quinta-feira, 21 de março de 2013

O REGIME



    Dirceu Ayres

A partir dos próximos dias, vou outra vez tentar um regime, começo outra vez a engordar demais. Frutas, legumes e verduras será a base. Sim, a partir de amanhã começo mais um período de guerra contra os quilos extras. Nada de bacon, queijos amarelos, vinho, massas e risotos vão aproveitar para comer o que mais adoro... Feijão com arroz, sem falar na carne crua, peixadas e frutas vermelhas que não vou poder abusar. No cardápio atual: salada crua, legumes cozidos no vapor e filé de frango, galinha assada ou na chapa com show. Claro, não podem faltar as sopas de baixa caloria, muito chá, cereal com leite desnatado e pelo menos uma fruta por dia. Em duas semanas quero me livrar de dois ou três quilos... Tenho dito! E como ninguém é de ferro, aproveitei que fui a uma ótima loja de produtos naturais comprei guaraná em pó e também sabonete de própolis em barra, castanha da Índia, chá de sete ervas e mais umas vitaminas. Apesar da correria, meu dia foi ótimo! Bons contatos, tarefas resolvidas outras agendadas algumas cumpridas e uma vontade enorme de aproveitar esse dia diferente pra passar o resto da noite depois que sair do computador, lendo. Isso mesmo, lendo que é a coisa que eu mais gosto de fazer para não deixar a cabeça desocupada, isso seria perigoso. Cabeça desocupada é oficina do Diabo. Vou continuar fazendo muita força para conseguir manter um regime bem salutar, espero honestamente que isso venha resolver a falta de ar que eu estou sentindo, ando muito cansado, sem fôlego, pareço um velho asmático. Bem, para que serviria um regime se não tivesse algum objetivo sério e sadio?. Agora não sei se devo fazer regime de mulher também, aí não saberia como viver, pois tenho alergia a homem. Além do medo, me coço todinho e fico todo vermelho. Diabos precisam da orientação de algum amigo Médico Psiquiatra de preferência que seja sério e entenda muito do assunto não seja somente curioso ou porque quer me ajudar. Ficarei eternamente agradecido a esse amigo que quiser dignar-se a me ajudar com essas ideias. Sei que muitos amigos gostam de um jeito até “diferente de homens” e eu não quero cair nessa, mesmo para alguns sendo tentação. Sou mais assustado, não tenho a coragem deles, talvez isso não dependa somente de coragem, tenha mais alguns ingredientes, uáu, é assustador de mesmo. To fora. Vou mesmo é cuidar do meu regime para ver se emagreço um pouco mais, aí sim, terei saúde e vou dar umas pernadas pelas outras regiões onde só tem Amazona cavalgando solitária. Agora no Brasil tá mais perigoso, o Supremo tribunal Federal atestou que pode casar homem com homem e mulher com mulher e tudo será normal. Tá doido, sou do tempo antigo e nunca tinha visto a coisa desse jeito, sempre soube que existia homem que gosta de outro e mulher que gosta da fruta também come até o caroço, como vou me meter em um imprensado desse? Nossa to fora, minha praia é outra. Poe uma gata linda em minha frente com todas as manhas e vou tentar dar conta do recado. Inicio sempre tirando a calcinha de preferência branca com os meus dentes, depois volto a minha infância e começo a mamar, me transformo em gato e vou lambendo o corpo dela todinho dá para fazer um rasante por cima da gruta do amor, deixo-a mais exitada, quando já tiver escorrendo o mel do amor, o cheiro ardido de sexo, suor se misturando com sêmen, coração com taquicardia, vermelhão no corpo todo... Iniciamos o que podemos chamar de ato de amor, amor verdadeiro e que leve ao clímax do orgasmo.
  



O CIRCO NOSSO DE CADA DIA




     Dirceu Ayres

E Todo mundo sabe, é verdade mesmo, que os governos fazem de um tudo com o dinheiro do Povo para satisfazer seus próprios interesses. Tira o dinheiro da Saúde para jogar na esbórnia. Tira das rodovias para colocar como aumento de Deputados Federais. Tira da Segurança e Poe na reforma do Palácio e ajuda alguns amigos mais próximos. Corta o dinheiro que deveria ir para o Rio de Janeiro aquela cidade maravilhosa e pacífica, cantada em prosa e verso (e sangue, muito sangue e morte). Nas próximas olimpíadas certamente teremos novas modalidades "esportivas": maratona de arrastamento de crianças até a morte “tiro a esmo" (antigamente conhecido como "tiro ao alvo") Sequestro tanto demorado como o conhecido “sequestro relâmpago” praticado por menores. Etc. Lá as crianças já brincam desse tipo de "sequestro relâmpago" desde menino (antigamente conhecido como "esconde-esconde"), e assim por diante. Mas é claro que também temos monstros, como o pedreiro que estuprou e estrangulou uma criança de apenas alguns meses dentro de um templo. (isso em SC). Os detentos, porém, darão conta dele já, já, até detentos chamam a isso de monstruosidade. Para alguns crimes, não há impunidade atrás das grades. Será que eu estaria raivoso demais?. E se ELE FOR CONDENADO E FOR PARA a Prisão, lógico que encontrará logo um Boy com muita vontade de fazer amor e poderá satisfazer as vontades dele. O Brasil ou os Políticos fazem o Circo?. Ora o Circo já está feito e bem montado, o que parece que não tem jeito é modificar a chamada vontade Política, isso sim é um Circo. Alguns estão no picadeiro brincando com os palhaços ou fazendo dos outros também palhaços, Uns estão nas Câmaras, plenário etc., enquanto outros estão no Globo da Morte cuidando do equilíbrio para não serem presos, outros estão alimentando os colegas animais para estar de bem com todos e ainda temos os que ainda estão na plateia ou só assistindo o que se passa no Palco, ou esperando a sua vez. Estamos ou não estamos em um Circo?, Às vezes somos plateia e às vezes somos figurantes. Más, que estamos em um Circo e fazemos parte dele, está claro que estamos sim em um Circo bem movimentado, bem frequentado e com cerca de cinquenta milhões (50.000.000.00) de passa fome, aqueles que estão abaixo da linha da pobreza, isso segundo a Fundação Getúlio Vargas e nós, teríamos jeito para consertar?, Acho que não. Acredito que políticos de honra, decentes e honestos, estão esperando uma boa hora para junto com alguns Empresários poderosos colocarem o Brasil nos trilhos, não somente da esperança como nos trilhos do desenvolvimento. Melhorando a qualidade de vida dos Brasileiros e desmanchando esse Circo de maracutáia e é, mas não é. Um dia um político é convidado para um cargo, no outro dia quem assume já é outro, um determinado político conta com o apoio da autoridade maior para exercer um cargo, quem assume de verdade é outro. Sejamos sinceros... É ou não é um Circo?. Está ou não está em movimento desencontrado sempre?. Temos um único caminho, esperar para ver no que vai dar ou eleger os que já estão aí. Não sabemos com quem contar nem a quem pedir ajuda, então é ficar calado e esperando. Talvez um dia as coisas venham a melhorar ou o Circo vai pegar fogo.
     


Dilma Roussef e os ministérios da burrice.



    Dirceu Ayres

A governabilidade tal como é entendida por aqui é um nome que, apesar de não ter nada de santo, é permanentemente invocado em vão. Tal como fez a presidente Dilma Rousseff no dia seguinte ao presidente da Câmara de Políticas de Gestão da Presidência, o empresário Jorge Gerdau - um colaborador voluntário, diga-se -, criticar duramente o modelo agigantado e ineficiente da montagem do Ministério. Dilma não quis passar recibo: disse que sabe conviver com a crítica. Mas, se é verdade que Gerdau já falou a ela em particular sobre a "burrice", "loucura" e "irresponsabilidade" de se distribuir cargos de primeiro escalão a torto e a direito ao molde de uma bolsa-ministério para os partidos aliados, em público a presidente fez que não ouviu. Na manhã de sábado mesmo, na cerimônia de posse dos novos ministros da Agricultura, Aviação Civil e do Trabalho, Dilma invocou a "governabilidade" para justificar e defender os meios e modos da coalizão. É de se supor que os defenda, pois falou como se fossem absolutamente necessários. E imutáveis.Mas, afinal de contas, o que significa mesmo essa tal governabilidade? Desde quando o Brasil ficaria ingovernável caso o compartilhamento de poder com os partidos que apoiam o chefe do País obedecesse a critérios menos toscos que os do mais deslavado fisiologismo? Certamente não haveria grandes prejuízos à administração do País se a aliança se sustentasse em comprometimento administrativo, doutrinário e até mesmo ético. Talvez a adesão fosse menor em quantidade, mas seria melhor em qualidade. Itamar Franco tinha 27 ministérios, Fernando Henrique Cardoso, 24, por que Lula precisou de 37 e Dilma de 39 em vias de criar mais um e atingir o número 40, cuja simbologia não é das melhores? Para acomodar as correntes do PT e os partidos que, não fosse isso, estariam na oposição trabalhando com afinco para tornar o Brasil ingovernável. E já que estamos na base das perguntas, façamos outra: estariam mesmo? Que força esses partidos teriam sem as armas de governo? Mais uma: uma vez eleito um presidente que determinasse uma regra do jogo mais decente - sem, claro, destratar o Congresso como fez a turma de Fernando Collor - quantos minutos levariam para virar aliados? Se é para adotar a lógica da barganha, lembremos que uma administração federal não se faz só de ministérios. E um enxame deles tampouco faz uma administração ser bem-sucedida. Então, para quê? Para dar visibilidade e poder aos partidos e seus políticos nos respectivos eleitorados e, com isso, ajudarem a si, aos colegas de bancada de outros Estados e ter uma justificativa para viverem grudados nas barras das saias ou das calças dos governantes. É bom para quem recebe, é ótimo para quem dá esperando receber o troco em votos, tempo de televisão, tropa de defesa no caso de escândalos e base parlamentar mastodôntica para exibir. Mas, para quem vota, para quem precisa dos serviços do Estado de verdade, não representa nada, além de uma grande falácia a respeito do "presidencialismo de coalizão", cuja denominação, criada pelo cientista político Sérgio Abranches, está completamente deturpada. Não há benefício coletivo na aludida governabilidade tal como é entendida, e praticada, por aqui. Na realidade, nela reside um grande malefício. Pesquisa. O aumento da aprovação da presidente da República projeta favoritismo eleitoral. Embora não garanta nada nesta altura porque não há concorrentes a serem analisados pelo público. Fosse parâmetro, Dilma sozinha poderia ter 100% e não 85%. A proximidade dos anúncios da redução dos preços de energia e desoneração da cesta básica comprova o peso das ferramentas oficiais. Título original: "Nome em vão" Dora Kramer.