Existem no Brasil algumas coisas sem sentido nenhum. Ladrão famoso em alguns Paises e até mesmo no Brasil foi tema de romantismo ou sinônimo de audácia e coragem. Até boiola ou homossexual como o já famoso Madame Satã tinha o seu lado de lirismo. Mas no caso de termos um Político em foco, não fica nada bonito, mesmo porque o político quando mete a mão com proteção ou não, ele leva tudo e ainda quer mais. Um Deputado muito nosso conhecido, lá das bandas de Belém do Pará, useiro nesse tipo de coisa (já passou onze horas preso) segundo a Revista VEJA da semana de 18|04|07 nas páginas 50 e 51 ele deu um jeito como abrir uma janela de legalidade e consegui em seis meses certidões e tudo que se fazia necessário para transferir uma televisão (CANAL) de sua propriedade para outra firma que não devia nada, estava com o nome limpo na praça. A tal televisão ou a firma dele já devia mais de oitenta e dois milhões de reais (82.000.000.00) ao Governo federal e essa conversão levaria tirando por menos mais de três anos para se conseguir. A pergunta, é: E agora, cobra a quem?, Afirma abandonada e falida não será. Que falta de inteligência e até romantismo. Na França, mais precisamente em Paris no início dos anos novecentos surgiu um ladrão audacioso que sabia roubar. Ladrão de Casaca surgiu em 1907 com o titulo francês de: Arsène Lupin, gentleman-cambrioleur, ou seja Arsène Lupin, ladrão-cavalheiro. Surgiu por encomenda para a revista francesa "Je sais Tout": Pierre Lafitte, o editor daquela revista encomendou a Maurice Leblanc uma novela policial, cujo herói fosse para a França o que são para a Inglaterra, Sherlock Holmes (de Arthur Conan Doyle) e Raflles ao mesmo tempo. Nasceu assim Arsène Lupin, um personagem vivo, audacioso, impertinente, desafiando sem cessar o Inspetor Ganimard, arrastando corações atrás de si, zombando das posições conquistadas e ridicularizando os burgueses, socorrendo os fracos, Arsène Lupin é um Robin Hood da Belle Époque. Aqui no Brasil os ladrões principalmente se ligados a partidos Políticos, não socorrem nem fracos nem amigos, furtam só para si e sua família. Lupin tinha uma característica peculiar, avisava sempre a vitíma antes do roubo, mas independentemente dos esforços da polícia Lupin "adquiria" sempre o que queria. Nas palavras de Pierre Lazareff: "Um Robin Hood bem francês: não se leva muito a sério ; sua arma mais mortífera éra a inteligência e a engenhosidade; nào é um aristocrata que vive como anarquista, mas um anarquista que vive como aristocrata." Acredito que pessoas que roubam escorados em um mandato, em um amigo ou no poder Político, como fazem alguns Brasileiros que se elégem somente para dar o golpe, principalmente quando a Presidência precisa de votos do Congresso e negociam qualquer coisa e de qualquer geito. Um dia vai quebrar a cara, espero que bata com ela no chão se esbagaçe ou morra.
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