Dirceu Ayres
Amar sempre, Este raciocínio foi abolido junto com as fitas de VHS, o Sapoti, O abacate e algumas coisas que sabemos... Não existe mais ou existe muito pouco. Assim Como algumas dessas espécies entra em extinção, Como a tecnologia é suplantada, como a medicina avança rápido demais para quem não estuda o comportamento humano também se altera com o passar das décadas. O homem inventou o Teatro para seu lazer, Inventou a TV e colocou o Teatro em segundo plano O “Love it or leave it” acabou junto com os sonhos de igualdade. Inventou o Computador e já deixou de lado a TV. Agora a Raiva e o ódio é que estão ativos. Não há opção de ignorar quem você não gosta. Ninguém quer mais saber do “tira por menos” ou o deixa ‘pra lá.’ Em função deste acontecimento, a incapacidade de simplesmente ignorar os desafetos, o mundo passou a praticar o ódio como deveria praticar o amor da era “hippie”. O maior exemplo disso são as muitas comunidades do tipo “eu odeio” em sites de relacionamento. Claro que o ódio não é uma invenção moderna. Amor e ódio são tão antigos quanto o Tempo que estamos na face da terra. O que abala é que odiamos todas as pessoas que se tornam obstáculos em nossas vidas. Odiamos o cara na nossa frente na fila, odiamos a moça do tele marketing que liga no final de semana, ou nos feriados ou quando estamos em uma paquera, quando estamos tomando uma cervejinha no bar da esquina. O jornalista; que trabalha na TV dizendo bobagem, Também odiamos todos os motoristas que estão na nossa frente no trânsito impedindo nosso acesso ao próximo caminho que nos leva para casa. Sempre odiamos as mulheres que nos dão o “fora”, A cerveja que não está bem gelada, o mau cheiro do ambiente em que estamos Diabos quanto ódio, quanta raiva. Não é de se admirar que tanto ódio tenha gerado a maior onde de falta de auto-estima do mundo. Só se fala nisso. A auto-estima não é nada senão o velho amor-próprio com roupinha nova. E o que é a falta de amor-próprio senão a falta de capacidade de amar? Se não amamos nem a nós mesmos como vamos ser capazes de amar qualquer um a nossa volta?. Talvez o remédio seja mesmo amar e fazer amor adoidado e para não encher a cabeça de minhocas, terem um Deus como quer que vocês o concebam e se drogar. Aceite meu convite...Vamos amar. Mas o mundo não vai se curar de suas mazelas se não começarmos a praticar o amor novamente e o mais depressa possível. O amor ao próximo, a nós mesmos, amor à vida, amor ao mundo. Nem que pra isso tenhamos que criar academias de amor ou até Bolsa Amor (na moda) onde todos possam desenvolver este músculo-bomba tão simbólico e representativo da vida chamados coração. Lá, sim, vai ser um bom lugar pra malhar. Esse é meu convite, amar, amar e amar. Vamos bombear mais sangue para o cérebro, mais sangue para o corpo todo, mais adrenalina, ter disritmia amorosa, sentir o coração pulsando com mais força e mais pressa, aí talvez descubra que está amando. Se praticarem esse exercício nunca sofrerá do mal de Alzheimer nem desenvolverão um mal horroroso chamado de Lupos, uma espécie de “ALERGIA DE SI MESMO” doença desgraçada e sem cura, talvez porque nunca amou, ou ao contrário... Odiou.
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