Dirceu Ayres
Segundo esta matéria que é a manchete do jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira, nota-se que a permanência de Palocci torna-se impossível. Transcrevo a parte principal, com link. E chamo a atenção para um fato: o PT já está tratando de fazer crer que a crise originada por mais este escândalo é uma crise pessoal', só do Palocci e não do PT. Trata-se de uma deslavada mentira. O problema é e sempre foi o PT, o maior azar que já surgiu no Brasil. O PT é uma ferida aberta, pustulenta e que contamina a Nação.Palocci é apenas a ponta do iceberg.
São milhares de consultorias, ONGs, aparelhamento completo do Estado transformado numa imensa teta em que a petralhada mama sem qualquer pudor. Está na hora de abrir essa fantástica e horripilante caixa preta em que se transformou o governo do PT, esse permanente dreno que sustenta a roubalheira institucionalizada. Sem querer, a Folha de S. Paulo, normalmente dominada por uma redação de áulicos do lulo-petismo, acabou levantando a ponta do tapete vermelho. Há necessidade de uma devassa completa. O Brasil precisa ser passado a limpo! Precisa de uma assepsia total. E isto significa o afastamento do PT do poder para sempre! Leiam:Um novo revés sofrido pelo governo no Congresso agravou ontem a situação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, ampliando as dificuldades que ele encontra para se livrar da desconfiança em torno de seus negócios como consultor de empresas. Uma comissão da Câmara dos Deputados aprovou a convocação do ministro para explicar a atuação de sua consultoria, que faturou R$ 20 milhões no ano passado, quando Palocci exerceu o mandato de deputado federal e chefiou a campanha da presidente Dilma Rousseff. A convocação foi aprovada sem que o PT e outros partidos governistas se mobilizassem em defesa de Palocci. A base do governo só esboçou uma reação no fim do dia, quando o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP), anunciou a suspensão da convocação até terça-feira. Sinais das dificuldades do ministro apareceram em toda parte. Em conversas reservadas, Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ampliaram a pressão para que o chefe da Casa Civil rompa o silêncio e explique seus negócios em público. O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que faz parte da base do governo, avisou que na próxima semana a Comissão de Constituição e Justiça do Senado votará outro requerimento para que Palocci seja convocado a depor. Várias lideranças petistas procuraram se distanciar de Palocci nos últimos dias, cobrando explicações sobre seu enriquecimento e evitando assumir sua defesa em público. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, chegou a sugerir que ele deixe o cargo. O próprio Marco Maia fez cobranças ontem depois de anunciar que iria "congelar" a convocação do ministro por alguns dias. "O Palocci tem que se explicar", afirmou. O governo está trabalhando para evitar a paralisia provocada pelas suspeitas em torno do ministro, anunciando iniciativas como a privatização de três dos principais aeroportos do país e um novo plano de combate à miséria. Da Folha de S. Paulo desta quinta-feira -
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