Dirceu Ayres
Os vasos sanguíneos que conduzem o sangue desde o coração aos órgãos chamam-se artérias. As artérias proporcionam nutrientes e oxigénio a todos os órgãos e tecidos do corpo, mas com a idade vão-se tornando mais duras e mais frágeis. Esta mudança afeta todas as pessoas com mais de 50 anos de idade, e denomina-se arteriosclerose. A arteriosclerose pode classificar-se patologicamente em três tipos, sendo o mais comum a aterosclerose. Ela manifesta-se quando o colesterol, um tipo de gordura, se acumula nas paredes das artérias, tornando-as mais estreitas, o que acaba por criar obstáculos ao fluxo sanguíneo. Com o tempo, o colesterol acumulado pode sair à superfície e formar coágulos, causando mais problemas circulatórios. A aterosclerose pode manifestar-se em todo o corpo, mas costuma ser mais grave em certas zonas, sendo especialmente vulneráveis as artérias carótidas, coronárias e as das pernas. A aterosclerose do pescoço ao cérebro pode provocar um derrame cerebral, enquanto que a aterosclerose da artéria coronária do coração pode levar a uma angina peitoral (dor forte no peito) e a um enfarte do miocárdio. A aterosclerose nas pernas causa dor devido à isquemia; se não for tratada, poderá obstruir todo o fluxo sanguíneo até que seja necessário efectual uma amputação. A isso se chama de arteriosclerose obliterante (ASO), que aparece principalmente em homens de idade entre os 50 e os 90 anos (90%). Neste caso, este tipo de arteriosclerose (aterosclerose) faz com que a gordura se acumule nas paredes dos vasos, causando o estreitamento das artérias e, com o tempo, interrompendo e obstruindo o fluxo sanguíneo para as pernas. Metade das pessoas afectadas por ASO também sofrem de um ou outro problema cardíaco. Uma em quatro pessoas também sofre de um estreitamento das artérias cervicais. As artérias das pernas são estremamente longas e estendem-se desde o umbigo aos dedos dos pés. Além disso, são duas: a esquerda e a direita. O seu grande comprimento leva a que as obstruções se possam manifestar em diversos lugares, o que a converte numa doença problemática. Há lugares nas artérias que fornecem sangue às pernas que são mais propensos aos coágulos, incluindo as três secções que iremos explicar de seguida. As artérias do corpo separam-se no umbigo em direcção à direita e em direcção à esquerda. Até ao ponto em que a perna se une com o corpo, são chamadas artérias ilíacas. As artérias das coxas chama-se artérias femurais e as dos joelhos para baixo chama-se artérias poplíteas (que acabam dividindo-se, por sua vez, em três vasos sanguíneo: artéria tibial anterior, artéria tibial posterior e artéria peroneal). Os lugares mais susceptíveis de obstrução são as artérias ilíacas (oclusão de tipo pélvica), as artérias femurais profundas (oclusão do tipo femural), e as artérias poplíteas (oclusão do tipo crural) Os vasos sanguíneos que conduzem o sangue desde o coração aos órgãos chamam-se artérias. As artérias proporcionam nutrientes e oxigénio a todos os órgãos e tecidos do corpo, mas com a idade vão-se tornando mais duras e mais frágeis. Esta mudança afeta todas as pessoas com mais de 50 anos de idade, e denomina-se arteriosclerose. A arteriosclerose pode classificar-se patologicamente em três tipos, sendo o mais comum a aterosclerose. Ela manifesta-se quando o colesterol, um tipo de gordura, se acumula nas paredes das artérias, tornando-as mais estreitas, o que acaba por criar obstáculos ao fluxo sanguíneo. Com o tempo, o colesterol acumulado pode sair à superfície e formar coágulos, causando mais problemas circulatórios. A aterosclerose pode manifestar-se em todo o corpo, mas costuma ser mais grave em certas zonas, sendo especialmente vulneráveis as artérias carótidas, coronárias e as das pernas. A aterosclerose do pescoço ao cérebro pode provocar um derrame cerebral, enquanto que a aterosclerose da artéria coronária do coração pode levar a uma angina peitoral (dor forte no peito) e a um enfarte do miocárdio. A aterosclerose nas pernas causa dor devido à isquemia; se não for tratada, poderá obstruir todo o fluxo sanguíneo até que seja necessário efectual uma amputação. A isso se chama de arteriosclerose obliterante (ASO), que aparece principalmente em homens de idade entre os 50 e os 90 anos (90%). Neste caso, este tipo de arteriosclerose (aterosclerose) faz com que a gordura se acumule nas paredes dos vasos, causando o estreitamento das artérias e, com o tempo, interrompendo e obstruindo o fluxo sanguíneo para as pernas. Metade das pessoas afectadas por ASO também sofrem de um ou outro problema cardíaco. Uma em quatro pessoas também sofre de um estreitamento das artérias cervicais. As artérias das pernas são estremamente longas e estendem-se desde o umbigo aos dedos dos pés. Além disso, são duas: a esquerda e a direita. O seu grande comprimento leva a que as obstruções se possam manifestar em diversos lugares, o que a converte numa doença problemática. Há lugares nas artérias que fornecem sangue às pernas que são mais propensos aos coágulos, incluindo as três secções que iremos explicar de seguida. As artérias do corpo separam-se no umbigo em direcção à direita e em direcção à esquerda. Até ao ponto em que a perna se une com o corpo, são chamadas artérias ilíacas. As artérias das coxas chama-se artérias femurais e as dos joelhos para baixo chama-se artérias poplíteas (que acabam dividindo-se, por sua vez, em três vasos sanguíneo: artéria tibial anterior, artéria tibial posterior e artéria peroneal). Os lugares mais susceptíveis de obstrução são as artérias ilíacas (oclusão de tipo pélvica), as artérias femurais profundas (oclusão do tipo femural), e as artérias poplíteas (oclusão do tipo crural)
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