sexta-feira, 6 de abril de 2012

CHÁVEZ DEVE VIR MESMO AO BRASIL PARA TRATAR DO CÂNCER NO HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS EM SÃO PAULO. ESTADO DE SAÚDE DO CAUDILHO É DELICADO!


      Dirceu Ayres

Chávez sob efeito de esteróides. Quem acompanha este pequeno blog independente e que não está alojado em nenhum portal da grande mídia está sabendo de antemão o que ocorre de mais importante no noticiário político, seja no tocante aos fatos noticiosos, mas, sobretudo, nas análises e comentários que ao mesmo tempo ajudam a ensinar os mais jovens profissionais como se faz - sem qualquer modéstia - um jornalismo que tenta estar mais próximo da verdade. Os que me lêem diariamente sabem disso, já que podem estabelecer uma comparação com os grandes portais e blogões neles alojados. Nos últimos meses o blog tem recebido através do Twitter - @BlogdoAmorim - dezenas de seguidores. Dos quase 4 mil acessos registrados nesta quinta-feira (número modesto, mas relevante para um blog independente) vieram de honrados leitores da Venezuela, justamente porque tenho conseguido transmitir informações que a própria imprensa venezuelana teme publicar em razão da perseguição do governo de Hugo Chávez contra os jornalistas. Exceção feita ao jornalista Nelson Bocaranda, que no entanto, seguidamente tem revelado que sofre ameaças. Uma dessas informações exclusivas aqui no blog, que só foi noticiada pela grande imprensa nacional e internacional depois, sem citação deste modesto espaco informativo e analítico, refere-se ao mesmo conteúdo do post em que dou em primeira mão o fato de que Chávez sofreu dores intestinais e teve que ser internado em Havana. Depois noticiei o release do Ministério de Relações Exteriores da Venezuela, anunciando que Chávez tinha conversado com Lula pelo telefone, anunciando que viria ao Brasil. A chamada que dei aqui no blog, no Twitter e no FaceBook fundamentou-se numa intuição que não poderia ser diferente. Chávez sofreu um choque no tratamento em Cuba e sua vinda ao Brasil poderia ser para buscar tratamento no Hospital Sírio Libanês. Enquanto eu noticiava esta análise os jornalões publicavam matéria de agências internacionais repetindo a ladainha dos releases dos marketeiros de Chávez. Nesta quinta-feira a partir da tarde é que os jornais estão falando que Chávez deve vir mesmo ao Brasil para ser tratado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, conforme está no site de O Globo, com base no blog do Merval Pereira, que não costuma publicar press-releases nem do Palácio do Planalto e muito menos dos marketeiros de Miraflores. Deve-se acrescentar que os alertas do médico venezuelano que atua nos Estados Unidos, José Rafael Marquina, conferem com as informações agora também reveladas no site de O Globo. Transcrevo a matéria que está em destaque - hoje, quinta-feira, no site de O Globo: Após um choque sofrido na última rodada de radioterapia em Cuba, terminada nesta quarta-feira, Hugo Chávez deve retomar o tratamento contra o câncer no Brasil, informou o jornalista Merval Pereira em seu blog no GLOBO. O presidente venezuelano deve voltar atrás e aceitar ser internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Procurado, o hospital não confirmou a informação. Ao blog, o médico do hospital Raul Cutait — que operou o ex-governador de São Paulo Mário Covas e o ex-presidente Lula — disse ser possível que Chávez seja convencido a passar por “alguns exames” durante a visita que prometeu, na quarta-feira, fazer ao ex-presidente Lula. Entretanto, não há nada preparado para uma eventual chegada do presidente venezuelano até o momento. Chávez foi operado em razão do câncer em junho de 2011, mas poucos dados oficiais são divulgados sobre o assunto. A possibilidade de garantir maior sigilo sobre o tratamento teria sido, inclusive, uma das razões para que o venezuelano escolhesse se tratar em Cuba, onde passou a maior parte dos últimos dois meses, aproximadamente, e se submeteu a duas cirurgias, além de sessões de radio e quimioterapia. Nesta semana, surgiram rumores de piora em seu quadro de saúde e, na quarta-feira, ele anunciou que programava uma viagem ao Brasil “em breve” — mas sem fazer nenhuma referência a internação no país. Segundo o comunicado do governo venezuelano, Chávez conversou por telefone com ex-presidente Lula na terça-feira — quando o venezuelano ainda estava em Cuba —, a quem disse que seu tratamento ia “muito bem”. A presidente Dilma Roussef — também vítima da doença — já havia feito um convite para que o venezuelano se tratasse no Brasil, mas ele recusou. Ele se negou a aceitar as normas de transparência do Hospital Sírio Libanês, que também não concordou com algumas exigências como realizar revistas a todos os visitantes ou fechar um andar inteiro do hospital, segundo o jornalista Merval Pereira. Rumores de piora na saúde de Chávez surgiram no início da semana, quando o médico venezuelano José Marquina informou, via Twitter, que Chávez havia sido internado em um hospital em Havana com uma forte dor intestinal. Em decorrência disso, o presidente não teria recebido a sessão de radioterapia programada para terça-feira. Os rumores ganharam força com o silêncio do presidente, cuja conta no Twitter ficou sem novas publicações por dois dias. Chávez retornou à Venezuela na quarta-feira e restabeleceu as comunicações. Segundo o jornalista Merval Pereira, “ele teve um choque com o tratamento de radioterapia a que está se submetendo em Cuba, e há especulações de que sofreu problemas intestinais que poderiam ser originários da metástase”. A demora em aceitar o convite pode significar que seja tarde demais para o início de um novo tratamento no Brasil, diz Merval. Nesta quarta-feira, o jornalista venezuelano Nelson Bocaranda divulgou em seu site que Chávez sofreu em Cuba uma “descompensação violenta” logo após a aplicação da primeira dose de quimioterapia em seu segundo tratamento com esses medicamentos — o primeiro havia sido no ano passado. Bocaranda afirma ainda que teriam surgido desentendimentos entre médicos brasileiros, venezuelanos e cubanos que cuidam do presidente. Bocaranda considera que a visita a Lula é uma “fachada” para esconder o real motivo da viagem: passar por uma bateria de exames e consultas com médicos brasileiros no hospital onde o ex-presidente brasileiro também segue tratamento contra um tumor. O jornal argentino “La Nación” divulgou hoje versões de médicos venezuelanos ouvidos sob condição de anonimato que afirmam ser “delicada” a situação de Chávez. Segundo a publicação, o presidente venezuelano padece de um “sarcoma de psoas” — um tipo agressivo de câncer. O psoas é um músculo que se liga ao fêmur. Em maio, pouco antes da viagem surpresa para se operar do câncer em Cuba, o paciente apareceu de muletas. Do site de O Globo

As pernas curtas da mentira

                  
     Dirceu Ayres

Graça Salgueiro revela quem é Carlos Beltrão do Valle, o falso órfão que gritava histrionicamente “eles mataram meu pai!” durante a série de agressões cometidas contra militares da reserva, no dia 29, no Rio. A jornalista também traz informações sobre Luiz Felipe Monteiro Garcez, o “Pato”, petista de carteirinha que covardemente cuspiu no coronel-aviador Juarez Gomes. No passado 29 de março, o País viu estarrecida uma manifestação grotesca, abjeta e vil, onde primaram o desrespeito e a falta de educação por parte de uma turba de aproximadamente 300 pessoas, a maioria jovens entre 16 e 20 e poucos anos, que agrediam com insultos e cusparadas a octogenários militares que entravam ou saíam do Clube Militar. Chamou-me a atenção em particular a forma teatral como se manifestavam, sem perceber que serviam de idiotas úteis para interesses outros, desconhecidos deles. Não foi surpresa tomar conhecimento, depois, que os “manifestantes pela verdade” foram pagos para representar, não se sabe por quem, embora possamos imaginar. Um oficial que participou infiltrado entre os manifestantes viu e ouviu ao final da balbúrdia um homem de terno e gravata que telefonava para alguém e relatava sua satisfação com o “sucesso” do evento. Elogiava o “vigor” com que os manifestantes gritavam e mostravam ódio aos militares - embora sequer soubessem quem eles eram e muito menos quais seriam seus “feitos assassinos” - e pedia ao interlocutor que enviasse o dinheiro rapidamente para pagar pelos bons serviços prestados da turba delirante. Coronel de Artilharia (R) Amerino Raposo Filho, integrante da Força Expedicionária Brasileira, é agredido verbalmente por "estudante" comunista que sequer sabe quem é e o que fez este herói nacional. Na nota que escrevi antecedendo o artigo do Aluizio Amorim, me perguntava perplexa se não seria uma cena teatral aquele rapaz que aparece no vídeo deitado no chão, gritando para os policiais “eles mataram meu pai!”, uma vez que ele é muito jovem para que tal fato acontecesse no período em que os militares governaram. Com a ajuda de um grupo de amigos descobrimos que, de fato, tudo não passava de encenação. O jovem, supostamente órfão, chama-se Carlos Beltrão do Valle, tem 29 anos, cursa o mestrado de “Memória Social” e tem pai, além de uma irmã e um irmão, todos vivos, saudáveis e trabalhando. Seu pai, o engenheiro Romildo Maranhão do Valle, foi membro do Partido Comunista Revolucionário Brasileiro (PCBR), uma dissidência guerrilheira do PCB fundada em 1964. Seu tio, Ramires Maranhão do Valle, também fazia parte da organização terrorista e foi morto em 27 de outubro de 1973, quando entrou em confronto com a Polícia, na Praça Combate, em Jacarepaguá. Ranúsia Alves Rodrigues havia sido presa naquela manhã e já no primeiro depoimento contou o vário assalto que o bando havia praticado e que naquela noite haveria um “ponto” [1] no local acima citado. Na chegada ao ponto, Ranúsia e os policiais foram recebidos a bala, havendo o confronto no qual os quatro integrantes do Comando Central (Ranúsia, Ramires, Almir e Vitorino) morreram. Portanto, "a família inteira assassinada pelo Regime Militar", por quem este rapaz clama no vídeo para justificar sua presença naquele ato de vandalismo, resume-se a um tio seu, que ele sequer conheceu, e que não era nenhum homem de bem, mas um terrorista morto em combate e que havia assassinado o delegado Octávio Gonçalves de Oliveira, covardemente pelas costas, numa ação conjunta com a ALN e a VAR-PALMARES, em 25 de fevereiro de 1973. Teria assassinado covardemente, também pelas costas, Salatiel Teixeira Rollins, ex-membro do Comando Central que havia saído da prisão um ano antes, em 22 de julho de 1973; participou do assalto ao Banco Francês-Brasileiro em Porto Alegre, em 14 de março de 1973; em 4 de junho, junto com a ALN e a VAR-PALMARES, do assalto ao “Bob’s” de Ipanema; e, em 29 de agosto do mesmo ano, do assalto a uma clínica médica em Botafogo, no Rio [2]. Quanto ao rapaz que desfere uma cusparada no coronel-aviador Juarez Gomes, quando saía do evento no Clube Militar, é um desocupado profissional, de 25 anos de idade, de nome Luiz Felipe Monteiro Garcez, cognome “Pato”, estudante do curso “Produção Cultural” do IFRJ desde 2010 e freqüentador do Diretório do PT no Rio de Janeiro. Seu último emprego foi um cargo comissionado de Assistente Executivo de Projetos Especiais no município de Maricá (RJ), nomeado pelo prefeito Washington Luiz Cardoso Siqueira, do PT. Em seu blog “Pato” escreveu em 2008: “Fiz parte do movimento estudantil secundarista. Hoje porém por culpa dos estudos acabei me afastando dele. Porém pretendo me engajar no movimento estudantil universitário” (sic). E ainda em seu mural do Face Book ele admitiu orgulhoso, várias vezes, que cuspiu em um idoso indefeso e que sequer lhe dirigiu a palavra, e o faria de novo. Desses dois elementos temos as fichas completas com riqueza de detalhes, mas o objetivo deste artigo é apenas demonstrar a farsa da dor dos que se manifestavam em honra de seus parentes, mortos ou desaparecidos pelos “assassinos” e “torturadores” militares que se encontravam naquele dia no Clube Militar, que, diga-se de passagem, não estavam ali para “comemorar” a data histórica de 31 de Março, mas para debater, junto com conferencistas civis, e levar ao público assistente a verdadeira história que a tal “Comissão da Verdade” quer omitir e que não são nem nunca foram acusados de crime algum. E são dados como os citados acima que a tal comissão nega-se, peremptoriamente, não só a ouvir, mas permitir que o público tome conhecimento. Será que Carlos Beltrão conhece o passado desse seu tio, um criminoso covarde que assassinava pelas costas, sem qualquer chance de defesa, pessoas que ele considerava seus inimigos? E Luiz Felipe, conhece o que esta gente praticou e de que maneira morreu, ao defendê-las expelindo tanto ódio? É isto que a tal “comissão” pretende: esconder a verdade dos fatos e usar, mais uma vez, jovens ignorantes e manipuláveis para servir de bucha de canhão para seus propósitos sórdidos, mas, como a mentira tem as pernas curtas, não podemos permitir que toda a população permaneça nessa ignorância defendendo bandidos sanguinários como se fossem vítimas imoladas no altar da liberdade e da democracia.. Escrito por Graça Salgueiro