quinta-feira, 29 de março de 2012

PM descobre plano para seqüestrar apresentador de TV

                  
    Dirceu Ayres


Policiais civis investigam o caso e tentam localizar os suspeitos envolvidos na ação SÃO PAULO - A Polícia Militar descobriu o que pode ser um plano de bandidos para seqüestrar o apresentador da TV Bandeirantes José Luiz Datena. Os criminosos queriam pegá-lo entre as 20h30 e 22 horas desta quarta-feira, 28, depois de ele apresentar seu programa Brasil Urgente. Para tanto preparavam uma emboscada na Rodovia Castelo Branco - Datena tem uma casa em Tamboré, na Grande São Paulo, e devia passar pela estrada. Emboscada seria na Rodovia Castelo Branco Os policiais do Serviço reservado da PM obtiveram os nomes de dois dos supostos envolvidos no plano - Wagner e Nélson. Eles usaram uma motocicleta Suzuki preta e um Ágile preto, com placas de Belém (PA), que foi roubado no dia 19 de março. Datena foi avisado durante a manhã por uma coronel da PM, que deixou um recado em seu telefone celular. O apresentador decidiu mudar seu hábitos. Assim como seus familiares. Policiais civis estão investigando o caso tentando localizar os suspeitos de envolvimento no plano. A polícia não sabe ainda o que motivaria os seqüestradores, mas desconfia que o objetivo seria a obtenção de resgate ou alguma chantagem contra a rede de televisão como a praticada no seqüestro do repórter Guilherme Portanova, praticado em 2006 por integrantes do primeiro Comando da Capital (PCC) para obrigar a TV Globo a exibir um vídeo com mensagens da facção criminosa. O Estado de S. Paulo. Comerciante é feito refém em estacionamento de hipermercado na zona sul Três bandidos, um deles adolescente, de 16 anos, foram detidos quando preparavam-se para sacar dinheiro da vítima SÃO PAULO - Três assaltantes, entre eles um adolescente de 16 anos, foram detidos, às 22h15 de terça-feira, 27, quando mantinham refém um comerciante, de 31 anos, no estacionamento da loja do hipermercado Extra localizada na Avenida Senador Teotônio Vilela, em Cidade Dutra, zona sul da capital paulista. Armados com um revólver calibre 38, os criminosos abordaram, por volta das 21 horas, o comerciante, dono de uma loja de motos, quando a vítima deixava uma academia de ginástica na Avenida Atlântica, região de Interlagos, bairro vizinho, em um Hyundai Santa Fé. PMs da 1ª Companhia do 27º Batalhão, acionados pelo 190, que havia recebido o alerta de uma testemunha, começaram a realizar buscas na região e resolveram entrar no estacionamento do hipermercado, onde encontraram o Hyundai, no qual estavam um dos bandidos e o comerciante sob a mira do revólver. Os outros dois sequestradores, no momento em que foram detidos, entravam na loja em posse dos cartões bancários da vítima. A intenção era sacar dinheiro dos caixas eletrônicos e realizar compras. Foram presos: Ernani de Jesus Aciole, de 23 anos, Diego Henrique, 21, que já tem passagem pela polícia por roubo, e o adolescente que, segundo a polícia, já esteve internado na Fundação Casa (antiga Febem) após ser pego também em um roubo. Segundo os policiais, os bandidos, ainda no estacionamento do hipermercado, chegaram a dominar o motorista de um Renault Clio, mas, como verificaram que a vítima estava desprovida de cartões, resolveram liberá-la. O caso foi registrado no 85º Distrito Policial, do Jardim Mirna, onde Ernani e Diego foram autuados em flagrante por roubo com retenção de vítima e porte ilegal de arma.

Marta manda dizer que Lula não elege Haddad e só ela pode salvar o criador do kit gay.

                     

    Dirceu Ayres

Quem não conhece Marta Suplicy que a compre. O que ela está dizendo é que quer mandar sozinha na campanha de Haddad, sem a interferência nem mesmo de Lula, que a descartou quando tinha 30% das intenções de voto, trocando-a por um desconhecido que não sai dos 3%. Toda a agressividade de Marta significa: só entro nesta canoa se mandar sozinha. E se me buscarem carregada nos ombros. Enquanto o PT tenta administrar uma crise interna sobre a coordenação da campanha do ex-ministro Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo e dirigentes já externam a preocupação com as dificuldades para o nome do petista decolar, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), indignada com as pressões do Palácio do Planalto e da cúpula para socorrer o candidato, escancarou na última quarta-feira, 28, a insatisfação com a estratégia de seu partido. "Haddad tem que gastar sola de sapato", disse a senadora ao Estado. "Além disso, as alianças farão diferença. O restante é conhecer os problemas da cidade e conquistar a militância. Ninguém pode substituir e nem fazer isso pelo candidato." Marta fez o comentário ao saber que o governo e o PT farão uma força-tarefa para pressioná-la a entrar na campanha e auxiliar Haddad, principalmente na periferia, conforme revelou o Estado na última quarta. Ministros conhecidos em São Paulo, como o titular da Educação, Aloizio Mercadante - que concorreu ao governo paulista em 2010 -, e o da Saúde, Alexandre Padilha, também serão escalados para agendas. Depois de ter sido obrigada a desistir da disputa na capital paulista, Marta avaliou que o PT erra novamente ao lhe cobrar ajuda agora, quando deveria procurar aliados, e alfinetou o candidato. "Não se turbina uma candidatura com desespero, pressões e constrangimento", escreveu a senadora no Twitter. Sem esconder a mágoa por ter sido excluída da disputa bem antes da entrada do ex-governador José Serra (PSDB) no páreo, a ex-prefeita de São Paulo (2001 a 2004) usou o microblog para dar o seu recado, abrindo uma crise no PT. Enquanto Marta tuitava e esbravejava contra o PT, Haddad, em entrevista a uma rádio da capital, elogiava a gestão da petista e dizia que foi uma honra trabalhar ao lado dela - ele foi chefe de gabinete da Secretaria de Finanças na gestão da ex-prefeita. "A tese de que qualquer candidato do PT tem assegurados 30% do eleitorado não é totalmente verdadeira. O desafio principal do momento é o de convencimento e costura do mais amplo leque de forças, que seja capaz de derrotar o PSDB em São Paulo", insistiu Marta no Twitter. Desde 2000, os candidatos majoritários do PT à Prefeitura tiveram votação de pelo menos 30% - incluindo, além de Marta, José Genoino e Mercadante.
A reação de Marta foi uma resposta a declarações do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para quem a campanha em São Paulo não pode apostar todas as fichas na presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Carvalho disse ainda que é preciso "colar" Haddad na militância. "O Lula é um ator muito importante eleitoralmente, mas não dá para jogar nas costas dele toda a nossa campanha em todo lugar do Brasil", reiterou o ministro ontem, que passou a tarde com Lula em São Bernardo do Campo, após a notícia de que o tumor do petista foi extirpado (leia abaixo). Segundo o ministro, Lula lhe disse que participará moderadamente de campanhas. "Ele quer contribuir moderadamente. Ele sabe que o estado de saúde dele não recomenda sair fazendo comícios em tudo que é lugar. E acrescentou: "Precisamos tomar cuidado porque o Haddad não é o centro da vida do Lula. É “uma coisa importante, mas nós comentamos isso: a militância historicamente precisa entrar na campanha para dar peso”. Carvalho insiste: a campanha em SP não pode se resumir a Lula. O presidente do PT na capital paulista e coordenador da campanha de Haddad, vereador Antonio Donato, disse ontem que é impossível fazer a candidatura decolar neste momento. "Não tem milagre agora. "Haddad vai crescer em agosto, antes é difícil, porque não tem mídia de massa. Então não tem desespero." Para o deputado José di Filippi Jr. (PT-SP), que recusou convite para ser tesoureiro de Haddad, "a campanha é televisão e muito corpo a corpo" e "o crescimento é uma questão de tempo". (Estadão)

Nem CNJ entende caixa-preta de salários em tribunal do Rio

               
    Dirceu Ayres


Escassez de dados e excesso de ‘vantagens eventuais’ na folha de pagamentos faz conselho retomar inspeção em abril RIO - Nem o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) consegue entender a folha salarial do Judiciário fluminense. A escassez de dados sobre pagamentos feitos a juízes, desembargadores e serventuários fará com que a Corregedoria do CNJ retome em abril a inspeção que está em andamento em unidades judiciárias e administrativas da Justiça comum estadual. As informações dadas até agora pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) são consideradas insuficientes. O volume de recursos pagos a magistrados e servidores a título de "vantagens eventuais" e outros benefícios fazem com que sejam registrados contracheques que vão de R$ 40 mil a R$ 150 mil. A falta de informações sobre os motivos de pagamentos extras, a metodologia usada para os desembolsos e os prazos para a quitação de parcelas de eventuais direitos são alguns dos pontos que levaram o CNJ a decidir voltar ao fórum. Dados cruzados. Com a compilação de dados salariais, que reunirá valores desde 2008, auditores da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União vão avaliar a evolução patrimonial de magistrados e funcionários. Se houver inconsistências ou suspeitas de desvio, o cruzamento de dados poderá ser estendido a familiares dos servidores. O site do TJ-RJ divulga valores de salários, mas não cita nomes. Levantamento do Estado na folha de janeiro mostra que o valor médio pago aos desembargadores foi de R$ 56.936,75. Entre os juízes de 1.ª instância, a média de salário foi de R$ 41.458,24. No total, a despesa com salários e vantagens foi de R$ 37,17 milhões. Segundo o levantamento, sete desembargadores receberam salários acima de R$ 100 mil. O maior vencimento foi de R$ 152,9 mil. Entre os juízes de 1.ª instância, dez receberam mais de R$ 100 mil - o maior valor foi de R$ 180,2 mil. Em comparação aos R$ 26.723,13 de salário-base dos ministros do STF, que é o teto do funcionalismo público, 162 de 180 desembargadores receberam valores superiores. Na 1.ª instância, 512 dos 645 juízes receberam acima do teto. Equipe da corregedora Eliana Calmon que realiza a inspeção no TJ-RJ, que conta com oito juízes e 12 funcionários, está instalada no prédio principal do fórum. "Todas as informações solicitadas estão sendo prestadas em tempo recorde", informou, em nota, o presidente do TJ-RJ, Manoel Alberto Rebêlo dos Santos. "Caso o CNJ queira retornar, continuará sendo muito bem-vindo", disse a nota do TJ-RJ. Alfredo Junqueira - O Estado de S. Paulo

Demóstenes será condenado à morte política por adversários e eleitores.

                  

     Dirceu Ayres

As mais recentes denúncias contra o senador do Democratas Demóstenes Torres provocaram uma reação diferente entre seus pares no Congresso. Alguns Senadores que antes defendiam o parlamentar, agora cobram uma investigação para esclarecer a ligação dele com o homem preso como chefe de uma quadrilha de jogo ilegal. O senador chegou a se defender em uma rede social da internet: "Não faço parte nem compactuo com qualquer esquema ilícito, não integro organização ilegal nem componho algo do gênero". Tá legal! Eu aceito o argumento. Demóstenes Torres não está integrado a nenhuma organização ilegal. Mas não poderia dizer que não compõe "algo do gênero", até porque o Senado, assim como a Câmara dos Deputados, não são exatamente casas de freiras e castos. Eu aqui fico a indagar: Já imaginaram se o governo, através de seus organismos repressivos e de informação tivessem o mesmo esmero, demonstrado na busca de indícios contra Demóstenes, na procura de indícios contra os demais senadores? Dizem que não ficaria um para compor o grupo dos justos e puros! São, em sua maioria, raposas políticas que não abrem mão de um bom galinheiro para se fartarem. Demóstenes que se mostrava tanto combativo, vê-se numa condição muito difícil. Se fosse do PT até teria uma folga. Duvido que a Globo fizesse tanto barulho! Além disso teria proteção de todos os lados e de importantes membros de todos os poderes constituídos, mesmo que, para fazer charminho, algum político do governo ou da base aliada ( dizem "alugada") fizesse aqui e ali uma ameaça velada, em público, só para "constar". Todos lembramos Renan. Até hoje ninguém conseguiu entender o porquê de um empreiteiro pagar a pensão de uma sua filha fora do casamento. Se ele alegou que aquele assim fazia a seu pedido ( era um amigo comum, afirmou) também não provou como entregava tanta grana ao tal empreiteiro para repassá-la a ex amante. Isto sem falar em Sarney, Ministros indicados por Dilma, Lula e outros políticos não tão "republicanos". Muitos erros ( que podem ser qualificados como falta de decoro parlamentar ) foram cometidos e perdoados ou esquecidos. Mas o do Senador do democratas não será. A comunistada já está fazendo barulho ( esta é a sua especialidade) e o governo adoraria calar o único dos senadores de oposição que peitava o desgoverno pródigo em factóides, mentiras e "otras coisitas mas"... Demóstenes tem que esclarecer o episódio. Se culpado deverá ter vergonha e, ao contrário dos demais governistas e aliados metidos em "coisas" muito semelhantes, se conscientizar que mesmo que não seja condenado pelo Congresso ou pela Justiça, já o foi pelo eleitorado que hoje se sente traído pelos seus imperdoáveis "deslizes" e amizades. Quem com porcos se mistura... BLOG DO MARIO FORTES. Gravações ligam mais dinheiro a Demóstenes. Cachoeira e integrantes de esquema de caça-níqueis citam nome do senador 6 vezes, relacionando-o a valores como 'um milhão e quinhentos' e 'três e cem' Novos grampos da Polícia Federal evidenciam ligações do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) com o grupo acusado de chefiar a máfia dos caça-níqueis em Goiás. O nome do parlamentar é citado em conversas gravadas durante a Operação Monte Carlo, nas quais o empresário de jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, se refere a quantias milionárias. As gravações, reveladas ontem pelo Jornal Nacional, da TV Globo, seriam do início de 2011 e mostram Cachoeira, apontado pela PF como chefe da organização criminosa, conversando com dois integrantes do grupo sobre a contabilidade do esquema. Nas conversas, o contador Geovani Pereira da Silva, que seria o responsável pela administração financeira da quadrilha e está foragido, e Cláudio Dias de Abreu, apontado pela PF como sócio de Cachoeira em vários negócios, querem usar "um milhão" para pagar contas. Numa das gravações, Cachoeira pergunta a Abreu quanto dinheiro reteve. Ouve a seguinte resposta: "Um milhão do Demóstenes". Referindo-se a Demóstenes, Cachoeira cita valores e calcula: "Um milhão e quinhentos, mais seiscentos, que dariam dois e cem". Ele cita mais um milhão, que Cachoeira diz ao sócio ter pedido para segurar. Ao fim, fecha a conta em "três e cem". Cláudio discorda e, usando a expressão "este do Demóstenes", diz que já tinha sido mostrado a ele e que Cachoeira vinha segurando (o dinheiro) desde que o senador ganhou a eleição. O nome do parlamentar aparece seis vezes nas conversas. Os diálogos integram o material remetido pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ao Supremo Tribunal Federal, que decidirá sobre a abertura de inquérito para apurar o envolvimento do senador em crimes. A Operação Monte Carlo, deflagrada em 29 de fevereiro, resultou na prisão de dezenas de pessoas, além de Cachoeira, por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, evasão de divisas e violação de sigilo profissional, além da exploração de jogo de azar. O Ministério Público Federal denunciou 81 pessoas à Justiça, entre elas os delegados federais Fernando Byron e Deuselino Valadares, acusados de receber propina para vazar dados de investigações ao grupo. Seis delegados da Polícia Civil de Goiás, 1 policial rodoviário federal e 27 policiais militares goianos também participariam do esquema. BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

REINALDO PERDE A PACIENCIA- E NOS TAMBÉM- CHEGA!!! BASTA DE MENTIRAS!

                      
      Dirceu Ayres


Para variar, Lula fala o que lhe dá na telha e obscurece a verdade com desfaçatez impressionante. Ele próprio, a rigor, não tem “direito” de falar essas coisas. Está fazendo campanha com dinheiro público, o valente. Dado que Lula se considera inventor e monopolista das obras sociais, quem será “a candidata” — !!! — que encarna a continuidade? Tenham paciência! Quanto a ele não se aposentar, quem acreditou que se aposentaria? Quem acreditou que vai ficar de boca fechada, pouco importa quem o suceda, Serra ou Dilma? Se for a petista, comparecerá ao debate para justificar as suas (dela) ações sempre que isso for necessário; se for o tucano, estará insuflando o partido a inviabilizar o governo do outro. É o que sempre fez nos governos alheios. Ou citem uma só vez em que ele e seu partido apresentaram uma crítica afirmativa ao governo alheio. Nunca! Sempre o “não” inegociável — quiçá a sabotagem. É possível que Lula se abolete por um tempo em algum órgão multilateral e fique mandando recados ao Brasil, que aqui chegarão como intervenções de um deus ex machina. No que respeita à suposta diferença de comportamento entre o governo anterior e o atual nas crises, só mesmo a trapaça intelectual para justificar a afirmação de Lula. Fica parecendo que os outros não queriam investir por alguma perversidade. As diferenças pontuais têm história. É preciso ver como foi o período antecedente de cada uma das crises. Até que viesse a mais recente, o mundo viveu um período inédito de expansão. E o Brasil só pôde participar da festa porque estava relativamente arrumado — e estava APESAR DO PT, não POR CAUSA DO PT. Quantas pessoas partilharão disso que é verdade demonstrável? O que o “povão” tem a dizer a respeito? Não me importa. Escrevo porque é verdade, não porque esteja em busca de seguidores. Não sou político. E vou continuar.

Militares vão reagir a provocações.

                             

      Dirceu Ayres

O general aposentado Marco Antonio Felício da Silva, autor do manifesto assinado pelos militares da reserva contra a Comissão da Verdade, chamou nesta quarta-feira de "terrorismo" as manifestações promovidas contra ex-militares e agentes da ditadura (1964-1985). Ele disse que haverá reações se militares forem molestados na reunião desta quinta-feira do Clube Militar, no Rio, em homenagem ao aniversário do movimento que implantou a ditadura em 31 de março de 1964. "Esse pessoal está sendo convocado pela internet para fazer arruaça em frente ao Clube Militar. E na medida que os oficiais passarem, serão molestados. Logicamente, ninguém vai aceitar qualquer molestamento sem reação. Foram tomadas várias medidas de segurança e nós vamos para lá em massa e ver o que vai acontecer", disse Silva à Folha, aos o lançamento em São Paulo do livro "Médici - A Verdadeira História", de Agnaldo Del Nero Augusto. Silva, 74, chamou de "esculhambação" os atos realizados pelo país, na semana de aniversário do golpe, com protestos e pichações em frente a casas e locais de trabalho de supostos ex-torturadores. "São atitudes antidemocráticas, de intimidação, terrorismo. É um terrorismo seletivo e indiscriminado. É seletivo por focar em determinadas pessoas. E é indiscriminado no caso do Clube Militar", afirmou. Terrorismo era a expressão usada pelo regime militar para se referir às ações de guerrilha dos militantes de esquerda durante o regime militar. O militar aposentado questionou ainda como é definido pelos manifestantes quem praticou tortura. "Quem é o torturador da época? Que provas eles têm disso? Quando eles foram presos, todos eles saíam da cadeia sem ser molestados, mas dizendo que tinham sido torturados barbaramente", disse. (Folha Poder)

PT ACABA COM APOSENTADORIA INTEGRAL DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO. SE FOSSE PROJETO DE FHC SERIA ACUSADO DE 'NEOLIBERAL'.

                       
     Dirceu Ayres

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira a criação da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal. O projeto passou por votação simbólica e agora segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff. O texto já havia sido aprovado pela Câmara no fim de fevereiro. O novo regime será aplicado apenas aos servidores que assumirem seus cargos a partir da publicação da lei. Atualmente, os funcionários podem se aposentar como o salário integral. Caso a nova lei seja sancionada, para receber acima do teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) – hoje em 3.916 reais – será preciso contribuir para um fundo adicional, até o limite de 8,5% da parcela do salário que exceder o limite do RGPS. Os recursos da Funpresp serão administrados por uma entidade fechada de previdência complementar, com regime de direito privado e natureza pública. Hoje, os funcionários públicos têm direito a aposentadoria integral desde que, durante a atividade, contribuam com 11% sobre o salário. Nessa conta, a União entra com 22%. A fórmula básica será mantida após o Funpresp entrar em vigor, mas dará direito apenas a uma aposentadoria limitada ao teto do RGPS. Os servidores não serão obrigados a contribuir para o Funpresp, mas terão que fazê-lo se quiserem receber acima do limite. O governo alega que o modelo atual tem alimentado o déficit da Previdência, que chegou a 60 bilhões de reais no ano passado. O regime dos servidores públicos é hoje equivalente a cerca de dois terços desse prejuízo, o que penaliza os demais trabalhadores. Parlamentares da oposição não tentaram impedir a votação da proposta, mas ressaltaram a mudança de postura do PT: durante o governo Fernando Henrique Cardoso, o partido demonizou iniciativas semelhantes do Executivo. Do site da revista Veja MEU COMENTÁRIO: Neste caso o governo petralha agiu certo. Agora já imaginaram se esse projeto fosse proposto no tempo de FHC? Os petralhas invadiam o Congresso, quebrariam tudo, convocariam uma greve e acusariam o projeto de burguês e neoliberal.