sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A politização do câncer, típico de políticos indecentes, sem pudor e vegonha.


      Dirceu Ayres

É claro que eu poderia me abster deste comentário porque há sempre estúpidos incapazes de ler o que está escrito e dispostos a me acusar por aquilo que não escrevi. Ocorre que esses tontos não são meus juízes. Então escrevo. Vejam esta foto: Foi feita por Ricardo Stuckert, do Instituto Lula. O Apedeuta faz tratamento de radioterapia no hospital Sírio-Libanês, onde Reynaldo Gianecchini também se trata. O ex-presidente decidiu visitar o ator. Até aí, bem! Mas o que faz junto o seu fotógrafo oficial? Aliás, desconheço outro político no mundo, já fora do poder, que tenha um “fotógrafo oficial”!!! Isso é coisa daqueles bilionários das arábias… Já notaram que jamais se estranhou isso na imprensa? Os leitores muito jovens — e os tenho aos montes, felizmente — talvez não se lembrem, mas uma das críticas em que a imprensa se fartava era a tal “vaidade” de FHC… A acusação era sempre ressentida, meio bucéfala, tentando demonstrar que era uma ilusão ele se achar superior aos demais políticos só porque era intelectual. Ele jamais havia se declarado assim, mas e daí? Imaginem se o tucano carregasse um fotógrafo pra cima e pra baixo… Ao contrário: FHC já declarou que gosta é de privacidade. Não Lula! Com ele, até o câncer tem de ser um espetáculo e de render flashes. VOCÊS JÁ SE DERAM CONTA DO ABSURDO QUE É CARREGAR FOTÓGRAFO EM SESSÃO DE QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA??? Pra quê? Por quê? A única resposta possível é esta: POLÍTICA! Luiz Inácio Apedeuta da Silva usa o câncer para reforçar a mitologia. Se puder aparecer ao lado de um ator querido por muitos, que também leva adiante uma batalha e tanto, melhor! Alguns tolinhos da sociologia de fancaria vêm com aquela bobagem de que, assim, ele ajuda a desmistificar a doença etc e tal. Uma ova! Ajudaria caso se portasse como um homem comum — ainda que homem comum tratado no Sírio-Libanês. Levando junto um aparato, vivendo vida de artista, ele faz é o contrário. Não serve de exemplo, mas de exceção. Os demais pacientes não podem fazer essa glamorização da doença. Eu detesto ter de escrever este texto, se querem saber. Acho que as enfermidades têm de ser tratadas com decoro. Jamais permiti, e não permitirei, neste blog, abordagens desrespeitosas com doentes — pode ser até o Chávez. É claro que as moléstias não tornam bons e decentes indivíduos maus e indecentes. Mas não é uma categoria de pensamento e uma categoria política. Ademais, queridos, não tem jeito — sou quem sou! —, acho que a compaixão é um bom sentimento. Por isso mesmo eu me constranjo com a espetacularização a que Lula submete a própria doença. Stuckert deveria começar a divulgar as fotos dos encontros políticos do chefe, já que ele está articulando as eleições de 2012. Se é para acabar com o preconceito, que se mostre o petista cuidando das relações de poder, sem essa abordagem fashion. Trata-se de uma cara politização barata da doença. PS - Pior sorte teve Mário Covas. Doente de câncer, tomou bandeiradas na cabeça dos petistas, até sangrar.-- Reinaldo Azevedo

Por que Lula tem de arrastar seu fotógrafo oficial para sessões de radioterapia? Ou: Que outro ex-presidente no mundo tem fotógrafo oficial? Ou ainda: O câncer fashion.

                  
     Dirceu Ayres


É claro que eu poderia me abster deste comentário porque há sempre estúpidos incapazes de ler o que está escrito e dispostos a me acusar por aquilo que não escrevi. Ocorre que esses tontos não são meus juízes. Então escrevo. Vejam esta foto Foi feita por Ricardo Stuckert, do Instituto Lula. O Apedeuta faz tratamento de radioterapia no hospital Sírio-Libanês, onde Reynaldo Gianecchini também se trata. O ex-presidente decidiu visitar o ator. Até aí, bem! Mas o que faz junto o seu fotógrafo oficial? Aliás, desconheço outro político no mundo, já fora do poder, que tenha um “fotógrafo oficial”!!! Isso é coisa daqueles bilionários das arábias… Já notaram que jamais se estranhou isso na imprensa? Os leitores muito jovens — e os tenho aos montes, felizmente — talvez não se lembrem, mas uma das críticas em que a imprensa se fartava era a tal “vaidade” de FHC… A acusação era sempre ressentida, meio bucéfala, tentando demonstrar que era uma ilusão ele se achar superior aos demais políticos só porque era intelectual. Ele jamais havia se declarado assim, mas e daí? Imaginem se o tucano carregasse um fotógrafo pra cima e pra baixo… Ao contrário: FHC já declarou que gosta é de privacidade. Não Lula! Com ele, até o câncer tem de ser um espetáculo e de render flashes. VOCÊS JÁ SE DERAM CONTA DO ABSURDO QUE É CARREGAR FOTÓGRAFO EM SESSÃO DE QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA??? Pra quê? Por quê? A única resposta possível é esta: POLÍTICA! Luiz Inácio Apedeuta da Silva usa o câncer para reforçar a mitologia. Se puder aparecer ao lado de um ator querido por muitos, que também leva adiante uma batalha e tanto, melhor! Alguns tolinhos da sociologia de fancaria vêm com aquela bobagem de que, assim, ele ajuda a desmistificar a doença etc e tal. Uma ova! Ajudaria caso se portasse como um homem comum — ainda que homem comum tratado no Sírio-Libanês. Levando junto um aparato, vivendo vida de artista, ele faz é o contrário. Não serve de exemplo, mas de exceção. Os demais pacientes não podem fazer essa glamorização da doença. Eu detesto ter de escrever este texto, se querem saber. Acho que as enfermidades têm de ser tratadas com decoro. Jamais permiti, e não permitirei, neste blog, abordagens desrespeitosas com doentes — pode ser até o Chávez. É claro que as moléstias não tornam bons e decentes indivíduos maus e indecentes. Mas não é uma categoria de pensamento e uma categoria política. Ademais, queridos, não tem jeito — sou quem sou! —, acho que a compaixão é um bom sentimento. Por isso mesmo eu me constranjo com a espetacularização a que Lula submete a própria doença. Stuckert deveria começar a divulgar as fotos dos encontros políticos do chefe, já que ele está articulando as eleições de 2012. Se é para acabar com o preconceito, que se mostre o petista cuidando das relações de poder, sem essa abordagem fashion. Trata-se de uma cara politização barata da doença. PS - Pior sorte teve Mário Covas. Doente de câncer, tomou bandeiradas na cabeça dos petistas, até sangrar. Por Reinaldo Azevedo

Dilma e a faxina étnica: corruptos da raça petista ficam das outras tribos caem.


     Dirceu Ayres

O governo decidiu demitir ontem o diretor-geral do Dnocs (órgão federal de combate à seca), Elias Fernandes, após receber ameaças do PMDB, que tentava mantê-lo no cargo. A ação também "atropelou" Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), que comanda ministério ao qual o órgão é subordinado. A demissão foi uma reação às declarações do líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), padrinho político do diretor do Dnocs. Em entrevista à Folha ele disse duvidar que o governo brigaria com "metade da República" e "com o maior partido do Brasil". O governo começou a cogitar tirar Fernandes do cargo depois que veio a público um relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) mostrando desvios de R$ 192 milhões na estatal. No início da semana, o ministro Fernando Bezerra, pressionado pelo governo, confirmou que haveria mudanças no órgão, o que levou Eduardo Alves a sair em defesa do afilhado. Mas, em dezembro de 2011, segundo documento obtido pela Folha, o ministro trabalhou para segurar o peemedebista no Dnocs. Na época, ele encaminhou um ofício para a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) dizendo que, após analisar relatório da CGU, não havia necessidade de fazer uma "intervenção ministerial" por considerar a medida "demasiadamente drástica". No documento, ele diz que os problemas se resolveriam apenas com a exoneração do diretor administrativo, o único que não tinha mais padrinho político. A demissão de Fernandes foi determinada ontem pela presidente Dilma Rousseff. Coube à ministra da Casa Civil informar o vice-presidente, Michel Temer (SP), e Bezerra da decisão. Temer vinha trabalhando para segurar o diretor do Dnocs no cargo ou buscar uma saída honrosa. Atropelado, o vice-presidente reclamou com aliados. No governo já há quem avalie que Eduardo Alves perdeu a condição de indicar o próximo dirigente do Dnocs após subir o tom. Ele, porém, escreveu ontem no microblog Twitter que indicará o "novo nome".No PMDB, a reação à demissão foi em tom de retaliação. Parlamentares disseram que não ajudarão mais ministros envolvidos em irregularidades. "Vamos avaliar nossa postura a partir de agora", disse o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), que também perdeu uma vaga no Dnocs. (Da Folha de São Paulo)

Tucano do bico grande e sujo deve ser demitido hoje. A não ser que Alckmin concorde com ele.

                          DIRCEU AYRES
Ao constatar que casas entregues pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em Ribeirão Preto (SP) continuam com problemas, um dirigente da CDHU (órgão estadual de habitação) responsabilizou ontem os moradores pelos defeitos. No dia 4, após a Folha revelar diversas falhas no conjunto habitacional Paulo Gomes Romeu, a Croma -construtora responsável pela obra- disse que resolveria os problemas em 20 dias.Parte das casas foi entregue por Alckmin no final de dezembro e dias depois já apresentava as falhas. A reportagem voltou ao local ontem e anteontem e constatou que 12 de 16 casas continuam com problemas, como vazamentos nas pias, fissuras nas paredes e portas e janelas que não fecham. Em visita ao conjunto na manhã de ontem, Milton Vieira de Souza Leite, diretor regional da CDHU, disse que os problemas são possíveis reflexos de mau uso. "A gente conhece o nível de educação [dos moradores]... O pessoal veio da favela. Não está acostumado a viver em casa", afirmou. Depois, questionado por telefone sobre a frase, ele disse que a adequação desses moradores no conjunto é uma questão complexa. "Você não consegue mudar a educação delas [famílias] somente mudando de local." Segundo ele, seria preciso um trabalho social a longo prazo para resolver isso. Leite foi ao conjunto habitacional ontem após a Folha ter entrado em contato com a CDHU na quarta-feira para questionar sobre a continuidade dos problemas. Sobre o caso de um morador que afirmou à reportagem, no início do mês, que a pia da cozinha havia caído depois de ele ter colocado uma cesta básica sobre ela, Leite ironizou o episódio. "O que ele foi comer era outra coisa", disse, insinuando que a pia caiu durante uma relação sexual. A frase foi dita em entrevista gravada na frente de oito pessoas, entre elas funcionários da CDHU e da Croma. Durante a visita, em duas casas havia moradores dormindo, fato também questionado por Leite. "Você viu? Não sei se eles estavam dormindo porque trabalharam à noite ou porque continuam sem fazer nada." Leite afirmou que todos os problemas apontados serão reparados pela construtora e que "o benefício está sendo muito maior que o sacrifício". Na casa de Lucimara Aparecida de Oliveira, 29, foi constatado o pior caso, de fissuras no entorno de portas e janelas. Elas estão abrindo "buracos" no entorno das portas dos quartos e da janela da sala. Sobre isso, Leite disse que o problema pode ter sido causado por batidas repetidas das portas. "Eu acho um absurdo. Aqui ninguém ganhou casa, está todo mundo pagando", disse Lucimara. Os beneficiários do programa pagam mensalidades que vão de R$ 50 a R$ 150. A dona de casa Alessandra dos Santos Fernandes, 32, sofre com problemas de vazamentos nas pias do banheiro e da cozinha desde quando se mudou, em dezembro. "Já vieram arrumar, mas piorou. A casa fica sempre suja.” (Da Folha de São Paulo)

O olhar de Veríssimo sobre o BBB


      Dirceu Ayres


É POR ISSO QUE O BRASIL É O QUE É; UM PAIS QUE TEM UM "POVO" QUE VAI AS RUAS FAZER APOLOGIA AOS GAYS E AS DROGAS COMO A MACONHA E NÃO PROTESTA CONTRA COISAS SÉRIAS, COMO A CORRUPÇÃO POR EXEMPLO.O olhar de Verissimo sobre o BBB Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Luis Fernando Veríssimo É cronista e escritor brasileiro Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE. Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas. Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados. Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia. Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns). Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo. O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!! Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , •visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade. Esta crônica está sendo divulgada pela internet a milhões de e-mails.