segunda-feira, 14 de março de 2011

ARRANJOU PARA ACONTECER O COCHILO

Dirceu Ayres
Um cochilo fatal da oposição deixou passar na Câmara uma sutil malandragem dos setores esquerdistas comprometidos com o politicamente correto e sua contumaz complacência com os bandoleiros. Em resumo: a recente mudança da Lei de Crimes Hediondos, votada às pressas no Congresso Nacional como resposta ao clamor popular por mais segurança e endurecimento da legislação penal, aprovou uma antiga reivindicação do esquerdismo inconseqüente e nefasto com a retirada da proibição da concessão de liberdade provisória para acusados por esses crimes, dos quais a execução macabra do menino João Hélio é o exemplo mais candente. O texto, aprovado na Câmara e no Senado, restituiu legalmente ao acusado de crime hediondo o direito de esperar o julgamento em liberdade. O texto da Folha, assinado pelo jornalista Gilmar Penteado – pasmem – diz textualmente no lead da matéria que os parlamentares aprovaram sem perceber “uma antiga reivindicação de setores mais progressistas...”.Entenderam? É progressista quem defende facilidades e os direitos humanos para um bando de meliantes e assassinos. Aluízio Amorim pergunta: “Eu queria saber onde é que esse Penteado estudou jornalismo e como conseguiu se formar. Suponho que seja uma dessas escolinhas de araque onde professores teleguiados por alguma instituição Políticas os transformam para acreditarem que salas de aula é palanque para a difusão de ideologia, promovendo a lavagem cerebral dos estudantes é o que seria o correto”?. Em Congresso de Jornalistas em São Paulo o Ex. ministro Márcio Thomas Bastos não se furtou em formular comentário a respeito das leis que dispõem sobre a aplicação das penas no Brasil. Evidenciou, entretanto, que continua laborando em equívoco, quando alude à possibilidade de “restauração” de criminosos. Além de defender penas “alternativas” para os crimes considerados “menos lesivos” também emitiu o seu juízo sobre os jovens infratores, como os meliantes que andam a praticar tantos crimes nas ruas do Rio de Janeiro e pelo Brasil todo. Para esses jovens delinqüentes o EX-MINISTRO também defendeu aplicação de “penas alternativas” e argumentou que “o sistema penitenciário no mundo inteiro acaba muito mais corrompendo do que restaurando o jovem”. Ora, Dr. Márcio Thomas Bastos, bestas assassinas não tem qualquer possibilidade de “restauração”. E é justamente por isso que a população brasileira já se manifestou a favor da adoção da pena de morte, por entender que, embora a pena capital não contribua para elidir a criminalidade, tira o infeliz de circulação. Portanto, o grito de guerra da Nação é: "FOGO NOS BOTOCUDOS!"

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