sábado, 23 de julho de 2011

MAÇONARIA E PITÁGORAS.

  Dirceu Ayres          
                                  
Pitágoras, conhecido como um dos Pais da Maçonaria, e que viveu cerca de 530 anos a.C., Em Crotona, Cidade ao sul da antiga Itália magna Grécia. Foi realmente um maçom iniciado. E sobre Pitágoras, (voltamos ao dicionário de Joaquim Gervásio de Figueiredo) a página 394 de seu Dicionário Diz: Pitágoras foi levado cativo pelos soldados de Cambise na Babilônia onde na época existiam três religiões diferentes no alto Sacerdócio, e, ali adquiriu muitos conhecimentos ocultos. De lá, Pitágoras, trouxe grandes contribuições para o desenvolvimento da humanidade, em especial, a Matemática. Incluindo igualmente o famoso teorema: O QUADRADO DA HIPOTENUSA É IGUAL À SOMA DOS QUADRADOS DOS CATETOS. Um cálculo aplicado por todos os edificadores ao levantarem paredes formando ângulos retos entre si. E esse teorema representa ainda, um triângulo retângulo cujos catetos e hipotenusas estão na proporção aritmética de 3:4: 5, numerologia aplicada, constantemente, na simbologia Maçônica. Daí supor-se, com muita convicção, que na Maçonaria, reside a chave real de muitos enigmas da Humanidade. O Homem apesar de ler e ou saber sobre os ensinamentos desse ontem tão Histórico, profundamente misterioso e audaz, parou de estudar. È o marca passo da instabilidade, a regressão. Deveríamos reconhecer nossa voluntária ou involuntária regressão suicida. Tal reconhecimento nos fará evoluir em teses bem mais acendradamente firmes do que se propuseram realizar nossos Mestres no glorioso porem muito difícil início. SHIDART GAUTAMA o BUDA (iluminado em sânscrito) Disse “A Humanidade não vê as árvores porque a floresta empata”. O Abade Luiz Constant, conhecido pelo pseudônimo de ELIPHAS LEVÍ, foi genial: “OS ELEITOS SÃO OS QUE OUSAM; INFELÍZES DOS TÍMIDOS; SE QUISERES FALAR EM NOME DA INTELIGÊNCIA E DO AMOR, NÃO TE ESCUTARÃO. OS FARISEUS DE HOJE SÃO OS MESMOS DOS TEMPOS DE CAIFAZ”. “Deus disse: Faça-se a luz”!... Parece que está mandando que alguém faça. O que nos leva a crer que não se tratava de luz do sol, do dia, das estrelas, não!Era luz interior para que o homem se apercebesse da grandeza de um DEUS. Ou a grandeza de si mesmo. No aspecto concreto intelectual, um Maçom é uma mescla entre mestre espiritual, professor e Pai, tirando de cada um dos três os conceitos que os desacreditam. Do Sacerdote, a incompreensão; do Professor a falta de comunicação; do Pai a intransigência. Não é só importante que o Maçom traga uma mensagem. Importante sim, é a origem dessa mensagem. Não se define por dizer, “siga-me!” É preciso conhecer o caminho. Ser Maçom é um encargo que entidades superiores haverão de cristalizar sobre as suas obrigações e muitos atributos. Não vale dizer EU SOU. Nem sequer que os demais o digam ele é. Haverá que prová-lo por suas ações perante os demais e a sociedade, ajudar os fracos e oprimidos, os injustiçados e carentes de ajuda. Esse será sempre o Diploma, a contra senha, sua carteira de identidade. Haverá de ter a mão que cura, de ter estigmas físicos que o identifiquem, o olhar balsâmico que tranqüiliza em sua presença. Há de fazer as feras em cordeiros e os Homens esses pobres Homens que levam CAIM no instinto e ABEL no Mártir, ADÃO e EVA no pecado, Hão de se sentirem Deuses ante o Mestre Maçom e por seu beneplácito. O bom Maçom há de saber compartilhar seu sangue e sua carne, descobrir a Pedro antes que o negue perdoar o beijo de Judas e reter a mão que se oculta após atirar a primeira pedra. Há de ser homem, para compreender e perdoar à prostituta e cair três vezes quando a cruz de sua missão for mais pesada que suas próprias forças. Há de conhecer o pecado para saber perdoá-lo, o gozo carnal, para transmutá-lo em energia Divina. Precisa saber tudo para analisar com opinião abalizada. Saber que sublime a figura de DEUS, que se eleva de carpinteiro a Rei dos Reis, Porém magnânima a de BUDA, que abandona o SER REI para se tornar príncipe de mendigos. Se colocarem nas mãos o pó que se chama LICOPÓDIO, poderão submergi-las nas águas certo de que, ao tirá-las, estarão secas. Isto é o Maçom, que se submerge no pântano da vida, no barro fétido da coletividade humana e não se mancha. Más ao contrário, limpas o que toca. É um MIDAS alquímico que converte em ouro espiritual o chumbo da negatividade humana. Se voltarmos um pouco às páginas da história da Maçonaria, por certo encontraremos respostas para o tento transmitir. LEADBEATER - em seu livro; Pequena história da maçonaria, na página 65 explica a maneira misteriosa como era iniciado um profano na Maçonaria: “Durante a cerimônia estendia-se o candidato sobre uma cruz tornada oca para receber e suporta seu corpo. Seus braços eram ligeiramente com cordas, cujas extremidades ficavam soltas para caracterizar a natureza voluntária do sacrifício. O candidato entrava em transe, deixava o corpo físico e ingressava em plena consciência no plano astral. Seu corpo era descido a uma cova embaixo do templo num imenso sarcófago, onde durante três dias e três noites jazia no coração da terra. Durante a morte mista do corpo, o candidato passava por muitas experiências estranhas, e, pregava aos “espíritos na prisão”, aqueles que havendo deixado recentemente o corpo, pela morte, se achavam ainda tolhidos por paixões e desejos. Na manhã do quarto dia de seu sepultamento, o corpo do candidato era levantado de sua sepultura, e conservado ao ar livre, no lado oriental da grande Pirâmide, de sorte que os primeiros raios do sol nascente o despertassem de seu longo sono”. Más tarde, ainda, os pontos característicos destes quadros eram reproduzidos num sistema de cerimônia simbólicas, cuja procura principal chegou até nossos dias na cerimônia da iniciação Maçônica embora em alguma obediência, restem apenas, meros vestígios do processo original.

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