domingo, 27 de fevereiro de 2011

LITERATURA, PORTUGUESA.



É bem difícil de escrever                       DIRCEU AYRES
Se não souber Literatura
Mesmo tendo compostura
Veja bem o que fazer.


Professor tem de estudar
Conhecimentos gerais,
Não tendo, não satisfaz
Pos, vergonha vai passar.


Veja o exemplo; aqui tem!
Professora Paraibana,
Não é nem Alagoana
Má inteligente é também.


Gerada Medeiros Nóbrega
Aqui está prá ensinar
Onde o assento botar
E falar para não crocitar.


         DIZ ELA:
“Colocar acento em coco
É um erro bem danado!
Principalmente no fim
Se o acento é colocado
Pois ninguém está maluco
de beber cocô gelado”.


Se você é interessado
De aprender uma lição
Deixe o orgulho, dê a mão!
Para ser recompensado.


*RUBENIO MARCELO*
”Está com mais de cem anos
A nossa Literatura
De Cordel, que no Brasil
Já é parte da Cultura;
Seu legado traz renovo
À alma do nosso povo,
Qual chama ardente e pura”!


”Está vivinho da silva
O nosso belo Cordel;
Já é tema de mestrado,
Estudado com laurel;
Cada dia, aumentam mais
Os prestígios triunfais
Do cantador-menestrel”!


”Cordel é luz, é paixão,
É uma réstia de paz!
É esta grande alegria,
Magia de encanto assaz;
Cordel é flama-canção
Que brota do coração
E flui em tons divinais”...


”Tem um luso parentesco
Este canto popular.
A Escola Gil Vicente
Ficou famosa além-mar;
Dela cito Afonso Álvares
Com o Ribeiro Tavares
E o cego Baltasar”.


”Aqui, no nosso país,
Os primeiros cordelistas
Foram Leandro de Barros
E o Francisco Batista;
Também devo ressaltar
O Silvino Pirauá,
Que foi também grande artista”.

”Cordel, folheto ou romance:

Popular Literatura!
Comunicação de massa
Que até hoje fulgura;
Páginas em parcos papéis;
E as capas, artes fiéis:
Clichês ou xilogravuras”.


COCÔ GELADO


“ANORÉXA”










                                                                          
                                             DIRCEU AYRES
Mande-me essa “Anoréxa”
Que não come macarrão,
Que vou cuidar logo dessa
Que nem sequer come pão.
Desfilando todo dia,
Da doença não sabia;
Já tinha a Anorexia
E não se “ligava” não.


Anorexia é uma doença
Nas meninas com certeza
É quem produz a magreza
E não foge dessa crença.
Pois se torna uma doença
Por falta de esperteza
Acredite nessa crença,
Tenho a cura com certeza.


Eu sou muito caridoso
Com elas não se conversa
Mesmo sendo Anoréxa
Meu jeito é muito famoso
No mundo, em todo Universo
Eu não sei ficar medroso
Se me falam, desconverso
Prá não me achar cabuloso.


Anorexia dá magreza;
Essa doença é danação;
Se não cuida, com certeza
Vai morrer de inanição.
Eu vou cuidar muito dela,
Sua mãe fica sisuda,
Vou encher o corpo dela
Prá ficar toda carnuda.


Também vou encher os seios
Más seu Pai não vai gostar
E eu não tenho receio
Boa mulher vai ficar.
Sou mestre desta escultura
Seu corpinho eu vou mudar
Ficar bela e com altura,
Prá só a mim ela amar.


Um mestre como eu sou
Em tratando uma mulher
No seu corpo, sou Doutor;
Faço nova se eu quiser.
Trabalho com atenção
O corpo que examino,
Deixo uma perfeição
Depois serei seu menino.


Criarei uma Simbiose
Entre nos dois é preciso,
Nosso sangue tem osmose
Isso tem, eu não retiro.
Cuidarei bem de você
Você vai cuidar de mim
Ainda está prá nascer,
Quem te ame tanto assim.

Depois grande, forte, cheia;
Agora que tá parruda,
Olha o monte, olha a bunda,
Olha o corpo, se enleia,
Toda vez que está desnuda.
Essa mulher toda cheia
Tudo isso recebeu
É só seu não é de meia
Agradeça a quem te deu
Pois seu mestre é o Dirceu.