segunda-feira, 12 de novembro de 2012

ASSALTOS, ASSASSINATOS E SEQUESTROS.


          

      Dirceu Ayres

“Quadrilha rende família e joga criança para fora de carro. Cinco pessoas - três menores - participaram do assalto. Menino de 7 anos dormia no banco traseiro.” Noticia no Jornal Estado de São Paulo.O que vai ser dos meninos no Rio de Janeiro?. O que vai ser daquela cidade? Espero que desta vez destaquem o papel dos policiais que evitaram o pior, que evitaram que a história de João Hélio se repetisse. E o que vão dizer aqueles que batem na surrada tecla de que a participação de menores nesse tipo de coisa é exceção. No Brasil, menor pode matar...Não dá nada. Nunca me cansarei de repetir duas coisas: a primeira é que sou a favor da pena de morte. A outra é que certas sociedades mudam suas leis temporariamente dependendo do tipo de crimes que se cometem ou da evolução. Quando as quadrilhas espalhavam o terror na Itália, seqüestrando vários empresários e, posteriormente, gente da classe média, o Parlamento passou a bloquear automaticamente os bens dos seqüestrados. Deu certo. Mas depois, os “rebeldes” passaram a matar. O ápice foi o assassinato de Aldo Moro, o primeiro-ministro. As quadrilhas, seqüestraram e mataram o sujeito. O que fez o Parlamento? Instaurou a pena de morte nesses casos. Pegaram o primeiro e mataram. O segundo, vala. O terceiro, caixão. E o que aconteceu? Quando eles viram que o Governo falou (ou agiu) grosso, os seqüestros acabaram. Logicamente acontecia como aqui: eles achavam que só iam matar, morrer nunca… Depois de umas cinco ou seis execuções dos senhores “revolucionários de classe média”, a coisa voltou ao normal. Ou seja, nada desse tipo de crime. Alguns anos se passaram e a Itália aboliu a pena de morte. Aqui no Brasil, no entanto, impera a poesia. Sempre disse: Não sou contra, sou a favor da pena de morte, mas também sou a favor da prisão perpétua. Ou, no mínimo, que o sujeito cumpra os 25, 30 anos aos quais foi condenado, sem esse romantismo de progressão de pena. Não é precisamente o que vemos todos os dias aqui no Brasil, até no pequeno Estado de Alagoas já existe seqüestro inclusive de altas Autoridades, veja-se o seqüestro do Presidente da Associação dos Magistrados e outro, do Genro de um Desembargador. Precisamos dar um freio de arrumação, uns apertos daqui, outros dali, mais que é preciso fazer alguma coisa, há, isso é. Não podemos deixar “correr frouxo” para não tomarem gosto e seqüestrar todos que eles quiserem. Tudo tem de ter um basta, um ponto final, um “end”., finito, chegou. Se não tomarmos conta da situação...Eles tomaram. Compete principalmente não só a Cidade do Rio de Janeiro ou São Paulo, como todas as cidades do Brasil, investir em segurança pública para proteger a população o Patrimônio das pessoas, como a preciosidade da vida. Temos de parar assassinos, e seqüestradores para a população ter mais um pouco de calma na vida. “Cabe ao Grande Criador do Universo perdoar os marginais (ou castigá-los) por seus crimes hediondos. Cabe ao Grupo de Operações Especiais da Polícia promover esse encontro”!.

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