DIRCEU AYRES
Sempre eu ouvia minha mãe dizer que cabeça desocupada é “OFICINA DO DIABO”. Portanto, sempre mantive minha cabeça bastante ocupada, pensando, criando, escrevendo, fazendo de tudo para me manter sempre laborioso. Sou uma espécie de Vate Improvisado que nas horas vagas faz alguns versos e como sou um pouco temperamental, procuro sempre calçar as Sandálias da Humildade. (nem que seja contra minha vontade). Tenho e devo confessar, uma grande dificuldade para lidar com pessoas que teimam em ser irredutível, incompreensíveis e teimosas. Pessoas que não aprenderam a se dar e nunca sequer aprenderam a amar. Pessoas que temem ser contrariadas e não se expõe ao contraditório, pois só elas tem razão. Se conservando longe das adversidades, sem querer ouvir nem o contraditório nem a contradita. Gente incrível que chega a pensar no absurdo pois se alguém lhe disser que vai emagrecer se cortar os cabelos, ela o fará, desde que este alguém seja de sua confiança pessoal, seu “Capacete de pensar” lhe dirá que está certa. Para continuar convivendo com essa gente, terei, de fazer um tremendo esforço para não acreditar em tudo que possa escutar e procurar acreditar só na metade de tudo que chegar a ver. Más mesmo assim, nunca farei como o canário que canta uma doce canção, uma belíssima melodia antes de ser comido pelo gato. Não é o meu jeito nem a minha “praia”, sempre fui de enfrentar tudo que me aparecia, então:
Lutarei, lutarei sempre, até a hora derradeira, pois o que fazemos por nós... Morre conosco. Sempre fui batalhador e vencedor, não seria agora que mudaria meu modo de ser. Continuarei essa luta insana não vou ficar como quem vive só por viver, não. Eu sou diferente e não me contento com “passeios a lua” minha cabeça gira a velocidade muito superior a quase todas às cabeças que eu conheço. Tenho de me acostumar ou dar um jeito de continuar vivendo com essa gente tão extravagante, desconcertante, difícil de entender, sem escala e sem diretriz. Parece que não se entendem e não querem entender ninguém. Más, sou teimoso e continuarei malhando nesse “ferro frio” até poder moldar alguma coisa boa, mesmo que não seja importante. Sem tentar é que as coisas ficam mesmo difíceis de acontecer, pois é sempre tentando que conseguimos alguma coisa que pretendemos, sem tentar não sai nada. É, sou diferente mesmo, com adversidades ou não, vou tentar seguir meu caminho e se com isso contrariar a algumas pessoas, elas serão contrariadas sim senhor. Mas não deixarei de tentar fazer ou concluir o que estou tentando ou fazendo, concluirei pois a vida continua e enquanto há vida há esperança. Vou me afortunar nessas estradas por vezes desconhecidas mas serei mesmo ditoso por mérito e com minha força de vontade, serei venturoso sim, com essa minha vontade de enfrentar a vida e suas dificuldades mas, não tenho do que temer, é uma obra de Afortalezamento e nada estou a temer da vida nem de ninguém.
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