quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Patrícia Acioli. Porque as autoridades brasileiras não compareceram ao enterro?

   Dirceu Ayres
Tem algo de podre no judiciário brasileiro. A morte da Juíza Patrícia Acioli não comoveu ninguém de toga neste Brasil. Da presidANTA da república ao ministro da justiça. Os magistrados que chefiam os tribunais do Hell de Janeiro, o governador Sergio Cabral, os membros do STJ, ministros do STF. Alguma comissão de direitos humanos da câmara, ou da assembléia do estado, a OAB. NINGUÉM COMPARECEU ao enterro da juíza. Nem um pio... Nada!!! Ela foi morta por cumprir seu papel na justiça e ninguém no estado brasileiro foi se solidarizar com a família da juíza. Atitudes como essas é que mostra o quanto o Brasil está vazio e sucateado de gente com decência e moral para representar o povo. A juíza foi assassinada e o Sinistro da Justiça dando PITIS por conta de algemas que colocaram nos "parceiros" dele. Infelizmente estamos assistindo a falência do estado brasileiro. E se bobear a juíza morta ainda vai acabar virando vilã nessa história. E seus assassinos indicados para o Nobel da Paz. A CADA DIA SINTO MAIS VERGONHA EM SER BRASILEIRO (O MASCATE) Juíza linha dura é assassinada no Hell de Janeiro. Dizer mais o que? O Hell de Janeiro ainda é povoado por bicheiros, traficantes, milicianos, bandidos de toda ordem e políticos. Não existe justiça que de jeito em um estado onde a segurança deixa que sejam mortos trabalhadores e acima de tudo, representantes da lei como é o caso da juíza Patrícia Acioli. A morte da juíza nos faz refletir, parece que o Hell de Janeiro ainda vive nos tempos dos coronéis que matavam qualquer um que se colocasse em seu caminho. Este é o exemplo que muita coisa ainda não mudou no estado que quer sediar uma olimpíada. Os morros "pacificados" pela propaganda estatal, e no asfalto o alvo agora são os que fazem com que sem cumpram as leis. E de bandoleiros em bandoleiros, quem perde com a morte da juíza é o povo que sempre vai estar entregue à própria sorte, ou nas mãos dos marqueteiros mequetrefes que alavancam a vida política de espertalhões enganando a população. Já passou da hora do Governador do Hell de Janeiro pegar o boné e pedir para sair.Pois o que vemos na imprensa diariamente não é bem aquilo que o governo quer mostrar para o resto do Brasil. Um estado sem lei onde quem manda são os bicheiros, os traficantes e os mafiosos da política. Uma perda para a justiça brasileira, e mais um golaço para a vagabundagem. O assassinato da juíza vaio colocar em xeque a justiça no estado, outros juízes que tem processos contra os bandoleiros e mafiosos, pensarão duas vezes antes de punir com rigor. É esperar para ver. Mas não por covardia, e sim por conta da ausência do estado ou pelo inconsciente instinto de auto preservação. Enquanto isso o Sinistro da Justiça está preocupado que a PF meteu as algemas na rataiada do ministério do turismo. Que merda de país o Brasil está se tornando?

Siro Darlan: 'Do insulto à injúria' Siro Darlan é desembargador da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio


        Dirceu Ayres

"Pouco mais de 24 horas se passaram desde que a juíza Patrícia Lourival Acioli foi chacinada. Quando se pensava que a covardia desse ato ficaria restrita a ele próprio — um insulto em forma de cusparada de sangue na cara do País —, se vê a ele somada a injúria da empáfia das autoridades públicas, especialmente as do Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. O atual presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro se apressa em justificar o injustificável: o motivo para uma juíza que até as paredes do Fórum de São Gonçalo sabiam ameaçada de morte estar completamente à mercê de seus matadores é singelo: ela não requisitara proteção, por ofício. Não obstante, sem ofício, ou melhor, de ofício, sua segurança, conforme avaliação (feita por quem? com base em que critérios?) do próprio tribunal, havia minguado na proporção inversa do perigo a que a juíza diariamente se via submetida. Fica, assim, solucionado o crime: Patrícia cometeu suicídio. Foi atingida por si mesma, 21 vezes, vítima de sua caneta perdida, que se encontrava a desperdiçar tempo mandando para a cadeia milicianos e todo tipo de escória que cresce à sombra do Estado, de sua corrupção e de sua inoperância. Patrícia era uma incompetente, uma servidora pública incapaz de fazer um ofício! Não é isso que o senhor quer dizer, Presidente? Que vergonha, Exa.! Por que no te callas? Melhor: renuncie ao seu cargo. No mínimo será muito difícil seguir à frente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, com a morte de Patrícia em suas costas. Ela está agarrada ao seu corpo e ao do seu antecessor, como uma chaga pestilenta. Sua permanência no ambiente dá asco e ânsia de vômito. Qualquer pessoa que assistisse ao noticiário televisivo, que lesse jornal ou que tivesse acesso a algum outro veículo de imprensa nacional tinha conhecimento da situação de Patrícia e de que sua vida estava em risco. Não a Presidência do TJRJ. Segundo palavras do ex-presidente daquele órgão, seu único contato com a juíza se deu numa ocasião em que esta por ele foi chamada para prestar esclarecimentos a respeito de um entrevero que tivera com um namorado. O fato chegou às folhas e S. Exa., o então Chefe do Judiciário, se sentia no dever de agir logo, chamando às falas (sem ofício) a subordinada que colocava em xeque a imagem do Poder por ele gerido. Mas, para proteger a vida de Patrícia – ah, aí é querer muito! — era fundamental um ofício! E fico a pensar: em quantas vias? 21? As cópias deveriam ser em carbono azul ou seria possível usar um modelo vermelho sangue? Era necessário que a magistrada juntasse ao expediente um mapa com a localização do Fórum de São Gonçalo, talvez? Ou um comprovante de residência? Atestado de bons antecedentes? Declaração dos futures assassinos afirmando que a ameaça era real (a lista encontrada com o ‘Gordinho’ não tinha firma reconhecida, nem era autenticada, afinal).
Não tentem ler a minha mente, sem antes chamar um exorcista. Magistrados de primeira instância, uni-vos! Vossa integridade física está à mercê da fortuna. Vossa vida a depender de uma folha de papel. Vossas famílias nas mãos de mentecaptos. Marginais e milicianos em geral devem estar com a dentadura escancarada num esgar de romance policial. Bastaram duas motos, dois carros, um bando de vermes, 21 tiros e poucos segundos para derrubar o castelo de cartas que era a imagem da Justiça no Estado do Rio. Com tão pouco se revelou a podridão de um reino de faz-de-conta, o que contrasta com o quanto foi necessário para liquidar uma mulher só. Um Poder sem força, sem visão, sem preparo; um setor do serviço público que se transformou, em verdade, numa grande empreiteira; quando não em um balcão de negócios (quebre-se o silêncio!). É inacreditável que a mais alta autoridade judicial do Estado sequer ruborize ao dizer que a proteção de uma juíza comprovadamente listada como alvo da milícia dependia de um pedido escrito. A declaração do magistrado-mor revela aos interessados em seguir matando juízes que o “Poder” por ele administrado não tem a menor ideia da realidade enfrentada pelos julgadores de primeira instância. Precisa ser provocado, cutucado, instado. O pleito de auxílio aos que dele carecem deve passar por um processo, um crivo que, como se viu, é muito eficiente, se o resultado perseguido for a eliminação daquele que precisa ser protegido. O Judiciário não realiza, por sua conta, qualquer controle, não mantém investigação permanente, não monitora seus inimigos: é um Poder-banana. Os juízes de direito, de agora em diante, se transformaram na versão nacional do dead man walking (expressão gritada pelos guardas quando acompanham os sentenciados até o local da execução, nos presídios com corredor-da-morte, nos EUA). Os próximos serão os promotores, os delegados de polícia (os agentes penitenciários já são eliminados de há muito, assim como os jornalistas), os homens de confiança do Secretário de Segurança e este mesmo. Governador, tremei. Quem há-de impedir que isso ocorra? A temporada de caça está aberta. A porta do Judiciário era sem trinco e agora não adianta colocá-lo. Tarde demais. Até que a Justiça se mova e organize um sistema de autodefesa pró-ativo (e não movido à base de papeluchos), muitos perderão a vida. O crime não precisa se organizar. Basta conhecer o endereço do juiz, discando 102. Pior: doravante, será mais do que suficiente um olhar de soslaio do réu para que o juiz assine — trêmulo, mas de pronto — o alvará de soltura. Eu, no lugar de qualquer deles, assinaria. Você não? Bem-vindos a terra sem lei, sem vergonha e sem senso de ridículo. Não se esqueçam de Patrícia Acioli!" O desembargador Siro Darlan enviou artigo ao DIA no fim de semana criticando a chefia do Tribunal de Justiça do Rio na proteção à juíza Patrícia Acioli Gilmar Brunizio Mendes & Brunizio Advogados Associados www.mbadvogados.com.br Tel.: (21) 3535-9491 - 9315-6538 Paulo Henrique Machado adv. OAB-RJ 58.450machado.paulohenrique@gmail.com 21-9547-7384 21-3027-2324

E AÍ DONA DILMA?? VAI ENCARAR MAIS ESTA??

           Dirceu Ayres
Reportagem da edição de VEJA desta semana, (17/08/ que acaba de chegar às bancas, faz um raios-X da atuação de Wagner Rossi à frente do Ministério da Agricultura. Ele é acusado de cobrar propina de 2 milhões de reais em uma licitação, participar de fraude eleitoral que resultou em 8 toneladas de feijão jogadas no lixo e, quando presidia o Porto de Santos, usar dinheiro público para quitar dívidas privadas. Fonte: Veja A presidente Dilma Rousseff em entrevista a revista chapa branca Carta Capital afirmou que o governo que se permite viver com o flagelo da corrupção é altamente ineficiente. Ao manter Ministros corruptos, como Wagner Rossi da Agricultura, ao manter o Ministro do Turismo, ao Manter Ministros que estão sendo processados por improbidade administrativa como Fernando Pimentel e outros Dilma Rousseff permite que seu governo conviva com o flagelo da corrupção. Dilma Rousseff é refém do PMDB. Entre enfrentar o PMDB e realmente demonstrar que não faz um governo voltado para a ética, para a honestidade e pela moralização do Brasil. Não há como conviver com a corrupção e construir uma democracia voltada para a justiça social. Dilma Rousseff e sua quadrilha só pretendem se manter no poder custe o que custar. Só pretendem se locupletar com o dinheiro do povo custe o que custar. A limpeza no DNIT foi só jogo de cena, só para inglês ver, pura demagogia para enganar o povo incauto. Ou o Brasil acaba com o PT ou o PT acaba com o Brasil! Postado por Laguardia. Meu comentário: Temos o exemplo do Japão que em uma semana vemos uma estrada totalmente destruída e na semana seguinte a imagem da estrada completamente boa nos impressiona. Aqui se queremos só recapear uma estrada, na semana seguinte precisamos construir uma nova estrada para tirar mais verba, pois só recapeando não vai dar. Agora Pense:, comida que deveria alimentar os pobres foi jogado fora, pedido de propina, fraudes em licitações, relação com lobista-traficante, denuncia de enriquecimento ilícito. Antes de ser Ministro tinha somente uma casa de classe média baixa e seu carro era um fusquinha já bem baqueado. Agora tem uma Mansão em uma ilha, carros blindados etc. A pergunta que não deixa calar... Esse moço pode ser Ministro. O deputado federal Fernando Chiarelli diz: “Ele sempre viveu da Política e, com ela, ficou milionário”