Dirceu Ayres
Precisamos observar que como diziam os antigos: (nem tudo que reluz é ouro), essa de achar que o que vemos está ou estaria certo, é muito duvidoso! Primeiro de tudo precisaremos saber que os nossos olhos estão sempre dentro das fantasias, das miragens e das alucinações, muito embora fazendo um teste nos classifiquem como normais, pois o ser humano ou não enxerga o que existe ou enxerga o que não existe, pois, vivem “vendo o ilusório” (ilusão) e isso não permite enxergar com precisão o real ou verdadeiro. Podemos observar que quando dormimos podemos enxergar quadros coloridos, cenas de várias situações, paisagens e muitas coisas que nem imaginávamos que existissem dentro de nós.Agora observem como podemos ser enganados pelos nossos próprios olhos: Se pegarmos uma folha de papel em branco e a dobrarmos no meio, ao abri-la de novo deixando cair uma gota de tinta na marca da dobra, e fechando novamente de forma que a tinta se espalhe, formando uma figura irregular, quando voltarmos a abrir-la terá tão somente uma mancha ou um borrão. No entanto, se mostrarmos a mesma mancha a outras pessoas veremos que cada pessoa enxerga de uma forma muito diferente: O TEMEROSO verá Monstros, O GUERREIRO verá instrumentos bélicos: O ERÓTICO verá cenas de orgias, e assim por diante. Cada pessoa põe no que vê parte de seus desejos inconsciente. Essas são provas que tem sido realizada ao longo dos tempos: Os Turcos se utilizam da borra do café para ler o futuro e os próximos acontecimentos na vida deles ou mesmo do mundo, os Dervixes colocam tinta na palma da mão fazendo-a fechar e abrindo-a de novo com a mesma finalidade dos Turcos. Já no Ocidente e em outras partes do mundo cada um faz de seu jeito. No Ocidente esses testes deram origem ao mais célebre teste usado hoje em Psicoterapia, e isso hoje tem o nome de seu autor – RORSCHACH. È de se perguntar! Que olhos serão esses? Olhos do pensamento?. Não, nada disso, os Neurologistas afirmam que quando sonhamos nossos olhos físicos, nossos globos oculares, convergem-se no que se denomina de estrabismo interno (fenômeno igual acontece quando uma pessoa é hipnotizada), na procura de nosso terceiro olho ou chacra de energia frontal, localizado no centro da fronte. Sabemos que é tão certo que enxergamos de olhos fechados, quanto às vezes que não enxergamos com os mesmos olhos abertos. Lembrem-se das esposas ou namoradas que ficaram duas horas no cabeleireiro e não notamos a diferença do penteado ou mesmo a troca de um bonito vestido e acabamos por gerar uma boa confusão com a parceira. Pensemos que se nossos olhos podem nos enganar e que basta às vezes, uma sombra ou uma tonalidade diferente de luz para que vejamos as coisas deformadas. Em verdade o que mais precisamos é de orientação para chegarmos a nossa verdadeira concentração e podermos praticar a meditação que sem orientação chega a nos parecer que está desfigurada. (Aleluia)
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