segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Ana Lucia Assad e os 15 minutos de fama.

           
   Dirceu Ayres


Para quem não conhece, esta da foto ao lado é a advogada Ana Lúcia Assad, a defensora daquele vagabundo, o tal Lindenberg Alves que matou a Eloá em São Bernardo do Campo. O crime que na época foi transmitido ao vivo em rede nacional, acabou virando "líder" de audiência nas TVs mundo cão da pocilga. O criminoso foi entrevistado ainda dentro do apartamento, ao vivo por telefone, pela Sônia Abrão. Naquele momento quase conseguem transformar o Lindenberg em celebridade. O cara acabou matando a moça, feriu outra e saiu nos braços da gloriosa PM de São Paulo diretamente para a cana dura.  Passados pouco mais de três anos o bonitão finalmente vai a julgamento. E como era de se esperar o populacho mambembe e ignóbil da pocilga começou a se amontoar diante do Fórum de SBC. O povaréu fica em busca de uma possível entrevista, ou uma imagem que seja ao vivo onde o paspalhão irá correndo se postar atrás do repórter e com o celular grudado a orelha liga para a Merdileyne Caroláine em casa e diz que ta na TV. Ou vice versa, quem liga é o parente para avisar que o idiotão está ao vivo feito papagaio de pirata com aquele olhar apalermado de sempre, ou fazendo caretas para a câmera. Mas infelizmente ainda veremos esse comportamento por algumas décadas, afinal, um povo sem cultura e educação só pode dar nisso. Ninguém diante do Fórum estava em busca de justiça, estavam lá para aparecer ou porque alguém falou que é legal ver os "famosos" do julgamento entrando e saindo do local. Revejam o caso Isabela Nardoni. Bem, na verdade, o que é mais interessante nisso tudo é o fato da advogada com cabelos de espantalho se aproveitar dessa situação para se lançar nacionalmente nos odiosos 15 minutos de fama. Sabedora que o caso era perdido, que o acusado já estava condenado pela opinião pública mesmo antes de ser julgado, a obscura causídica pegou o caso visivelmente para favorecimento pessoal. E o que vimos foi um circo mambembe promovido pela cabeluda. Bateu de frente com todo mundo, causou tumulto com o povaréu diante do fórum, deu entrevistas e declarações bizarras aos repórteres burros que habitam a imprensa marrom da pocilga, desacatou a Juíza do caso, criticou, se rebelou e criou polêmica. Fez de tudo para aparecer mais que o réu e ter mais notoriedade que o julgamento. Só não vê quem não quer.  Mas na verdade o que ela menos fez foi lutar pela inocência de seu cliente. Entrou derrotada e buscou o máximo de exposição possível. O que ela queria não era justiça, ela quer dividendos pessoais e futuras trampolinagens políticas. E a verdade está aí, a advogada pensa em se lançar candidata a algum cargo eletivo por Guarulhos - SP. A visibilidade e a polêmica que ela queria com esse julgamento, conseguiu, agora o sonho político é um caminho pré pavimentado por usar um crime como o caso Eloá como alpinismo político. A advogada desacatou a juíza, fez comentários e hostilizou a promotoria, notoriamente se favoreceu do julgamento. E a OAB como sempre, caladinha. Se ela sair candidata a cargo político está mais do que demonstrada a má fé e o oportunismo de momento que ela promoveu. E isso já é mais do que mérito e recomendação para se tornar uma típica política Tupiniquim. Começou errado, e assim é que pode dar certo. De resto... E PHODA-SE!!! (O mascate)

Governo questiona decisão da PF sobre advogada da máfia


                 
      Dirceu Ayres


Reportagem de VEJA desta semana mostra que o Ministério da Justiça quer saber por que revelações da advogada que a máfia infiltrou no governo nunca foram incluídas nos inquéritos O vídeo do depoimento de Christiane Araújo em que ela fala de Gilberto Carvalho (à esq.) já está com o ministro da Justiça (Ed Alves/News Free - Fernando Cavalcanti) O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pediu à Polícia Federal cópia das gravações dos depoimentos da advogada Christiane Araújo de Oliveira. Na semana passada, VEJA revelou que, há mais de um ano, a PF tem em seu poder cerca de oito horas de impressionantes revelações feitas por Christiane. Infiltrada no governo por uma máfia que desviou mais de 1 bilhão de reais dos cofres públicos, a advogada contou os detalhes do relacionamento que manteve durante anos com o atual secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e com o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli quando ele ocupava o cargo de advogado-geral da União. Com a ajuda de Gilberto, Christiane conseguiu, entre outras coisas, indicar um dos integrantes da máfia para um cargo importante em Brasília. Sobre Toffoli, ela confirmou, entre muitas outras coisas, que entregou ao hoje ministro gravações de áudio feitas pelos seus comparsas mafiosos, que incriminavam opositores do governo federal. Christiane, portanto, unia os interesses do governo aos da máfia e vice- versa. Rodrigo Rangel Governo Nelson Jr/ SCO/ STF A parte em que a advogada dá mais detalhes de suas relações com Dias Toffoli ainda não apareceu No Congresso, a oposição anunciou um pedido de convocação para que o ministro Gilberto Carvalho se explique ao Parlamento. No governo, os movimentos foram bem mais tímidos. O ministro José Eduardo Cardozo pediu à PF cópia das gravações. Recebeu apenas uma parte do material: o vídeo com o depoimento da advogada ao Ministério Público, em que ela confirma que trabalhava em sintonia com a máfia, fala de suas relações com Gilberto Carvalho, Dias Toffoli e outros temas. Esse depoimento, de tão surpreendente, foi encaminhado à Polícia Federal, para que os investigadores o aprofundassem. Christiane, então, foi chamada por policiais da Diretoria de Inteligência da PF e por eles foi ouvida durante seis horas. O material, no qual constam os detalhes — alguns bem sórdidos — sobre tudo o que a advogada fez, viu e ouviu durante seus quase três anos de relações com o poder, foi gravado em áudio. Apesar do potencial explosivo, ou talvez por causa dele, o segundo depoimento de Christiane, classificado pelos policiais como “conversa informal”, não faz parte de nenhuma investigação oficial. Procurado por VEJA, o Ministério da Justiça confirmou, por nota, que solicitou informações à Polícia Federal e que, “desde que configurada a ocorrência de infração funcional ou de qualquer ilícito, serão abertos os procedimentos cabíveis”. Uma fonte do Planalto confirmou que o ministro recebeu apenas uma parte do material (o vídeo). A Polícia Federal não quis se manifestar.



VAZA NA INTERNET FOTO DE AVIÃO CUBANO EMBARCANDO CAIXOTES COM LINGOTES DE OURO DAS RESERVAS DA VENEZUELA. ANTES DA FOTO, JORNALISTA DEU O FURO!

             
     Dirceu Ayres


A nota da coluna de Nelson Bocaranda e acima a foto do Hércules C-130 no momento em que estaria embarcando os lingotes de ouro das reservas do Governo da Venezuela [Clique sobre as imagens p/ vê-las ampliadas] - Utilice la herramienta de traducción en la columna de la derecha - Translation tool in sidebar Em sua prestigiosa coluna em site na internet, o jornalista Nelson Bocaranda Sardi, um dos mais bem informados da Venezuela, publicou uma nota no dia 16 deste mês de fevereiro, informando que "enquanto se celebram as primárias (eleições primárias da oposição), no aeroporto de Maiquetía carregavam um avião Hércules C-130 com caixotes iguaizinhos aos recebidos da Inglaterra, com lingotes de ouro das reservas do Governo. O destino: Havana, a capital cubana. Vigilância militar e civil. Usaram empilhadeiras da empresa Equiser Handling que são agentes da Cubana de Aviación... (reticências no original) Agora há pouco, a famosa cantora venezuelana María Conchita Alonso disparou pelo Twitter @M.ConchitaAlonsoB. a nota postada pelo jornalista Nelson Bocaranda e acrescentou o flagrante do momento em que o avião cubano estaria embarcando os caixotes contendo lingotes de ouro das reservas do Estado Venezuelano. @Orvex retuitou o twittpic de Conchita com a foto do Hércules C130, que ilustra este post. Lembram que há um mês ou mais Chávez anunciou que estava expatriando dos cofres ianques as reservas em ouro da Venezuela. Há quem afirme que Hugo Chávez, escaldado com o câncer que faz metástase em direção ao seu fígado e, particularmente, com os mais de 3 milhões de votos apurados nas primárias da Oposição que consagraram Enrique Capriles Rondonski para lhe dar combate em outubro, estaria se preparando para um horizonte político empanado por uma névoa de incertezas. (Aluizio Amorim)

Impunidade sob a ética petralha

                             
     Dirceu Ayres


Atolado em denúncias de todos os tipos. Mais sujo que pau de galinheiro, Pimentel vai contar com a ajuda ( ou empurãozinho) da amiga Dilma. É a velha "impunidade oficializada"! Não é de hoje que eu comento que corrupção e impunidade, sob a ótica petralha, é apenas uma questão de natureza operacional. E não é que operacionalidade petista está em curso! Descontente com a abertura de processo contra mais um de seus ministros, a presidente decidiu trocar cinco dos sete membros da Comissão no meio do ano. Leiam a notícia no Estadão: A abertura de processo pela Comissão de Ética Pública da Presidência contra o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, deverá precipitar a troca de cinco dos sete integrantes do órgão no meio deste ano, quando terminam os mandatos. A postura da comissão contrariou novamente a presidente Dilma Rousseff, responsável pela decisão de trocar parte dos integrantes. Três dos conselheiros poderiam ser reconduzidos, mas o Planalto está determinado a trocá-los. O presidente da comissão, José Paulo Sepúlveda Pertence, no entanto, não será atingido pelas mudanças. O mandato de Pertence só vencerá em dezembro do ano que vem, quando ele deixará a comissão porque já foi reconduzido. A exemplo do que ocorreu no ano passado, quando a comissão abriu processo contra o ex-ministro Antonio Palocci, Dilma foi “surpreendida” com a abertura da sindicância contra Pimentel, outro ministro muito ligado a ela. A presidente entende que a comissão está “extrapolando” em suas funções ao tomar decisões contra seus ministros, na avaliação dela apenas com base em denúncias de jornais, sem uma apuração concreta. Na segunda-feira, apesar de integrantes do governo tentarem saber a pauta da reunião, a comissão não repassou a informação, irritando auxiliares da presidente, principalmente quando viram o teor da decisão, já tarde da noite. O Planalto entende que Dilma precisava ser avisada de decisões tomadas pela comissão, antes que elas fossem repassadas à imprensa. Essa queixa já havia sido feita à comissão em dezembro, quando o colegiado, em decisão inédita, recomendou à presidente que demitisse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. A postura de Pertence de não querer informar sobre decisões de abertura de processos de ministros e autoridades do governo à imprensa foi motivo de discussão entre os integrantes do grupo em reuniões anteriores. Na segunda-feira, primeiro Pertence negou, em entrevista, que qualquer procedimento tivesse aberto. Somente mais tarde confirmou a notícia à imprensa. Apesar da decisão de investigar Pimentel, o fato de ele estar viajando para os Emirados Árabes ajuda a deixar o caso esfriar. COMENTO: Este é o pessoal que manda no país, sabiam? Fazem, desfazem e tudo da forma mais mal cheirosa que existe. E tem gente que vota nesta gente e ainda elogia essa corja! Arre! http://blogdomariofortes.blogspot.com/

Ministro da Saúde desmente ministra das Políticas para Mulheres sobre número de mortes causadas por aborto no Brasil.

ALEXANDRE PADILHA
                            

    Dirceu Ayres

Ontem, o blog publicou que a ministra do aborto por sucção com MBA na Colômbia, deixou que a ONU mentisse para o mundo que, no Brasil, morriam 200.000 mulheres por ano por causa de abortos clandestinos. Hoje veio o desmentido. O número é muito menor, mesmo assim não comprovado integralmente: pouco mais de 1.000 mortes. Dilma nomeou mais uma ministra para denegrir a imagem do país lá fora. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, contestou informações divulgadas pela Organização das Nações Unidas segundo as quais 200 mil mulheres morrem anualmente no Brasil por causa de abortos de risco. Ele acredita que pode ter havido confusão com outro dado, já que cerca de 200 mil mulheres se submetem a curetagens por ano no Brasil, procedimento muito utilizado após o processo abortivo. A ONU cobrou posição do governo brasileiro durante a 51ª sessão do Comitê Para a Eliminação de Discriminação Contra as Mulheres, que ocorreu essa semana em Genebra, quando a perita suíça Patrícia Schulz pediu esclarecimentos ao governo brasileiro, sem poupar críticas. "O que vocês vão fazer com esse problema politico enorme que têm"? Padilha esteve em Recife para assistir ao desfile do Clube de Máscaras O Galo da Madrugada ao lado do governador Eduardo Campos (PSB). O Ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, também integrou o camarote do governador. Padilha se disse surpreso com os números divulgados pela ONU: - Primeiro que desconheço esse número de 200 mil mortes por ano decorrentes de aborto. Vi esse número apenas no jornal, e precisamos de mais detalhes a respeito desses dados. Temos cerca de mil e oitocentos óbitos por mortalidade materna. E todas em idade fértil são investigadas sobre a mortalidade materna. Então, volto a lembrar: o que nós temos são 200 mil procedimentos de curategem no sistema público de saúde e não necessariamente mortes por causa disso - afirmou. Ele voltou a dizer que as gestantes são alvo de grande preocupação do Ministério da Saúde, que segundo o ministro, não tem medido esforços para dar atendimento completo às gestantes. Reconheceu, no entanto, que as taxas ainda preocupam: - O Brasil precisa reduzir mais ainda a mortalidade para que possamos alcançar os objetivos do milênio, lembrou, acrescentando que a Rede Cegonha está pronta para dar o atendimento pré-natal. O ministro lembrou que, apesar das críticas, o governo não vai mudar a legislação sobre o aborto.- Esse é um governo que assumiu um compromisso, inclusive durante a própria campanha. O compromisso de que não tomaria nenhuma medida para mudar a legislação do aborto no país. Mas nós fazemos um grande esforço para organizar os serviços de saúde, para atender à gestante em qualquer intercorrência clínica que ela tenha ao longo da gravidez, disse. (O Globo)