sexta-feira, 2 de março de 2012

BRASIL, UM PAÍS DE FROUXOS


                                           

      Dirceu Ayres


Nos últimos dias tivemos prova de que o Brasil é uma nação composta basicamente por bundas mole. No caso do Hopi Hari, a perícia feita não foi na cadeira em que morreu a menina. Simplesmente o perito errou de assento e phoda-se. Agora que está circulando na NET uma foto da família sentada no brinquedo é que perceberam que a pericia foi feita em local errado. E o assento em questão estava interditado há 10 anos... É vocês leram certo, 10 ANOS a cadeira estava interditada e o parque funcionando. E o advogado do parque já sinaliza que a tragédia ocorreu por culpa de alguém da manutenção. Ou seja, tiraram o fiofó do parque da reta e colocaram de algum funcionário daqueles bem xulé, que vai acabar levando o fumo. O que me deixa impressionado é ver que o acidente aconteceu num dia e no outro o parque estava aberto e funcionando, e pasmem...LOTADO. As pessoas não estão nem aí para nada, querem é se divertir e a menina que morreu...É problema dela. O povo não se mobiliza, não cobra responsabilidades, não pensa em segurança e acima de tudo, não é solidário. Certo que e em um país decente essa tragédia a população boicotaria, as autoridades fechariam o parque por muito tempo, ou até definitivamente e muita gente bateria com o costado na cadeia. Mas no Brasil a prefeitura não caça o alvará, a perícia é feita nas coxas e o parque reabre em festa para um bando de babacas que não tem a mínima noção de nada e nem respeito ao que aconteceu com a família da vítima. O que eles querem é se divertir e phoda-se... O acidente com o Jet Ski em Bertioga que vitimou uma menina de três anos já está dando sinais de que vai dar em águas de batata. A perícia feita no Jet, foi totalmente desacreditada pelo advogado da família da menina, uma vez que a embarcação está no salão de entrada da delegacia da cidade. Não colocaram a embarcação na água, não fizeram testes de navegabilidade e de segurança. O perito foi ao local tirou algumas fotos e fará o laudo. Aí o advogado da família começou a botar a boca no trombone e a polícia de Bertioga queria enviar o JET para uma marina para fazer os testes, mas não sabiam quem iria realiza-los. Peritos de SP ou do litoral mesmo. Enquanto isso o tempo passa a embarcação fica exposta a curiosidade pública e uma possível perícia séria vai ficando comprometida. A família do garoto que matou tem grana e a que morreu não tem...E assim vai caminhando a mediocridade. E as mais impressionantes mostras de que o povo brasileiro é frouxo de carteirinha aconteceram no Sábado e na Segunda. Um avião da TAM que faria o Vôo entre SP e Londres teve uma "manutenção" repentina e os passageiros que já haviam sido embarcados PERMANECERAM SETE (7) HORAS A BORDO DO AVIÃO sem poderem sair. Ninguém se rebelou, ninguém se amotinou, ninguém chiou de verdade, ficaram naquela velha maneira de reclamar entre eles sem que alguém se levante e fale em nome dos outros, e se fizer, ainda corre o risco de acabar falando sozinho, já que o resto da turma certamente se calaria para não "passar vergonha". Para um povo burro como esse, 7 horas confinado em um avião é muito pouco. Semana passada um navio de cruzeiros desembarcou no porto de Santos alguns passageiros e tripulantes com suspeitas de H1N1, ou Gripe Influenza do tipo B. Uma tripulante de 31 anos morreu no hospital e outros ficaram internados. No mesmo dia o navio partiu para Buenos Aires e os turistas não estavam nem aí para a situação, resultado, no porto Argentino, e também no Uruguai, muita gente foi impedida de desembarcar e alguns tripulantes que foram desembarcados para exames ficaram internados. O navio voltou a Santos onde ficou retido por 14 horas do dia 27/02 onde a Anvisa fez uma "inspeção" e liberou o navio que ficou novamente tomado por mais de 2.000 turistas e partiu em viagem novamente. Ninguém se manifestou em deixar de viajar e pedir seu dinheiro de volta, todos se arriscam contrair uma doença séria e até morrerem mais pessoas. Tudo por conta dessa maldita irresponsabilidade que insiste em manter o Brasileiro na idade pré adolescente. O importante não é a segurança, o que vale é a festa, e é por conta disso que vemos mais e mais acidentes bizarros acontecendo e o povão sempre de boca escancarada rindo feito retardado. Como é que se muda um país de cordeiros, que se comportam como crianças, onde acreditam ser os mais espertos do planeta, mas na verdade não passam de um bando de otários e arrogantes? Uma nação composta por pessoas babacas, irresponsáveis e mediocres, que nunca se rebelam contra nada, que pensam apenas nos próprios umbigos e na providência divina para protege-los. E sempre em se dar bem de alguma maneira. Passou da hora deste povo que briga com o vizinho para fazer valer os seus diretos por conta de um som alto, mas se acovarda quando é para brigar com alguém "maior" ou mais poderoso, e se apateta quando é feito de otário em momentos de lazer, ou diante de gente "poderosa" ou "famosa". O povo brasileiro ainda não conseguiu sair da pré adolescencia, e pelo visto vamos levar mais uns 30 anos nisso. E PHODA-SE!!!! O MASCATE.

Dilma manda Mantega mandar. Será que ele consegue?


        Dirceu Ayres


A crise no Banco do Brasil levou o governo a concluir que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, precisa ter mais controle sobre a direção do banco e da Previ, fundo de pensão da instituição. A avaliação feita nos últimos dias é que os presidente do BB, Aldemir Bendine, e da Previ, Ricardo Flores, se acharam "maiores do que os cargos", a ponto de acreditarem que um poderia derrubar o outro e reinar sozinho no controle do maior banco do país e do maior fundo de pensão da América Latina. Na Previ, o fim dos mandatos de três membros do Conselho Deliberativo, órgão máximo da entidade, e de três diretores poderá abrir caminho para colocar pessoas identificadas como de confiança do ministro. Prevista para o final de maio, a troca está sendo cuidadosamente analisada pela área econômica. O presidente do conselho, o vice de Gestão de Pessoas do BB, Robson Rocha, é um dos que estão com mandato acabando. Filiado ao PT, é considerado "independente" por colegas, já que faz parte da equipe de Bendine, mas ficou insatisfeito com a demissão de pessoas da sua área no mês passado. Rocha, porém, pode ser um importante intermediário no trato profissional com Flores, uma vez que Bendine e pelo menos três vice-presidentes atuais se recusam a falar com o presidente da Previ. No BB, acredita-se que um "cala-boca" geral, repassado direto a Bendine num encontro com Mantega no início da semana, já foi o suficiente. Ontem, Mantega negou que a presidente Dilma Rousseff tenha pedido demissões por conta das disputas, mas admitiu que o governo quer que a crise acabe logo. "Essa crise é uma crise de fofocas, porque de fato as duas instituições estão funcionando muito bem. Isso é o que é importante para o governo." Mantega orientou a equipe a rebater tentativas de atribuir ao BB a culpa pelo suposto vazamento de dados bancários do ex-vice-presidente do banco Allan Toledo. Nesta semana, a Folha revelou que ele recebeu quase R$ 1 milhão em sua conta, em movimentações atípicas. O ex-executivo afirma que o dinheiro se refere à venda da casa de uma amiga de sua família, de quem é procurador. Em nota, o BB afirmou que "até o momento, não foi identificado qualquer fato que evidencie acesso indevido a informações ou quebra de sigilo bancário".(Folha Poder)

JORNALISTA BRASILEIRO DENUNCIA DUPLA DE ESPECIALISTAS EM BIOÉTICA QUE DEFENDE DIREITO NÃO SÓ DO ABORTO, MAS TAMBÉM ASSASSINATO DE RECÉM-NASCIDOS.


                                    

   Dirceu Ayres


Reinaldo Azevedo, um dos mais importantes e influentes jornalistas brasileiros da atualidade e cujo blog é campeão de acessos no Brasil acaba de fazer uma denúncia contra dois acadêmicos que defendem não só o aborto, como também que bebês recém-nascidos sejam mortos. Por paradoxal que o fato possa parecer, mais paradoxal ainda é que esse artigo acadêmico esteja escrito numa revista que justamente se dedica abordar a Ética Médica, enquanto os autores se são especialistas em bioética. O macabro artigo desses acadêmicos abortistas e infanticidas surge num momento em que o governo brasileiro sob o domínio de Lula, Dilma e seus sequazes, defende a legalização do aborto. Portanto, o assunto é pertinente e a descoberta o jornalista Reinaldo Azevedo constitui um furo de reportagem internacional, haja vista que essa tese, que está mais para filme de terror, por enquanto estava circunscrita ao recinto acadêmico. Transcrevo a primeira parte do post do Blog do Reinaldo Azevedo com link para leitura completa. Leiam: O macabro sorriso de Minerva Os neonazistas da “bioética” já não se contentam em defender o aborto; agora também querem a legalização do infanticídio! Eu juro! E ainda atacam os seus críticos, acusando-os de “fanáticos”. Vamos ver. Os acadêmicos Alberto Giublini e Francesca Minerva publicaram um artigo no, ATENÇÃO!, “Journal of Medical Ethics” intitulado “After-birth abortion: why should the baby live?“ - literalmente: “Aborto pós-nascimento: por que o bebê deveria viver?” No texto, a dupla sustenta algo que, em parte, vejam bem!, faz sentido: não há grande diferença entre o recém-nascido e o feto. Alguém poderia afirmar: “Mas é o que também sustentamos, nós, que somos contrários à legalização do aborto”. Calma! Minerva e Giublini acham que é lícito e moralmente correto matar tanto fetos como recém-nascidos. Acreditam que a decisão sobre se a criança deve ou não ser morta cabe aos pais e até, pasmem!, aos médicos. Para esses dois grandes humanistas, NOTEM BEM!, AS MESMAS CIRCUNSTÂNCIAS QUE JUSTIFICAM O ABORTO JUSTIFICAM O INFANTICÍDIO, cujo nome eles recusam — daí o “aborto pós-nascimento”. Para eles, “nem os fetos nem os recém-nascidos podem ser considerados pessoas no sentido de que têm um direito moral à vida”. Não abrem exceção: o “aborto pós-nacimento” deveria ser permitido em qualquer caso, citando explicitamente as crianças com deficiência. Mas não têm preconceito: quando o “recém nascido tem potencial para uma vida saudável, mas põe em risco o bem-estar da família”, deve ser eliminado. Num dos momentos mais abjetos do texto, a dupla lembra que uma pesquisa num grupo de países europeus indicou que só 64% dos casos de Síndrome de Down foram detectados nos exames pré-natais. Informam então que, naquele universo pesquisado, nasceram 1.700 bebês com Down, sem que os pais soubessem previamente. O sentido moral do que diz a dupla é claro: soubesse antes, poderia ter feito o aborto; com essa nova leitura, estão a sugerir que essas crianças poderiam ser mortas logo ao nascer. Não! Minerva e Giublini ainda não haviam chegado ao extremo. Vão chegar agora. Por que não a adoção? Esses dois monstros morais se dão conta de que o homem comum, que não é, como eles, especialista em “bioética”, faz-se uma pergunta óbvia: por que não, então, entregar a criança à adoção? Vocês têm estômago forte?. Traduzo trechos da resposta: “Um objeção possível ao nosso argumento é que o aborto pós-nascimento deveria ser praticado apenas em pessoas (sic) que não têm potencial para uma vida saudável. Conseqüentemente, as pessoas potencialmente saudáveis e felizes deveriam ser entregues à adoção se a família não puder sustentá-las. Por que havemos de matar um recém-nascido saudável quando entregá-lo à adoção não violaria o direito de ninguém e ainda faria a felicidade das pessoas envolvidas, os adotantes e o adotado? Precisamos considerar os interesses da mãe, que pode sofrer angústia psicológica ao ter de dar seu filho para a adoção. Há graves notificações sobre as dificuldades das mães de elaborar suas perdas. Sim, é verdade: esse sentimento de dor e perda podem acompanhar a mulher tanto no caso do aborto, do aborto pós-nascimento e da adoção, mas isso NÃO SIGNIFICA que a última alternativa seja a menos traumática.” A dupla cita trecho de um estudo sobre mães que entregam filhos para adoção: “A mãe que sofre pela morte da criança deve aceitar a irreversibilidade da perda, mas a mãe natural [que entrega filho para adoção] sonha que seu filho vai voltar. Isso torna difícil aceitar a realidade da perda porque não se sabe se ela é definitiva“. Para ler o texto completo de Reinaldo Azevedo.

Dilma e Amorim mandam punir 150 militares da reserva. Seria um belo exemplo de “amor à disciplina” se punição não fosse ilegal.

                         

    Dirceu Ayres

Militares devem cumprir a lei; a presidente e o ministro também! Ou: Uma péssima antecipação da “Comissão da Verdade”   A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Defesa, Celso Amorim, determinaram que os comandantes das Três Forças Armadas — Exército, Marinha e Aeronáutica — punam os até agora 150 militares da reserva que assinaram um documento que reafirma os termos de um manifesto redigido no dia 16 do mês passado pelos três clubes militares. Estaria tudo no seu devido lugar SE A PUNIÇÃO NÃO FOSSE ILEGAL. MAS É. Na democracia, que é o regime em que vivemos, presidentes da República e ministros também estão obrigados a seguir a lei. Já chego lá. Antes, uma contextualização. Naquele primeiro texto, os reservistas criticavam opiniões expressas pelas ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Mulheres) e cobraram coerência de Dilma, lembrando um discurso seu no dia em que foi eleita. Mas o que haviam dito aquelas notáveis patriotas? Contrariando decisão do STF, que reiterou a validade da Lei da Anistia, Rosário havia afirmado que a Comissão da Verdade pode criar condições para que algumas pessoas sejam processadas criminalmente. Não pode! É mentira! No discurso de posse, Eleonora fez críticas ao regime militar e referiu-se a seu próprio passado comunista como período de luta pela democracia. Mentira! Ela lutava por uma ditadura comunista. Como revelou este blog, isso nem é o pior que ela já fez. O que diz a lei O texto dos clubes, que foi retirado do ar por pressão de Dilma e Amorim, critica as duas ministras e lembra que a presidente prometeu governar para todos os brasileiros. Tivesse o desabafo ficado lá onde estava, não haveria conseqüências. O Planalto decidiu, no entanto, intervir com mão pesada, o que gerou o novo protesto. Agora, a presidente e seu ministro da Defesa querem a punição dos 150 signatários (por enquanto) — até anteontem à noite, havia 13 generais entre eles. Alguns dirão: “Como é firme esta Dilma! Muito bem!” E também hão de elogiar Celso Amorim, a quem apelidei, quando ainda estava no Itamaraty, de “megalonanico”, dada a sua mania de grandeza sem lastro, como fica evidente mais uma vez. Vamos ver. Clubes militares são entidades de caráter associativo e se manifestam sobre temas políticos e institucionais desde que existem. Conviveram sem maiores conflitos com todos os presidentes civis desde a redemocratização: José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Não têm armas. “Militares da reserva também estão submetidos à hierarquia e não podem incitar a indisciplina”. É verdade! Mas nem a primeira nem a segunda notas avançam nesse terreno. E há, de resto, uma questão essencial. A Lei nº 7524, de 17 de julho de 1986, faculta aos militares da reserva a manifestação sobre temas políticos, a saber: Lei nº 7.524, de 17 de julho de 1986 Dispõe sobre a manifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos ou filosóficos. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art 1º Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público. Parágrafo único. A faculdade assegurada neste artigo não se aplica aos assuntos de natureza militar de caráter sigiloso e independe de filiação político-partidária. Art 2º O disposto nesta lei aplica-se ao militar agregado a que se refere a alínea b do § 1º do art. 150 da Constituição Federal. Art 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art 4º Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 17 de julho de 1986; 165º da Independência e 98º da República. JOSÉ SARNEY Henrique Saboia Leônidas Pires Gonçalves Octávio Júlio Moreira Lima. Voltei Essa lei não foi revogada. Está ainda em vigor. Tanto no primeiro como no segundo documentos, militares da reserva nada mais fizeram do que “independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público.” Se houver a punição, não restará aos clubes militares e aos atingidos outra saída que não recorrer à lei. Se preciso, que se chegue ao Supremo, que é onde se devem resolver questões que dizem respeito à liberdade de expressão e direitos fundamentais. Algo parecido, se querem saber, jamais aconteceria no governo Lula, um experimentado sindicalista, que sabe que não se deve esticar muito a corda em determinados casos. Lula tinha a auxiliá-lo Nelson Jobim, que tinha bom trânsito entre os militares e não era dado a aos rompantes de megalonaniquice (até porque seria fisicamente impossível…) de Celso Amorim. A dupla, na verdade, deve estar pouco se lixando para o que de fato acontece. Trata-se apenas de um teste de autoridade. Ocorre que essa autoridade não poderá ser exercida contra a lei. Qual é a o pretexto para punir os militares? Sob que argumento? O que eles fizeram que não esteja plenamente abrigado pela lei 7.524/86? Comissão da Verdade Estamos diante de um péssimo sinal. Vem por aí a tal “Comissão da Verdade como se a “verdade” pudesse nascer no aparelho do estado! Tenham paciência! Temo que na tal comissão Eleonora Menicucci passe como uma fiel repórter da história ao afirmar que o seu POC (Partido Operário Comunista), quando praticava assaltos para financiar a revolução, lutava por democracia… De fato, essa sanha persecutória corresponde a uma espécie de ensaio do que vem pela frente. É um sinal de que a Comissão da Verdade poderá mentir à vontade. A petralhada pode enfiar a viola no saco e ir cantar lá no território do JEG (Jornalismo da Esgotosfera Governista). Este texto não incentiva indisciplina. Ao contrário: este texto incentiva o respeito às leis, inclusive à 7.524/86. E a Lei 7.524/86 faculta aos reservistas manifestar-se sobre o que lhes der na telha, desde que não incitem a violência e o rompimento da ordem legal, exigência que está em outros códigos. Isso vale para todo mundo, não é? Inclusive para Dilma e Amorim. Por Reinaldo Azevedo.

Ministra Maria do Rosário ignora a lei?

                                  

     Dirceu Ayres


Quem finge ignorar a Lei da Anistia e a decisão do Supremo é Maria do Rosário; os militares da reserva apenas apontaram esse aspecto deletério da atuação da ministra; b - nem o Congresso pode rever a Lei da Anistia porque: b1 - uma lei não retroage para aplicar punições; b2 – Não é só a Lei da Anistia, a 6683, de 1979, que garante a anistia ampla, geral e irrestrita para crimes políticos e “conexos”. A própria Emenda Constitucional nº 26, de 1985, QUE É NADA MENOS DO QUE AQUELA QUE CONVOCA A ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE, incorporou, de fato, esse fundamento. Está no artigo 4º da emenda (em azul): Art. 4º É concedida anistia a todos os servidores públicos civis da Administração direta e indireta e militares, punidos por atos de exceção, institucionais ou complementares. § 1º É concedida, igualmente, anistia aos autores de crimes políticos ou conexos, e aos dirigentes e representantes de organizações sindicais e estudantis, bem como aos servidores civis ou empregados que hajam sido demitidos ou dispensados por motivação exclusivamente política, com base em outros diplomas legais. § 2º A anistia abrange os que foram punidos ou processados pelos atos imputáveis previstos no “caput” deste artigo, praticados no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979. Assim, minha cara Dora, a anistia está inscrita na própria lei que marca, formalmente, o fim da ditadura militar no Brasil. Declarar a sua invalidade seria declarar inválido o próprio processo constituinte. Não! Nem o Congresso pode mudar isso. Por que dona Maria do Rosário não instala logo a tal comissão? Por que dona Maria do Rosário não decide atuar nos limites da lei e pronto? Por que dona Maria do Rosário não cumpre o seu papel institucional e pára de fazer marola inútil? *Reinaldo Azevedo BLOG DO MARIO FORTES