sábado, 12 de fevereiro de 2011

LEMBREM-SE DOS 44 MILHÕES DE ELEITORES DO SERRA

                                      Dirceu Ayres
Serra tem razão, embora sacaneado pelos colonialistas da "Pátria Minas" (a turma do barão Aécio das Neves). Na coluna de Dora Kramer: Derrotado na eleição presidencial com um "até breve" que deixou adversários, correligionários e eleitores intrigados, José Serra ainda não definiu seu destino político - que, aliás, não depende só de sua vontade -, mas já resolveu pegar firme no ofício do contraditório. Começa por uma autocrítica partidária: acha que há "uma desproporção imensa" entre o que o PSDB está fazendo e o que deveria fazer. O partido se perde em combates internos referidos em eleições futuras, enquanto, na opinião dele, deveria estar preocupado em "dar uma resposta" aos quase 44 milhões de eleitores que optaram pela oposição em outubro último. "Não podemos deixar esse eleitorado sem representação. Precisamos convencer essas pessoas de que não jogaram seus votos fora. Quem votou em nós queria que ganhássemos, mas sabia que poderíamos perder. Logo, a oposição é tão legítima quanto o governo; expressa a vontade do eleitor e qualifica a democracia." Na concepção de Serra, isso só acontecerá se a oposição não se amedrontar, tiver posições claras, for ativa, não se omitir, resumindo: "Não jogar parada, de olho em 2014, esquecendo-se de que uma eleição presidencial não é um acontecimento de 45 dias de campanha, é resultado de quatro anos de atividades O deputado federal Efraim Filho (DEM-PB), defendeu em entrevista que o salário mínimo seja de R$ 600,00 em 2011. "Entendemos que um reajuste digno para o salário mínimo é uma forma de distribuir renda e fortalecer o mercado interno, aumentando o consumo, a produção e conseqüentemente gerando novos postos de trabalho", disse. O deputado afirmou ainda que pretenda lutar para que o percentual de reajuste seja o mesmo para os aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo, e assim evitar a defasagem salarial nesta classe “A humanidade vive nos tempos atuais um drama muito maior do que o da segunda guerra mundial, porque lá o inimigo era claro, agora não, o inimigo age sorrateiramente como um câncer dentro do corpo da sociedade ocidental.” Exatamente o que Hitler, Mussolini, Franco, Salazar, os generais argentinos, os generais brasileiros da ditadura, Plínio Salgado diziam no passado. E Olavo de Carvalho diz hoje Ontem, hoje e sempre, o discurso da direita, que serve às maiores violências e justificativa a toda truculência.

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