DIRCEU AYRES
Mande-me essa “Anoréxa”
Que não come macarrão,
Que vou cuidar logo dessa
Que nem sequer come pão.
Desfilando todo dia,
Da doença não sabia;
Já tinha a Anorexia
E não se “ligava” não.
Anorexia é uma doença
Nas meninas com certeza
É quem produz a magreza
E não foge dessa crença.
Pois se torna uma doença
Por falta de esperteza
Acredite nessa crença,
Tenho a cura com certeza.
Eu sou muito caridoso
Com elas não se conversa
Mesmo sendo Anoréxa
Meu jeito é muito famoso
No mundo, em todo Universo
Eu não sei ficar medroso
Se me falam, desconverso
Prá não me achar cabuloso.
Anorexia dá magreza;
Essa doença é danação;
Se não cuida, com certeza
Vai morrer de inanição.
Eu vou cuidar muito dela,
Sua mãe fica sisuda,
Vou encher o corpo dela
Prá ficar toda carnuda.
Também vou encher os seios
Más seu Pai não vai gostar
E eu não tenho receio
Boa mulher vai ficar.
Sou mestre desta escultura
Seu corpinho eu vou mudar
Ficar bela e com altura,
Prá só a mim ela amar.
Um mestre como eu sou
Em tratando uma mulher
No seu corpo, sou Doutor;
Faço nova se eu quiser.
Trabalho com atenção
O corpo que examino,
Deixo uma perfeição
Depois serei seu menino.
Criarei uma Simbiose
Entre nos dois é preciso,
Nosso sangue tem osmose
Isso tem, eu não retiro.
Cuidarei bem de você
Você vai cuidar de mim
Ainda está prá nascer,
Quem te ame tanto assim.
Depois grande, forte, cheia;
Agora que tá parruda,
Olha o monte, olha a bunda,
Olha o corpo, se enleia,
Toda vez que está desnuda.
Essa mulher toda cheia
Tudo isso recebeu
É só seu não é de meia
Agradeça a quem te deu
Pois seu mestre é o Dirceu.
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