quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

CULTURA DO BRASIL


     

     Dirceu Ayres

São pequenas ações no dia-a-dia que mostram o tipo de cultura imperante no Brasil e revelam o caráter dos brasileiros. A desonestidade, quando deveria ser a exceção, é a regra. O somatório dos grandes e pequenos golpes que marca o cotidiano acaba por impor um pesado ônus sobre a sociedade brasileira. E os mais prejudicados são justamente aqueles que detêm a menor renda. Esses, os ditos humildes e excluídos, têm tanta culpa e responsabilidade quanto à elite que, historicamente, manipula ou manipulava o poder. Não fosse assim, mensaleiros, sanguessugas e desqualificados de todos os matizes não haveriam de ser guindados ao poder mais de uma vez pelo voto dos Brasileiros. Sociologicamente pode-se inferir que as ações e relações sociais são balizadas por um conjunto de valores nos quais os mínimos padrões morais e éticos não são levados em consideração. Uma idéia que eu acho de mau gosto, é sem dúvida a bolsa família. Não se encontra mais um trabalhador para fazer algum trabalho na fazenda, pois já está viciado a receber a esmola da bolsa família, prá que trabalhar ninguém é de ferro. Tanto que o cantor Nordestino Luiz Lua Gonzaga cantava em uma de suas canções: “Dar uma esmola a um homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”. Pelo que se vê isso nunca foi levado em conta, continuamos, senão viciar mesmo. Já não querem trabalhar, pois é só exigir o dinheiro do gás, da bolsa escola e a feira, ou pelo menos a sesta básica e se não forem atendidos, no que foi solicitado... Invade algum super Mercado e tiram: TV, DVD Player, toca CD, Computador e outras coisas para se “alimentar” e também a terra para plantar o que é lógico, o plantio nunca acontecerá, mas querem a terra. Não esqueça, isso é cultura, a cultura dos sem lei e sem ordem. A cultura que agora está imperando no Brasil, o sistema dos que reclamavam que os Políticos da época em que eles eram oposição não faziam ou não sabia fazer, mas agora na situação as coisas pioraram e muito. Podem invadir até a câmara dos deputados. Não dá em nada, quebra tudo, depreda, esbagaça e faz tudo que querem. Não dá em nada. Gente que não trabalha, não estuda, não tem ocupação nenhuma porque ficar parado com tantas coisas para quebrar e tantas terras para invadir, vamos lá, mãos a obra. Na China agora é lei, se invadir terras dos outros, vai para a cadeia. Devem ter chegado à conclusão que o que tem dono não é para ser tomado, precisa ser respeitado tanto os proprietários como as terras. Pois é, na China comunista a propriedade privada passa a ser respeitada e protegida legalmente. No Brasil patrimonialista acontece o contrário: invasões de fazendas e propriedades rurais, destruição obcurantista de centros de pesquisa científica etc. Tudo sob a bênção dos poderosos da Política e Autoridades, da "Teologia da Libertação", a conivência das autoridades, da Igreja e o silêncio cúmplice do empresariado em geral, pois enquanto estiverem ganhando, não gritarão nem farão nada, além de entidades como a OAB, que no passado era guardiã e zelou pelo Estado de Direito. Sempre foi uma opinião respeitada e até temida, quando se dizia... A OAB vai cobrar responsabilidades do responsável por mais essa falta de respeito pelo que pertence aos outros. Causava muito respeito, e agora?. Não temos sequer a quem denunciar sem sermos nós os presos ou agredidos. Fico imaginando os políticos que usam a mão grande (roubam) e depois dizem que não viram, não sabia e tem horror a mentira. Puts grilo. Quando será que alguém ira tomar as rédeas da nação e moralizar o Luís, freudes, Zé Dirceu, marcos Valério, João cunha, Valdemar c. neto e tantos outros que nem vale enumerar aqui. Até nos tribunais aparece gente que sabe rebuscar artigos, leis, parágrafos e tantos artigos já ultrapassados por novas leis, mas, são invocadas para atender ao pleito já encomendado por seus amigos ou a quem estão a dever favores. Que desgraça, vamos esperar e ver se isso termina e como termina.
      


A importância histórica do STF


              

     Dirceu Ayres


Eu vi os dois primeiros dias do julgamento do mensalão. E, 'data vênia', vi que há no Tribunal alguma coisa nascendo nas frestas dos rituais solenes: os indícios de um fato histórico: o STF está mais ligado ao mundo real, mais atento à opinião pública (por que não?) Mas, dava para ver um tenso alvoroço no plenário como na pré-estreia de um filme inédito. Tudo parecia ainda um atemorizante sacrilégio, como se todos estivessem cometendo um pecado - o delito de ousar cumprir a lei julgando poderosos. Será que ousarão contrariar séculos de impunidade, séculos de distância entre a Justiça e a sociedade? Vi o frisson nervoso nos juízes que, depois de sete anos de lentidão, têm de correr para cumprir os prazos impostos pelas chicanas e pelos retardos que a gangue de mensaleiros conseguiu criar. Suprema ironia: no país da justiça lenta, os ministros do Supremo são obrigados a correr, andar logo, mandar brasa, falar rápido, pois o Peluso tem de votar e sai em setembro. E só há julgamento porque o ministro Ayres de Britto se empenhou pessoalmente em viabilizar prazos e datas. Se não, não haveria nada. O STF parecia um palco armado: os advogados dos réus numa tribuna, a imprensa, convidados VIPs. Os advogados se movem em sincronia como discretos bailarinos de ternos, com expressões céticas ou quase cínicas, um tédio proposital nas caras, ostentando a tranqüilidade profissional de pistoleiros bem pagos antes de sacar a arma no duelo. Ali estavam os protagonistas: Joaquim Barbosa trânsito de dores, ardendo na pressa de emplacar esta revolução no STF, defrontando-se com a programada lentidão de seu inimigo principal, Lewandowski, o homem que levou seis meses para ler um processo escancarado havia sete anos, e que no início do julgamento deu-se ao capricho de ler o seu voto por uma hora e meia, conseguindo cumprir a estratégia de Thomaz Bastos e atrasar mais um dia no processo. E conseguiu irritar Joaquim Barbosa, que o chamou de "desleal". Lewandowski retrucou, revelando a intenção que lhe vai à alma: "pelo que vejo, este julgamento vai ser turbulento". Quando foi cantar o Gilmar Mendes, Lula disse que Lewandowski estava sob muita pressão e que o Joaquim Barbosa era um "complexado" - por quê? Porque é preto e está de coluna doendo? Ninguém, claro, assume o sutil racismo brasileiro, mas ninguém esquece que ele é preto; nem ele. A verdade é que Lula o nomeou achando que seria uma "ação afirmativa" para seu governo e que Barbosa lhe seria grato. Lula achava que podia influir no outro poder com esse gesto. Dançou também no seu 'alopramento'. No voto de Lewandowski vimos seu desejo de deixar patente na TV que é resistente a pressões de nossa 'rasteira' opinião pública. Quis também exibir cultura jurídica cravejada de citações, criando um mecanismo de defesa preventivo que transmuta sua fama de lento em 'independência' minuciosa. O julgamento vai oscilar entre a pressa e a lentidão. Pelos freios e embreagens, a defesa dos réus se fará por meio de chicanas retardadoras, por atrasos programados, por bloqueios e 'questões de ordem' com cascas de banana. Aí, começou a leitura da acusação do procurador-geral da República, que ouvi com um arrepio de orgulho, como se estivesse na Inglaterra diante de um sistema judiciário impecável. Seu relatório serviu como uma viagem no tempo, rememorando toda a chanchada deprimente que foi o escândalo do mensalão, sete anos atrás. Tudo reapareceu: cada malinha de dinheiro vivo do Banco Rural, cada cheque administrativo, cada mentira e negação. Será dificílimo contestar o relatório e o voto de Roberto Gurgel, pois ele exibiu o óbvio, a auto evidência dos delitos. Daí, o show de chicanas a que assistiremos. Foi espantoso constatar também que os "malfeitos" dos mensaleiros foram incrivelmente "aloprados", trabalho de ridículos amadores, deixando pistas gritantes, dando bandeiras em todas as direções. Como puderam errar tanto, ser tão primários? Pensei e vi o óbvio - lembrei-me dos velhos comunistas que eu conheci tão bem na minha revolução juvenil. O povão era nossa boa consciência, o povão era nosso salvo-conduto para a alma pacificada, sem culpas - o povão era nossa salvação. Nós éramos mais "puros", mais poéticos, mais heróicos. Ai, que saudades do comunismo e, como dizia Beckett: "Que saudades das velhas perguntas e das velhas respostas..." A 'verdade' era o simplismo; complexidade era (e ainda é, para eles) coisa de 'direita'. Mas, como era bom se sentir superior a um mundo povoado de "burgueses, caretas e babacas", como eu classificava a humanidade. Daí, a explicação: para que se importar com os babacas? Podemos deixar pistas à vontade porque, como disse o Lula, "sempre foi assim". Passaram a "desapropriar" a grana da "direita" - ou seja, inventaram o roubo com boa consciência, para 'salvar' o povão com a grana do povão. Claro que isso foi apenas o "rationale" para justificar a 'mão grande', um estandarte ideológico para legitimar a invasão da 'porcada magra no batatal'. Claro que pegaram altos trocos, porque ninguém é de ferro. Só não contavam com as 'cobras criadas' do Congresso, como o Jefferson, que viram aqueles comunas folgados descumprindo promessas, tratando-os com descaso de heróis contra 'burgueses alienados e covardes'. Deu nas denúncias operísticas do Jefferson, um dos recentes salvadores da pátria. Por trás do mensalão há desprezo pela inteligência da sociedade. Mas, muito mais grave do que a tradicional mãozinha nas cumbucas, mais grave que punhados de dólares na cueca ou na bolsinha, muito mais grave é a justificativa de que tudo não passou de 'crime eleitoral', quando se tratou de mais de R$ 100 milhões num roubo "revolucionário". Os mensaleiros se absolvem e justificam porque teriam uma missão acima da democracia "burguesa". Portanto, o STF não está julgando apenas umas roubalheiras, mas a tentativa de desmoralizar a democracia para o benefício de um partido único. O PT quis usar o governo que "tomaram" para mudar o Estado brasileiro. O STF está julgando a preservação da República que lentamente se aperfeiçoa e este julgamento já é uma etapa de nossa evolução democrática. Arnaldo Jabor (Vindo dos Pampas)

A reabertura do baú de Valério mostra que os figurões do PT só confiam em bandido mudo


         

    Dirceu Ayres

Publicado em 26 de agosto, o post reproduzido na seção Vale Reprise advertiu que a mais explosiva caixa preta do Brasil poderia tornar ainda mais sombrio o horizonte dos passageiros do mensalão.“Marcos Valério ameaçou abrir o bico caso ficasse sozinho no barco a caminho do naufrágio”, alertou o título. Os dois parágrafos finais evocaram os sinais de perigo: “Depois da primeira prisão preventiva, Marcos Valério avisou mais de uma vez que (…) afundaria atirando ─ e tinha balas na agulha tanto para mensaleiros juramentados quanto para Lula. Nesta semana, com um recado em código, o advogado Marcelo Leonardo valeu-se de uma linguagem codificada para reiterar as ameaças do cliente: ‘Quero ver o que o tribunal vai decidir sobre os políticos’, disse Leonardo depois da condenação de Valério pelas maracutaias envolvendo o Banco do Brasil. Tomara que Valério reaja ao risco do naufrágio solitário com o cumprimento da promessa. Tomara que conte tudo, do mensalão mineiro à roubalheira imensa descoberta em 2005. Tomara que não poupe nenhuma das figuras com as quais contracenou, de Eduardo Azeredo a José Dirceu, de Clésio Andrade a Lula. O tumor da corrupção impune assumiu dimensões tão perturbadoras que talvez só possa ser lancetado por um quadrilheiro de grosso calibre. Alguém como Marcos Valério”. O depoimento à Procuradoria-Geral da República, parcialmente divulgado pelo Estadão desta segunda-feira, comprova que Valério começou a cumprir a promessa. E deixou claro que o volume de segredos armazenados na memória não cabe numa caixa preta convencional: exige um baú. Pelo histórico do operador do mensalão, é provável que o depoimento tenha misturado muitos fatos com alguma fantasia. Não será difícil separar o real do imaginário: Para separar o real do imaginário, basta que o Ministério Público e a polícia cumpram seu dever ─ e investiguem com isenção e coragem o que Valério contou. Previsivelmente, a seita lulopetista já decidiu que é tudo mentira e faz o que pode para desqualificar o velho parceiro. “Não se pode confiar numa pessoa dessas”, recitou Rui Falcão, presidente do PT. Não explicou quando e por quais motivos ocorreu a quebra de confiança que foi incondicional entre 2002 e meados de 2005. Até a descoberta do esquema do mensalão, nenhum dirigente do partido ousou duvidar do publicitário mineiro., Autorizado pelo PT, o bandido amigo movimentou malas de dinheiro e contas bancárias, rubricou e assinou empréstimos de bom tamanho, distribuiu propinas e abriu contas em paraísos fiscais ─ uma das quais se prestou ao acerto financeiro com o marqueteiro do rei, Duda Mendonça. Decerto não foi a condenação imposta pelo Supremo Tribunal Federal que transformou Valério “numa pessoa dessas”. Ele não é mais bandido que José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares e outras obscenidades que continuam a merecer da seita lulopetista, mais que confiança, um respeito reverencial. Enquanto permaneceu de boca fechada, Valério pareceu muito confiável aos olhos dos figurões da seita lulopetista. Perdeu a credibilidade quando começou a falar. O PT tem muito apreço por bandidos mudos. A Justiça deve dar tratamento preferencial aos que falam. A delação premiada existe para encorpar a voz dos que sabem muito. Em matéria de quadrilhas protegidas por governantes brasileiros, ninguém sabe mais que Marcos Valério. Direto ao Ponto Augusto Nunes

Acusado de intermediar repasse do mensalão a Lula ainda recebe do PT


         
      Dirceu Ayres

Apontado pelo publicitário Marcos Valério como intermediário para o repasse de dinheiro do mensalão para pagamento de despesas pessoais do ex-presidente Lula, Freud Godoy continua recebendo pagamentos do PT. Até o ano passado, a empresa dele, a Caso Sistemas de Seguranças, recebeu mais de R$ 1 milhão do fundo partidário da sigla.  Fachada da empresa Caso Tecnologia em Segurança, dirigida pelo ex-assessor Freud Godoy, em Santo André  Além disso, ela é contratada do gabinete do deputado Ricardo Berzoini (SP), ex-presidente do PT, do qual recebeu R$ 138 mil da Câmara, da verba indenizatória. Fundada em junho de 2003, poucos meses depois de Lula assumir a Presidência, a Caso está atualmente em nome da mulher de Freud, Simone Godoy. Ele deixou formalmente a sociedade em 2009, mas continua atuando como seu diretor. O PT paga mensalmente cerca de R$ 26 mil à empresa. A Folha teve acesso a notas fiscais anexadas pelo PT na prestação de contas do partido de 2011 referente a "serviço de vigilância". As notas variam de R$ 26.813,00 a R$ 32.408,00. A prestação mostra que os pagamentos ocorrem desde 2008. Em depoimento à Procuradoria-Geral da República, revelado pelo jornal "O Estado de S. Paulo", Valério afirmou que, em 2003, foram feitos dois repasses para Lula, por meio da empresa de Freud. À TV Globo Freud negou ter recebido de Valério e ter pago despesas de Lula. Disse também que processaria o empresário. Ele recusou pedidos de entrevista da Folha. Um funcionário atendeu telefonemas na empresa e informou que são cerca de 70 funcionários. Entre os clientes estão sindicatos. Assessor da Presidência durante o primeiro mandato de Lula, Freud era apontado como seu "faz-tudo" e coordenou a segurança de quatro campanhas presidenciais do petista. A empresa dele também trabalhou na campanha de Dilma Rousseff. O valor cobrado: R$ 2.880. Já os pagamentos mensais do gabinete de Berzoini à empresa variam de R$ 3.000 a R$ 4.500 e estão registrados na Câmara sob a rubrica "serviço de segurança prestado por empresa especializada". A relação de Freud Godoy e o deputado Ricardo Berzoini é antiga. Em 2006, Freud foi implicado na história dos aloprados, quando petistas teriam negociado um dossiê contra adversários tucanos. Ex-presidente do PT, Berzoini confirmou, na época, a existência de 32 ligações entre telefones de seu comitê de campanha em São Paulo e a Caso Sistema de Segurança. Mas Berzoini negou qualquer vínculo com a compra do dossiê por R$ 1,7 milhão. Berzoini disse contratar a Caso para prestar segurança em seu escritório político em São Paulo, sem dar detalhes. O PT não atendeu ao pedido de entrevista da Folha. FERNANDO MELLO ANDREZA MATAIS RUBENS VALENTE DE BRASÍLIA

Filmagens ligam Lula a negócios de Rose e Cachoeira ameaça vazar tudo que sabe contra petistas e aliados


        
      Dirceu Ayres


Exclusivo – O Ministério Público Federal teria acesso a filmagens feitas em Nova York, registrando os passeios entre o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua amiga Rosemary Nóvoa Noronha. Um dos encontros mostra os dois se divertindo em compras na Macy´s – famosa grife da Big Apple. Investigadores também têm acesso a uma fotografia de Lula e Rose abraçados nos momentos de felicidade e vaidade no usufruto do poder. A foto foi oferecida a revistas e jornais brasileiros – que ficaram com medo de comprar. As investigações têm acesso a outras filmagens que mostram os fortes laços entre Lula e Rose. Os dois foram flagrados em momentos de alegria e intimidade durante viagem a um país da África – provavelmente Angola. Reservadamente, o Ministério Público Federal já recebeu informações - obtidas pela Inteligência das Forças Armadas - indicando que Rose seria intermediária de negócios com diamantes, em parceria com os filhos do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. No meio do negócio, estaria também um alto-dirigente de uma grande empreiteira brasileira. Militares descobriram que Rosemary utilizava um passaporte exclusivo de membros do primeiro escalão governamental para viagens de negócio ao exterior que fazia sem a presença do amigo Lula. Serviços de inteligência das Forças Armadas receberam informes de que Rose participaria de negócios com diamantes em pelo menos cinco países: Bélgica, Holanda, França, Inglaterra e Alemanha. As pedras preciosas seriam originárias de negócios ocultos feitos pela cúpula petralha na África, principalmente Angola. Tal informação também foi passada à PGR pelos militares. Foram detectadas dezenas de viagens não-oficiais de Rosemary ao exterior, para "passeios de negócios". O passaporte especial a denunciou. Foram 23 para a França. Para Suíça, ocorreram 18, por via terrestre, partindo de Paris, e mais quatro por via aérea. Rose também fez 12 deslocamentos de avião para a Inglaterra. Outras sete viagens para o Caribe e os Estados Unidos, aconteceram de navio – de acordo com a inteligência militar brasileira. Tais informações sigilosas sobre o Rosegate não aparecem nas 600 páginas do inquérito da Operação Porto Seguro. Pelo teor explosivo, podem até ser abafadas – o que será nada fácil na atual “temporada de caça ao Lula”. De concreto, a FAB já tem todo um dossiê sobre as viagens que Rose fazia. Tudo já está em poder do Ministério Público Federal. O seio do Rosegate está exposto. Falta apenas comprovar, publicamente, que Lula tinha seus braços no meio dele. Mais conhecida como “Doutora Rose”, a exonerada chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo já está indiciada pela Polícia Federal por formação de quadrilha, corrupção ativa e tráfico de influência, como “braço político” de um esquema que fraudava pareceres ou criava vantagens para empresários corruptos em negócios com o governo Lula-Dilma. Lula será convidado pelo Ministério Público Federal a prestar esclarecimentos sobre sua relação política – e, eventualmente, de negócios – com a querida Rosemary. Cachoeira Vazando... Exclusivo - O que está ruim ficará ainda pior! Carlinhos Cachoeira vai derramar toda sua vingança sobre o PT. O contraventor Carlos Augusto Ramos dará logo mais uma entrevista exclusiva a três jornalistas de sua confiança, em Goiania. Abrirá o o jogo e o verbo contra seus agora inimigos – mas que até outro dia eram parceiros de assalto aos cofres públicos. Ao sair novamente da prisão ontem, Cachoeira desabafou que “está doente e cansado de tanta humilhação”. Por isso, depois de consultar seus advogados, promete revelar tudo que sabe sobre negociatas promovidas nos governos do PT e de seus principais aliados. A grande dúvida é se a mídia amestrada - e agora ameaçada de corte de verbas oficiais de publicidade - terá coragem de publicar as revelações de Cachoeira. O maior medo do governo é o caso Delta. Se Cachoeira der detalhes sobre como funcionava sua parceria com a empreiteira que era presidida por Fernando Cavendish, quem passa a ter sérios problemas é a Presidenta Dilma Rousseff – agora perdendo tempo com a defesa de seu godfather Lula da Silva, considerando “lamentável essas tentativas de desgastar a imagem de Lula”: “Repudio as tentativas de destituí-lo da imensa carga de respeito que o povo brasileiro lhe tem”. Dilma agora que se cuide também para não perder o respeito que angaria. Ela gerenciava o PAC, em cujas obras a Delta deitou e rolou em superfaturamentos e distribuição de “mensalões” a vários políticos. Se Cachoeira falar, outro grande prejudicado será o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, parceiro de Cavendish, Dilma e Lula – que pode ter mais um escândalo nas costas, além do Mensalão e do Rosegate. Cavendish e Cabral estão rompidos pessoalmente. Cabral e Dilma estão com relação política abalada. Cachoeira está rompido com todo mundo e pode abalar ainda mais a corrupta conjunta brasileira com uma nova enxurrada de denúncias contra petralhas e seus comparsas. Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net  Valeriogate se amplia  De pouco adiantará Lula alegar que “não pode acreditar e nem pode responder a mentira”. O processo do Mensalão – já decidido no Supremo Tribunal Federal – não sofrerá alterações. Azar da petralhada é que existem outros cinco processos correndo contra Marcos Valério Fernandes de Souza – inclusive o Mensalão Mineiro tão aguardado pelo PT. Nestas ações, Valério pode contar tudo que não revelou até agora.  O Estadão de hoje revela novas inconfidências de Valério à Justiça, no bombástico depoimento de 3h 30min, com cabalísticas 13 páginas, dado ao Ministério Público Federal, em 24 de setembro. Valério denunciou que o ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, e o ex-presidente do Banco Popular do Brasil, Ivan Guimarães, destinavam ao PT um “pedágio” ilegal de 2% cobrado de agências de publicidade. Só com a DNA de Valério, em 2003, Pizzolato embolsou, para o pertido, uns R$ 300 mil em contrapartida. Ontem o Estadão já tinha vazado que Valério garantiu que o esquema do Mensalão pagou despesas pessoais de Lula, em 2003, quando o mito já era Presidente. Valério relatou que a grana era depositada na conta da empresa de um “laranja” da maior confiança de Lula: Freud Godoy. Conhecido como o “faz-tudo de Lula”, Godoy foi assessor presidencial e sempre cuidou da coordenação da segurança das campanhas de Lula. Valério relatou pelo menos dois depósitos em favor de Lula, via Godoy. Todos os envolvidos – como de costume – negam tudo.  Confirmando que Lula era mesmo o chefe do Mensalão, Valério revelou que Lula deu o ok pessoal para os empréstimos que o PT pegou nos bancos BMG e Rural, com a finalidade de repassar grana aos corruptos da base aliada. Valério garantiu que o encontro com Lula aconteceu no Palácio do Planalto, na presença de José Dirceu e do tesoureiro Delúbio Soares. Valério também colocou o então ministro da Fazenda no meio, confidenciando que Lula e Antonio Palocci negociaram com a Portugal Telecom (por ironia, tem a sigla PT) o repasse de recursos para o PT (Partido dos Trabalhadores). Todos os envolvidos – como de costume – negam tudo. Cadeia à vista  O tempo vai mesmo fechar para Lula. O Presidente do Supremo Tribunal Federal já opinou ontem a jornalistas que o ex-presidente deve ser investigado por tudo que é denunciado. O Procurador-Geral da República deve tratar dos casos Lula (Mensalão, Rosegate e, provavelmente, Cachoeira-Delta) no começo do ano. A prioridade dele, agora, é conseguir, até o Natal e antes do recesso do Judiciário, que o STF determine a prisão imediata de todos os condenados no Mensalão. Depois disso, a prioridade será cuidar de todos os escândalos que giram em torno do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O maior perigo para Lula é que Rosegate + Mensalão + Cachoeira lhe cause um transtorno emocional tão grande que seja capaz de deprimi-lo e abalar sua delicada saúde – ainda em tratamento contra os efeitos colatarais da quimio e radioterapia para extirpar o tumor maligno na laringe. O mito Lula tem problemas como nunca antes na história desse País... Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 12 de Dezembro de 2012.

Dilma na Zoropa e o complexo de vira latas.



      Dirceu Ayres

´Para quem ouve os discursos que tem feito lá Nazoropa a PresidANTA Dilmarionett Ducheff, tem a impressão que o Brasil é o paraíso na terra. Puro complexo de vira latas. Ela, como a maioria do povo Brasuca, é prepotente e arrogante. Ir a Zoropa e falar baboseiras, chutar cachorro morto, e tentar ensinar aos Zoropeus como devem sair da crise, é de uma prepotência impar. A pretensão de uma governANTA que tem nas mãos um país em crise institucional séria, onde a inflação está batendo na casa dos 6%, "oficial", mas quem vai ao supermercado sabe que não é bem assim. Um país que não investe em infra estrutura, onde os impostos são os mais altos do planeta, o investimento do estado em retorno para a população é ridículo. A saúde está em estado grave, a educação bate números de países africanos e o crescimento está sempre em último entre os BRICs, e é péssimamente colocado na própria pocilga Latrino Amerdicana. Ir para a Zoropa e dar fórmulas mágicas para resolver problemas relativos à cada país é tão prepotente e arrogante quanto o THE ECONOMIST aconselhar a PresidANTA a demitir o Sinistro Margarina. Quando a publicação Dazinglaterra, em uma matéria publicou que para melhorar a economia Brasileira a presidANTA deveria demitir o Sinistro, a casa caiu aqui na Taba. A PresidANTA vomitou sua verborragia desconexa em defesa do amigo trapalhão. Falou, bufou, sentiu-se indignada com a pretensão da revista. E na semana seguinte vai para a Zoropa e faz a mesma coisa à qual condenou, vai e fica dando conselhos como se ela fosse a PresiANTA da maior nação do planeta. Olhando deste lado, isto aqui é a maior DAnação do planeta. Mas para os emergentes vale o velho deitado: "Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza" Os caras estão ainda surfando na herança bendita do FHC, tem a sorte de viver em um país agrícola e rico em reservas de água potável, dono da tecnologia dos combustíveis alternativos e não poluentes, Tem o Pré Sal, e ainda acham que foram eles que criaram tudo isso. Não é por conta do Sebento ou da Dentuça que o Brasil é comemorado lá fora, somos o alvo do mundo, todos estão de olho em nossas riquezas, só a cangalha esquerdofrênica acredita que o Brasil está sendo tão visto no mundo por conta das falsidades e das mentiras contadas por governantes irresponsáveis e palanqueiros, que as únicas coisas que sabem fazer, é dar benesses para um povo tolo mantendo seus currais eleitorais. E mentir sem parar. Falta muito para que o mundo nos respeite como uma nação de verdade. Por enquanto ainda somos vistos como os novos ricos que gastam fortunas por ano comprando bugigangas mundo à fora gastando até o que não temos. Mas.. Assim o PT chegou ao poder, vendendo uma imagem que não é bem a realidade, e lá fora ainda tentam vender a fantasia de que somos os tais, só que os que aqui vivem sabem que a realidade é muito diferente da propaganda. E PHOD@-SE!!! (O Mascate)

STF decide cassação dos mensaleiros. Petista que preside a Câmara age para proteger bandidos.


                
     Dirceu Ayres

mentário: não há crise entre poderes. Se há uma, é a crise ética é a Câmara dos Deputados tentar proteger bandidos que roubaram os cofres públicos, pela quadrilha que comandava o PT, partido que, hoje, comanda a casa. O Supremo Tribunal Federal deve concluir hoje a votação pela perda ou não de mandato dos três deputados federais condenados no processo do mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). Para o revisor da ação, Ricardo Lewandowski, mesmo que se confirme a tendência de a Corte pedir a cassação dos parlamentares, a decisão será provisória, precária e não terá efeitos no curto prazo. A previsão do ministro se deve ao fato de o placar da questão estar em 4 a 4. Falta apenas o ministro Celso Mello votar. Quando há aperto na votação, abre-se a possibilidade de a defesa entrar com um recurso chamado embargo de infringência, solicitando uma nova avaliação do plenário. "Ao que tudo indica a posição do Supremo será no sentido de suprimir essa prerrogativa do Congresso Nacional (de decidir sobre a perda dos mandatos)", disse ontem Lewandowski, que é vice-presidente do STF. "Mas é uma decisão que será tomada por uma maioria relativa e será também uma decisão provisória. Contra ela caberão embargos." Lewandowski afirmou que, justamente por causa disso, não haverá efeitos práticos de imediato, já que os recursos da defesa serão analisados só após a publicação do acórdão do julgamento - o que só deve ocorrer no ano que vem. "No curto prazo, não vejo nenhuma conseqüência prática", afirmou o revisor.Hoje, o tribunal julga o processo do mensalão com 9 dos seus 11 membros - dois se aposentaram compulsoriamente aos 70 anos durante o julgamento, que começou em 2 agosto. Teori Zavascki tomou posse no final de novembro, mas como o caso já estava em curso, não participa das votações. O 11º. Ministro do Supremo deverá ser indicado em breve pela presidente Dilma Rousseff. "Os novos ministros evidentemente participarão do julgamento dos embargos. E essa decisão (de declarar a perda dos mandatos), como eu disse, de maioria relativa e, portanto, precária, porque cabem ainda embargos infringentes, poderá ser revista pelos novos ministros que integrarão a Corte", disse. "Nós só podemos falar em efeito prático quando e se forem julgados os embargos infringentes." O ministro Gilmar Mendes discorda do colega. "Aqui a gente tem mais do que uma maioria eventual. Temos uma instituição que está decidindo", afirmou. Mendes reafirmou que do ponto de vista lógico é difícil viabilizar o exercício do mandato de alguém condenado à prisão. Na segunda-feira, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP), tinha comparado a possibilidade de o STF cassar os mandatos dos deputados com medidas de exceção da época da ditadura. Mendes disse que não há no Brasil a tradição de o Legislativo desrespeitar decisões do Judiciário. O ministro Marco Aurélio Mello contestou a comparação de Maia. "Por não se estar em uma época de exceção é que é incompreensível essa reação. O dia que uma decisão da Suprema Corte não for observada nós estaremos muito mal", afirmou. (Estadão )coturno noturno.