quarta-feira, 19 de outubro de 2011

DEPOIMENTO DE DELATOR É ESTARRECEDOR JOÃO DIAS

             Dirceu Ayres
O líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), pediu à comissão que ouve o ministro do Esporte, Orlando Silva, que aprove convite para receber o policial militar que fez as denúncias contra o ministro. Neto e outros líderes da oposição se reuniram por mais de uma hora com João Dias Ferreira nesta terça-feira, na liderança do PSDB no Senado. Acompanhe aqui o depoimento do ministro na Câmara. "Eu diria que o depoimento do João Dias é estarrecedor, traz detalhes e informações que não constam da imprensa e demonstra existência de provas materiais inegáveis sobre as denúncias que foram feitas", afirmou Neto. Governo cobra de ONGs R$ 26,5 mi por desvios no Esporte Orlando Silva 'propôs acordo para me calar', diz PM Ministro nega irregularidades e diz que denunciante é 'criminoso' Dilma defende maior rigor com ONGs e diz acompanhar casoPM acusa ministro Orlando Silva de montar esquema de corrupção Ferreira acusa o ministro e seu antecessor de cobrar 20% das entidades contempladas no programa. O esquema, segundo os denunciantes, teria desviado R$ 40 milhões ao longo de oito anos. Reprodução/TV Globo João Dias Ferreira, que delatou um suposto esquema de corrupção envolvendo o ministro do Esporte, Orlando Silva O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), foi vaiado ao dizer que o policial militar teme por sua integridade física. Mais cedo, Ferreira pediu adiamento do depoimento que daria à Polícia Federal nesta terça-feira. Segundo a PF, Ferreira alegou problemas de saúde para justificar sua ausência. O depoimento será remarcado, mas ainda não tem data para ocorrer. O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), ironizou a ausência de Dias Ferreira na PF. "A PF mandou chamar o delator para depoimento, mas ele declarou que não podia ir porque estava doente. Se tivesse comparecido, teria feito um gol de placa", afirmou. ENTENDA O CASO Dois integrantes de um suposto esquema de desvio de recursos do Ministério do Esporte acusam Silva de participação direta nas fraudes, segundo reportagem publicada pela revista "Veja". O soldado da Polícia Militar do Distrito Federal João Dias Ferreira e seu funcionário Célio Soares Pereira disseram à revista que o ministro recebeu parte do dinheiro desviado pessoalmente na garagem do ministério. Localizado pela Folha, Pereira confirmou a acusação contra o ministro. Após pedido de Orlando Silva, o procurador-geral da República disse que vai investigar o caso. O ministro disse ainda que as acusações podem ser uma reação ao pedido que fez para que o TCU (Tribunal de Contas da União) investigue os convênios do ministério com a ONG que pertence ao policial autor das denúncias. Em nota, o Ministério do Esporte disse que João Dias firmou dois convênios com a pasta, em 2005 e 2006, que não foram executados. O ministério pede a devolução de R$ 3,16 milhões dos convênios. De acordo com o ministro, desde que o TCU foi acionado, integrantes de sua equipe vêm recebendo ameaças. Bol/Uol Notícias. ANDRÉIA SADI, RENATO MACHADO, DE BRASÍLIA.


PM QUE ACUSOU MINISTRO DO ESPORTE AFIRMA TER GRAVAÇÕES

           Dirceu Ayres  

O policial e militante do PC do B João Dias assegurou a VEJA ter gravações que comprovam o esquema de corrupção no Ministério do Esporte, revelado por ele em reportagem da edição desta semana da revista. Na manhã deste domingo, Dias publicou em seu blog uma espécie de carta aberta ao ministro. No texto, o policial militar afirma: "O que falei para a revista está devidamente gravado e será apresentado às autoridades competentes". Ele não se refere apenas à gravação de sua entrevista a VEJA, mas, também, a arquivos em áudio que estão em seu poder e que, assevera, provam as acusações que faz à cúpula do Ministério do Esporte. Dias também usou o blog para desafiar o ministro do Esporte, Orlando Silva, e seu partido. Diz que está ansioso para apresentar "as verdades materializadas" e para se confrontar com Silva em uma investigação. No texto, o policial militar responde ao ministro, que o chamou de "bandido" e desqualificou as revelações feitas pelo colega de partido a VEJA. De acordo com Dias, o Ministério do Esporte abriga um grande esquema de corrupção, criado para alimentar os caixas de campanha do PC do B. A reportagem mostra como o próprio Orlando Silva recebeu uma caixa repleta de dinheiro vivo. Em mensagem publicada neste fim de semana, Dias reafirma o que disse à revista e diz ter sido procurado por um emissário do ministro pouco antes da publicação da matéria. "E se tu não deves nada, por que mandou seu secretario (sic) nacional Ricardo Leiser tentar me localizar na sexta feira, quando soube da matéria, o que ele queria comigo? Fazer mais um daqueles acordos não cumpridos?", diz o texto. Dias devolveu o adjetivo usado pelo ministro para tentar esvaziar as denúncias: "Eu não sou bandido, bandido é você e sua quadrilha, que faz e refaz qualquer processo do ministério de acordo com sua conveniência", escreveu o policial. Em uma frase postada em seguida, o militante do PC do B também ameaça a cúpula de seu partido, que divulgou um comunicado defendendo Orlando Silva. "Era bom o PC do B nacional ficar calado antes de sair em defesa do Orlando sumariamente". O policial garantiu ainda estar ansioso para ser chamado a público para falar sobre suas acusações. Reportagem - A edição de VEJA que chegou às bancas neste sábado mostra como João Dias Ferreira, policial e militante do PC do B em Brasília, acusa Orlando Silva de coordenar um esquema milionário de desvios em convênios com Organizações não-governamentais (ONGs). Para receber o valor a que tinham direito, as entidades precisavam pagar 20% do valor em questão a integrantes da pasta. João Dias, que chegou a ser preso durante uma operação que descobriu desvios no ministério durante o governo Lula, também acusa Orlando Silva de ter recebido uma caixa repleta de dinheiro vivo, originário do esquema. A maior parte dos recursos desviados teria sido usada para cobrir gastos de campanha do PC do B - inclusive despesas com a coalização que, em 2006, levou Luiz Inácio Lula da Silva ao poder. Apesar de sua assessoria ter sido procurada na quinta-feira por VEJA, só após o fechamento da revista, na noite de sexta-feira, é que Orlando Silva fez contato com a reportagem. O ministro se disse "chocado". Afirmou que sabia das ameaças do policial há algum tempo. “Durante um ano esse sujeito procurou gente do ministério e fez ameaça, insinuação. E qual foi a nossa posição? Amigo, denuncie, fale o que você quiser. Por quê? Porque como nós temos convicção de que o que foi feito foi o correto, nós não tememos. E falávamos para ele: não nos interessa. Ele falava que existia um dossiê, que ia denunciar... A resposta era: faça, procure o Ministério Público, a polícia, a justiça, faça o que você quiser fazer”, afirmou. Partido - Maior beneficiário do esquema denunciado por João Dias, o PC do B divulgou uma nota em que tenta desqualificar as revelações de VEJA. "Tudo indica que esse cidadão age por vingança, por represália contra a medida moralizadora do Ministério do Esporte", diz o presidente da legenda, Renato Rebelo, no comunicado. Do site da revista Veja





Ministro propôs acordo para me calar, diz policial

               Dirceu Ayres
Ao Estado, João Dias Ferreira contradiz a versão de Orlando Silva sobre o encontro entre os dois BRASÍLIA. Em entrevista exclusiva ao Estado nesta segunda-feira, 17, o policial militar João Dias Ferreira contradiz a versão do ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B), sobre o encontro entre os dois. Ferreira afirma que Orlando propôs, pessoalmente numa reunião em março de 2008 na sede do ministério, um acordo para que o esquema de corrupção na pasta envolvendo o Programa Segundo Tempo não fosse denunciado. O ministro diz ter se encontrado com Ferreira apenas uma vez, entre 2004 e 2005, para discutir convênios das entidades dirigidas pelo policial com o ministério. Ministro do Esporte diz que recebeu policial a pedido de Agnelo PF já investigava convênios do Ministério do Esporte Denúncia de propina põe em risco a permanência de ministro do Esporte Ferreira deu detalhes do encontro que diz ter tido com o ministro do Esporte em março de 2008. "O acordo era para que eles tomassem providências internas, limpassem meu nome e eu não denunciaria ao Ministério Público", afirmou. "O encontro foi na sala de reunião dele, no sétimo andar do ministério", disse.Neste encontro, o policial disse que negociou com o ministro a produção de um documento falso para selar o acordo, já que o ministério cobrava cerca de R$ 3 milhões de suas entidades. "Nessa reunião com o Orlando, eles falaram em produzir um documento sem data. Ele foi pré produzido e consagrado. A reunião foi em março , mas eles colocaram um documento com data de dezembro de 2007 dizendo que eu encerrava o convênio. É um documento fraudado", disse. Duas semanas depois do encontro com Orlando, já em abril, uma nova reunião foi feita no ministério, desta vez sem a presença do ministro. Essa conversa, segundo o policial, ocorreu numa sexta à noite, e contou com dirigentes da pasta aliados do ministro. Ele diz ter gravado este encontro. O ministro afirmou no sábado ter encontrado o policial uma só vez entre 2004 e 2005, quando era secretário-executivo da pasta na gestão de Agnelo Queiroz à frente do ministério. "Foi a única vez que encontrei essa pessoa", disse o ministro, em entrevista no México. Segundo o policial, esse encontro mencionado por Orlando jamais ocorreu. "Essa reunião que ele diz ter feito comigo nunca aconteceu. Não existe essa reunião. O ministro faltou com a verdade", disse Ferreira. "O ministro esteve comigo uma vez, em março de 2008, para fazer um acordo com o pessoal dele para eu não denunciar o esquema", disse. Leia trechos da entrevista que será publicada nesta terça-feira na versão impressa de O Estado: O ministro Orlando Silva diz que se encontrou só uma vez com você, entre 2004 e 2005, na gestão do ex-ministro Agnelo Queiroz. É verdade? Essa reunião que ele admite nunca aconteceu. Não existe essa reunião. O ministro faltou com a verdade. Ele esteve comigo uma vez para fazer um acordo com o pessoal dele para eu não denunciar o esquema.

Saia já daí, Orlando Silva de Jesus Júnior! O duvidoso

                                                                 Dirceu Ayres
De um lado, crianças pobres em busca de lazer com atividades esportivas; de outro, espertalhões que se utilizam de convênios com o Ministério dos Esportes para desviar dinheiro público e abastecer campanhas de políticos ligados ao PC do B e em benefício próprio.A soma dos desvios ultrapassa os 40 milhões de reais, o que não é pouca coisa mesmo para os padrões brasileiros. A propina girava em torno dos 20%. Talvez, se o dinheiro fosse bem empregado, muitas das crianças que são seduzidas pelo dinheiro fácil do crime tomassem outra direção em suas vidas e se dedicassem a alguma modalidade esportiva. Quem sabe, não sairiam daí futuros campeões olímpicos. A gravidade da denúncia, divulgada no último fim de semana – e, possivelmente, outras que virão no decorrer dos próximos dias – coloca Orlando Silva em situação pra lá de desconfortável. A rigor, o ministro não tem a menor condição política de permanecer no cargo, em que pesem os diversos apoios que tem recebido dos parlamentares da base aliada e dos dirigentes do PC do B.Não é de hoje que o Ministério dos Esportes vem causando insatisfação na presidente Dilma Rousseff, que, desde sempre, não desejava Orlando Silva no seu gabinete. A insistência de Lula é que levou Dilma a manter o comunista na sua equipe.Além da antipatia pessoal que a presidente nutre por Silva, em conversas privadas Dilma não vê estatura política no seu ministro para gerenciar uma copa do mundo de futebol. Uma coisa, Silva está certo: o governador do Distrito Federal, ex-PC do B, quando ministro dos Esportes tinha conhecimento das bandalheiras. O rito de passagem de Orlando Silva para fora do governo está sendo seguido à risca: primeiro, a presidente torna público que o suspeito conta com o seu apoio; segundo, auxiliares da sua confiança passam a monitorar o ministério envolvido; terceiro, lideres dos partidos da base aliada saem em defesa do suspeito; quarto, com novas denúncias pipocando na mídia, o suspeito pede para sair do governo. Essa será a via crucis do ministro Orlando Silva até ser abandonado por aliados e pelo seu próprio partido, que já deve estar pensando no nome do seu substituto. Que fique bem claro: em política não existe presunção de inocência. E tem mais: tudo leva a crer, apesar do denunciante não ser alguém que se possa convidar para sentar à mesa de uma casa decente, que se Orlando Silva não praticou malfeitos foi, no mínimo, conivente com os ilícitos que circulavam pelo seu ministério em cumplicidade com ONGs pelo Brasil afora. Causa espécie - e aqui não há como desqualificar o denunciante- a compra de um terreno chinfrim, adquirido em Campinas (por que Campinas, ministro?), com um cheque administrativo que por si só não movimenta conta bancária.O que levou o ministro Orlando Silva a raspar sua poupança para adquirir um terreno que, em tese, não serviria para absolutamente nada. Ora, por esse terreno passará um duto da Petrobras que, para evitar riscos, deverá ser desapropriado. Como o ministro saberia disso? Coincidentemente, um camarada do partido do ministro dirige a agência reguladora do petróleo. Bingo! PS: Silva é o primeiro comunista que leva Jesus no nome e que apela a Deus quando ameaçado. Nilson Borges Filho é doutor em Direito, professor e articulista colaborador deste blog

Delírio de um otário

              Dirceu Ayres 
Ninguém sabe se o presidente Luiz Inácio Silva ouviu falar de Neville Chamberlain, antigo primeiro-ministro inglês que também desejou perpetuar seu nome na História da Humanidade, celebrando a paz no mundo com Adolf Hitler, psicopata austríaco, ignorante, mas inegavelmente dotado de carisma e que sabia para falar para as massas e por isso mesmo alcançou altos índices de popularidade da Alemanha nos anos 30 do século passado. Àquela altura, ninguém mais confiava em Hitler. Os próprios generais alemães tinham decidido prendê-lo por que suas maluquices estavam conduzindo o país à guerra. Pois Neville Chamberlain no último momento, para apaziguar Hitler, decidiu oferecer-lhe mais do que ele pedia em relação à Tcheco-Eslováquia. Em troca, recebeu um papel assinado, que sacudia vaidoso, enquanto posava para os fotógrafos e proclamava:> “Trouxe a paz para o nosso tempo!”. Mais de 50 milhões de mortos depois, mesmo tendo recebido a visita do presidente de Israel e do presidente da Autoridade Palestino, para alertá-lo das intenções de Mahmoud Ahmadinejad que financia o Hamas para manter aceso o conflito do Oriente Médio, Luiz Inácio Lula da Silva fecha aos olhos aos crimes da ditadura iraniana, porque deseja perpetuar seu nome na História da Humanidade, celebrando a paz no mundo. Neville Chamberlain, de fato, conseguiu perpetuar seu nome na História, por ter mergulhado o mundo na catástrofe. Mas Luiz Inácio Lula da Silva nem isso conseguirá porque sequer é protagonista do quadro. O papel que está assumindo é o de um otário atacado de delírio, ao apostar suas fichas na banca de um bicheiro larápio. “Jayme” A Comissão de Ética Pública da Presidência da República escondeu a decisão de abrir investigação contra o ex-ministro Antonio Palocci, informa reportagem de Márcio Falcão e Andreza Matais, publicada na Folha desta segunda-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha). Dois procedimentos foram instaurados na véspera da queda do petista, em junho, e propositadamente não houve qualquer divulgação à imprensa. Palocci deixou o cargo de ministro da Casa Civil em junho, após a Folha revelar que seu patrimônio aumentou 20 vezes em quatro anos e sua empresa de consultoria faturou R$ 20 milhões no ano eleitoral de 2010, fatos que não conseguiu justificar publicamente. Mais uma vez fica comprovado que o discurso moralista de Dilma Rousseff e sua "faxina" não passam de demagogia barata A Comissão de Ética da Presidência da República criada para dar transparência, garantir a ética e a moralidade no governo, agora esconde os malfeitos dos integrantes do governo de Dilma Rousseff, herança maldita do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O Conselho de Ética age sem ética. Não tem moral nem moral para julgar ninguém, afinal de contas agem de forma a proteger os integrantes do PT que não sabem nem nunca souberam o que significa ter comportamento ético e moral. Para este conselho é normal desviar recursos públicos em benefício próprio. Ou o Brasil acaba com o PT ou o PT acaba com o Brasil!. Laguardia.

A corrupção na sala do ministro.

               Dirceu Ayres
Na entrevista ao Estado de São Paulo, o policial João Dias Ferreira dá detalhes do encontro com o ministro do Esporte, Orlando Silva, e da entrega do dinheiro do esquema ao próprio titular da pasta. O ministro Orlando Silva diz que se encontrou só uma vez com você, entre 2004 e 2005, na gestão do ex-ministro Agnelo Queiroz. É verdade? Essa reunião nunca aconteceu. Não existe essa reunião. O ministro faltou com a verdade. Ele esteve comigo uma vez para fazer um acordo com o pessoal dele para eu não denunciar o esquema. Quando foi essa reunião? Em março de 2008, estava toda a cúpula. Foi no ministério, no sétimo andar, na sala de reuniões do Orlando. Por que houve essa reunião? Eles já tinham proposto um acordo e eu disse que só admitia na presença do Orlando, para ele homologar. E eu disse na reunião que descobri todas as manobras, a ligação dos fornecedores do Segundo Tempo com o PC do B. Eles começaram a dizer que estávamos irregulares a partir do momento que a gente não pagou os 20% iniciais e não admitiu os fornecedores que eles indicaram. E o ministro? O Orlando disse para eu ficar tranqüilo, que tudo seria resolvido, que não faria escândalo. Eu disse que, se isso não fosse feito, eu tomaria todas as providências e denunciaria o esquema. O esquema é padrão, um protocolo, como vocês do Estado mostraram em fevereiro. E apontei, na reunião, cinco funcionários responsáveis pelas fraudes. E eles continuam trabalhando lá. E qual o teor do acordo? O acordo era que eles tomassem providências internas, limpassem meu nome e eu não denunciaria ao Ministério Público. Nessa reunião com o Orlando, eles falaram em produzir um documento sem data. Ele foi pré-produzido e consagrado. A reunião foi em março, mas eles colocaram um documento com data de dezembro de 2007 dizendo que eu encerrava o convênio. É um documento fraudado. Eu disse que não concordaria e iria denunciar. Acharam-me com cara de Mané. Esse acordo foi feito na presença do ministro? Sim. Mas logo em seguida, eles, em vez de resolverem o problema, fraudaram um documento dizendo que eu devia dinheiro e jogaram nas minhas costas. E o que você fez? Fui novamente no ministério e disse: "Vou denunciar vocês, que são uns vagabundos". Aí teve uma outra reunião, na noite de uma sexta-feira, no bloco A do ministério, para cumprir o acordo, sem o ministro. Está gravada a reunião. Eu redigi um pedaço do termo de rescisão e eles, outro. O Fredo Ebling (dirigente do PC do B) falava em nome do ministro do Esporte ao pedir dinheiro a você? Sempre em nome do Orlando Silva. O que você sabe de remessa de dinheiro para o ministro? O próprio Freddo relatou para mim que entregou dinheiro, por diversas vezes, para o Orlando. Em entrevista exclusiva ao Estado nesta segunda-feira, 17, o policial militar João Dias Ferreira contradiz a versão do ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B), sobre o encontro entre os dois. Ferreira afirma que Orlando propôs, pessoalmente numa reunião em março de 2008 na sede do ministério, um acordo para que o esquema de corrupção na pasta envolvendo o Programa Segundo Tempo não fosse denunciado. O ministro diz ter se encontrado com Ferreira apenas uma vez, entre 2004 e 2005, para discutir convênios das entidades dirigidas pelo policial com o ministério. Ferreira deu detalhes do encontro que diz ter tido com o ministro do Esporte em março de 2008. "O acordo era para que eles tomassem providências internas, limpassem meu nome e eu não denunciaria ao Ministério Público", afirmou. "O encontro foi na sala de reunião dele, no sétimo andar do ministério", disse. Neste encontro, o policial disse que negociou com o ministro a produção de um documento falso para selar o acordo, já que o ministério cobrava cerca de R$ 3 milhões de suas entidades. "Nessa reunião com o Orlando, eles falaram em produzir um documento sem data. Ele foi pré produzido e consagrado. A reunião foi em março , mas eles colocaram um documento com data de dezembro de 2007 dizendo que eu encerrava o convênio. “É um documento fraudado”, disse. Duas semanas depois do encontro com Orlando, já em abril, uma nova reunião foi feita no ministério, desta vez sem a presença do ministro. Essa conversa, segundo o policial, ocorreu numa sexta à noite, e contou com dirigentes da pasta aliados do ministro. Ele diz ter gravado este encontro. O ministro afirmou no sábado ter encontrado o policial uma só vez entre 2004 e 2005, quando era secretário-executivo da pasta na gestão de Agnelo Queiroz à frente do ministério. "Foi a única vez que encontrei essa pessoa", disse o ministro, em entrevista no México. Segundo o policial, esse encontro mencionado por Orlando jamais ocorreu. "Essa reunião que ele diz ter feito comigo nunca aconteceu. Não existe essa reunião. “O ministro faltou com a verdade”, disse Ferreira. "O ministro esteve comigo uma vez, em março de 2008, para fazer um acordo com o pessoal dele para eu não denunciar o esquema", disse.

ROUBAR...ROUBAR...ROUBAR...

         Dirceu Ayres
O Brasil do PT é recordista mundial em número de ministérios para empilhar "cumpanhêro" vagabundo. São 24 ministérios oficiais, 9 secretarias e 6 órgãos com Status de ministério. Fazendo um total de 39 "sinistros". Se em 10 meses de governo já tivemos 4 sinistros demitidos, dois investigados e agora mais um enrolado em falcatruas, chega-se ao número de 7 para dez meses de governo. Seguindo essa lógica, até o final do mandato da Dilmarionete, irá ainda faltar mês ou sobrar um sinistério para completar o ciclo de escândalos envolvendo os cumpanhêrus sinistros desse DESgoverno. É nítido que o esse DESgoverno criou tantas pastas para criar muita dificuldade em fiscalizar e também para poder colocar em cargos de primeiro escalão os mais chegados PTralhas que ajudaram a afundar o Brasil, mas no PT o que não falta é militonto com o sonho do cargo próprio, e aí é que entram os segundo e terceiro escalão desses sinistérios e mais os da administração indireta e ONGs. O que tem de Ratazana Vermelha empilhada em tudo que é boquinha estatal nesta pocilga é um absurdo, e todos eles com um único objetivo na vida, roubar sem parar. Essa conversa de implantar um socialismo no Brasil e só uma cortina de fumaça para preocupar os que prezam pela liberdade das instituições. Na verdade, essa cambada veio para sugar o país até o dia em que o povo acordar. À cada semana é um escândalo novo, e se formos somar o quanto se desviou ou se roubou nos últimos 9 anos certamente o valor irá ultrapassar o PIB de muitos países da Amérdica do Sul. Esse DESgoverno só tem um objetivo, o roubo, quem diria que um "metalúrgico" que não trabalha desde os anos 70, hoje tem recebido em média mais de 200mil por palestra, fora as quatro aposentadorias que recebe. É uma mega Sena por mês. Isso sim é acertar na sorte grande!!! e é por isso que eles precisam se manter no poder por mais alguns anos, para que todos os Ratos Vermelhos tenham a oportunidade de "livrar a cara" e tirar o máximo que puderem. Os milionários da República Sindical. Novos Burgueses caolhos e sujos.
Certo que eles não contavam com alguns órgãos de imprensa independentes que vivem de denunciar, e um ou outro cumpanhêro descontente, que resolve se vingar e coloca a boca no trombone, mas até isso certamente já estaria contabilizado nos planos de roubar o país. Na verdade o PT nunca quis o poder, ele sempre quis é a grana que o poder facilita para os que tem coragem de enfiar as mãos no bolso do povo. E a ética e transparência que esse partido de sujos sempre pregou, virou pó, acabou, sumiu, nunca existiu. O que vale hoje é pegar o máximo que puder enquanto o povo continua pastando em berço esplêndido. Não existe projeto para o país, existe projeto para o PT & BANDO, ROUBAR!!! Se não fosse assim, não estariam "aparelhando" a justiça para não punir a quadrilha, e nem fariam tantos eventos caríssimos como Copa e Olimpíadas onde o superfaturamento e o desvio poderão correr soltos sem fiscalização efetiva. Sem contar com os PACs que não saem do papel, mas custam fortunas, e a infra estrutura que não anda. Pois se fizerem obras sérias de infra estrutura, se levarem a sério o controle de gastos na saúde e se punirem os ladrões do erário não vão sobrar um cumpanhêro livre da cadeia. E o povo.... PHODA-SE o povo. Mascate.