sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pega fogo a campanha em São Paulo.



      Dirceu Ayres

O candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, abriu ontem sua mais dura ofensiva contra o adversário Fernando Haddad, do PT. Ele criticou a presidente Dilma Rousseff por entrar na campanha e usou comerciais de TV para ligar o petista aos colegas de partido José Dirceu e Delúbio Soares, réus do mensalão, e ao ex-prefeito Paulo Maluf (PP), que o apóia. À noite, seu programa no horário eleitoral criticou a entrega do Ministério da Cultura a Marta Suplicy quatro dias depois de a senadora petista fazer a sua primeira aparição na campanha paulistana. Irritado, Haddad chamou Serra de mentiroso e disse que "daqui a pouco ele não vai poder circular pela cidade" por causa de seu alto índice de rejeição. A troca de insultos ocorreu no dia em que o Datafolha mostrou nova redução na diferença entre os dois, que oscilou de cinco para três pontos. Eles estão tecnicamente empatados e, se a eleição fosse hoje, disputariam vaga para enfrentar Celso Russomanno (PRB) no segundo turno. Em entrevista, Serra criticou Dilma por aparecer na propaganda de Haddad e dar um ministério a Marta. "Ela [Dilma] vem meter o bico em São Paulo, vem dizer para os paulistas como é que eles devem votar", disse. "Ela que mal conhece São Paulo vem aqui dar o seu palpite." Na TV, um comercial tucano mostrou Haddad ao lado de fotos de Dirceu, Delúbio e Maluf. "Sabe o que acontece quando você vota no PT? Você vota, ele volta", repetiu o narrador a cada personagem. Outra propaganda disse que Haddad chegou ao governo Lula pelas mãos de Dirceu e exibiu ato do então chefe da Casa Civil indicando o petista para posto no Ministério do Planejamento, em 2003. A propaganda não informa que a indicação para esse tipo de cargo era atribuição de rotina do titular da Casa Civil. O episódio pode ser comparado à indicação por Serra, quando ocupou a Prefeitura de São Paulo, de Hussein Aref Saab, ex-chefe de licenciamentos investigado por sua evolução patrimonial. O tucano disse que não o conhecia e que só cumpriu a rotina ao assinar o ato. No programa tucano, as referências ao mensalão sumiram, mas um ator disse que o PT "voltou a aprontar" com a nomeação de Marta. "Peraí: ministério como moeda de troca? E a gente paga a conta? São Paulo não é a casa da sogra pra ser usada assim." Os ataques de Serra nos comerciais levaram Haddad a acusá-lo de "confundir, iludir e desinformar" o eleitor. "Ele está batendo recordes atrás de recordes de rejeição. Daqui a pouco, não vai poder circular pela cidade", disse. "A baixeza de Serra é conhecida, e ele está pagando por isso. A população repudia o estilo dele de fazer política."  O índice de rejeição do tucano subiu de 42% para 46%. Haddad disse ver "um pouco de desespero" no rival. "Não é só questão de decadência política. É um problema de estilo", disse. "Ele é useiro e vezeiro em baixar o nível. É da genética dele." Haddad ainda fez menção velada ao fato de Serra ter renunciado à prefeitura em 2006 para concorrer ao governo do Estado, mote de sua propaganda contra o tucano. "Sou professor universitário, tenho biografia honrada. Honrei os cargos que ocupei. Ao contrário dele, que assumiu compromissos que não honrou."(Folha de São Paulo)

Prótese petista.


     

      Dirceu Ayres

Os ministros do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli são a prova viva de que a revolução companheira triunfará. Dois advogados medíocres, cultivados à sombra do poder petista para chegar onde chegaram, eles ainda poderão render a Luiz Inácio da Silva o Nobel de Química: possivelmente seja o primeiro caso comprovado de juízes de laboratório. No julgamento do mensalão, a atuação das duas criaturas do PT vem provar, ao vivo, que o Brasil não precisa ter a menor inveja do chavismo. Alguns inocentes chegaram a acreditar que Dias Toffoli se declararia impedido de votar no processo do mensalão, por ter advogado para o PT durante anos a fio. Participar do julgamento seria muita cara de pau, dizia-se nos bastidores. Ora, essa é justamente a especialidade da casa. Como um sujeito que só chegou à corte suprema para obedecer a um partido iria, na hora h, abandonar sua missão fisiológica?A desinibição do companheiro não é pouca. Quando se deu o escândalo do mensalão, Dias Toffoli era nada menos do que subchefe da assessoria jurídica de José Dirceu na Casa Civil. Os empréstimos fictícios e contratos fantasmas pilotados por Marcos Valério, que segundo o processo eram coordenados exatamente da Casa Civil, estavam portanto sob as barbas bolivarianas de Dias Toffoli. O ministro está julgando um processo no qual poderia até ser réu. A desenvoltura da dupla Lewandowski-Toffoli, com seus cochichos em plenário e votos certeiros, como na absolvição ao companheiro condenado João Paulo Cunha, deixariam Hugo Chávez babando de inveja. O ditador democrata da Venezuela nem precisa disso, mas quem não gostaria de ter em casa juízes de estimação? A cena dos dois ministros teleguiados conchavando na corte pela causa petista, como super-heróis partidários debaixo de suas capas pretas, não deixa dúvidas: é a dupla Batman e Robin do fisiologismo. Santa desfaçatez. Já que o aparelhamento das instituições é inevitável, e que um dia seremos todos julgados por juízes de estrelinha na lapela, será que não dava para o estado-maior petista dar uma caprichada na escolha dos interventores? Seria coincidência, ou esses funcionários da revolução têm como pré-requisito a mediocridade? Como se sabe, antes da varinha de condão de Dirceu, Dias Toffoli tentou ser juiz duas vezes em São Paulo e foi reprovado em ambas. Aí sua veia revolucionária foi descoberta e ele não precisou mais entrar em concursos – essa instituição pequeno-burguesa que só serve para atrasar os visionários. Graças ao petismo, Toffoli foi ser procurador no Amapá, e depois de advogar em campanhas eleitorais do partido alçou voo à Advocacia-Geral da União – porque lealdade não tem preço e o Estado são eles.  É claro que uma carreira brilhante dessas tinha que acabar no Supremo Tribunal Federal. O advogado Lewandowski vivia de empregos na máquina municipal de São Bernardo do Campo. Aqui, um parêntese: está provado que as máquinas administrativas loteadas politicamente têm o poder de transformar militantes medíocres em grandes personalidades nacionais – como comprova a carreira igualmente impressionante de Dilma Rousseff. Lewandowski virou juiz com uma mãozinha do doutor Márcio Thomaz Bastos, ex-advogado de Carlinhos Cachoeira, que enxergou o potencial do amigo da família de Marisa Letícia, esposa do bacharel Luiz Inácio. Desembargador obscuro, sem nenhum acórdão digno de citação em processos relevantes, Lewandowski reuniu portanto as credenciais exatas para ocupar uma cadeira na mais alta esfera da Justiça brasileira. Suas diversas manobras para tumultuar o julgamento do mensalão enchem de orgulho seus padrinhos. A estratégia de fuzilar o cachorro morto Marcos Valério, para depois parecer independente ao inocentar o mensaleiro João Paulo, certamente passará à antologia do Supremo – como um marco da nova Justiça com prótese partidária.  O julgamento prossegue, e os juízes do PT no STF sabem que o que está em jogo é a integridade (sic) do esquema de revezamento Lula-Dilma no Planalto. Dependendo da quantidade de cabeças cortadas, a platéia pode começar a sentir o cheiro dos subterrâneos da hegemonia petista. Batman e Robin darão o melhor de si. Olho neles. *Por Guilherme Fiuza, no artigo "A prótese do PT no Supremo" Revista Época - Edição 747. BLOG DO MARIO FORTES

STF derruba nomeação de juiz feita por Dilma


     

     Dirceu Ayres

Por unanimidade, os ministros do STF derrubaram a nomeação feita por Dilma de um magistrado para o Tribunal Regional Federal da 2. ˚Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo) e a forçaram a promover outro juiz federal. Pela decisão, a presidente fica obrigada a nomear o juiz que estiver pela terceira vez seguida, ou pela quinta vez alternada, na lista tríplice preparada pelos tribunais com os nomes dos magistrados que devem ser promovidos por merecimento. No caso concreto, o STF anulou a nomeação feita em abril do ano passado do juiz federal Marcelo Pereira da Silva, que integrava a lista de promoção por merecimento pela segunda vez seguida. Em vez disso, a presidente teve de nomear o juiz Aluísio Gonçalves de Castro Mendes, cujo nome constava pela terceira vez da lista e que já tomou posse ontem no TRF-2. De acordo com integrantes do governo, uma das razões de Dilma para preterir Castro Mendes foi o fato de o juiz contar com o apoio do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). O parlamentar já questionou a sexualidade da presidente e afirmou que ela nunca poderia ser eleita, em razão da participação na luta armada contra a ditadura militar. Apesar de ter votado pela anulação da indicação, o ministro Gilmar Mendes admitiu que a decisão pode tirar do presidente qualquer poder de nomeação para os tribunais federais de segunda instância. De acordo com ele, além de alijar o Executivo deste processo, a decisão do STF pode alimentar conflitos nos tribunais, já que a escolha de um nome para a lista pode ser definitiva, caso determinado magistrados já tiver composto a lista em outros momentos. O processo julgado ontem pelo tribunal foi movido por associações de classe e pelo juiz inicialmente preterido. O questionamento jurídico foi gerado pela alteração feita na Constituição em 2004, com a Reforma do Judiciário . Pela redação antiga, o juiz que figurasse três vezes seguidas na lista ou cinco vezes alternadas obrigatoriamente seria nomeado. O texto foi mudado e a obrigatoriedade expressa foi retirada da Constituição. Os ministros julgaram que, mesmo com a alteração, a nomeação do juiz federal que estiver na lista pela terceira vez consecutiva é obrigatória. Nesse caso, restaria ao presidente apenas carimbar a escolha do tribunal. O juiz não tem que ficar disputando a simpatia do Executivo, justificou o ministro Luiz Fux. Nesses casos, conforme o ministro Ricardo Lewandowski, o critério técnico se sobrepõe ao político, que permitiria à presidente escolher o nome de sua preferência. Ayres Britto afirmou que a independência do Judiciário , ao montar a sua lista, se sobre põe à harmonia entre os poderes, que garantiria à presidente a decisão sobre quem nomear. * Fonte: http://www.correioforense.com.br/ BLOG DO MARIO FORTES

Arquidiocese diz que partido de Russomanno fomenta discórdia


A Arquidiocese de São Paulo, entidade máxima da Igreja Católica na capital paulista, entrou no debate da eleição... A Arquidiocese de São Paulo, entidade máxima da Igreja Católica na capital paulista, entrou no debate da eleição municipal com ataques ao PRB, partido de Celso Russomanno, líder nas pesquisas eleitorais. Nota de repúdio redigida a pedido do arcebispo d. Odilo Scherer levanta dúvidas sobre a conduta do PRB em caso de vitória eleitoral e classifica o partido como "manifestadamente ligado à Igreja Universal". O texto ataca o presidente do PRB e coordenador da campanha de Russomanno, Marcos Pereira. Ele é pastor licenciado da Igreja Universal, um dos maiores grupos evangélicos do Brasil. A nota divulgada nessa quinta-feira, 13, pela Arquidiocese acusa Pereira de fomentar a discórdia e fazer críticas destemperadas aos católicos. "Lamentavelmente, se já fomentam discórdia, ataques e ofensas sem o poder, o que esperar se o conquistarem, mesmo parcialmente, pelo voto? É pra pensar!", diz o texto. A nota da Arquidiocese critica especificamente um artigo escrito e publicado no blog de Pereira em maio de 2011. O texto afirmava que a Igreja Católica tem o "controle das ações do governo, seja federal, estadual ou municipal" e a responsabiliza indiretamente pela distribuição em escolas brasileiras do chamado "kit gay" - material didático de combate à homofobia. "Estamos vivendo a política da catequização da Igreja de Roma e, por isso, certamente, estamos vivendo os últimos dias", dizia o artigo de Pereira. "Simplesmente nos impõem a ditadura das minorias." Perfil falso. Apesar de ter sido publicado há mais de um ano, o artigo de Pereira só entrou na campanha esta semana, quando um usuário falso do Twitter passou a divulgá-lo na rede social. O perfil é identificado como José Alves e postou sua primeira mensagem há apenas quatro dias. A campanha de Russomanno suspeita que adversários na disputa eleitoral sejam os responsáveis pela divulgação do texto de Pereira, com o objetivo de fomentar o embate. Líderes evangélicos e católicos influenciaram o debate eleitoral na campanha presidencial de 2010, quando se manifestaram contra candidatos que apresentassem propostas contrárias aos valores de suas igrejas. Petistas atribuem a esse movimento a queda de Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas às vésperas do 1.º turno, quando padres e pastores a acusavam de defender a descriminalização do aborto. Neste ano, grupos religiosos ameaçaram atrelar o candidato do PT, Fernando Haddad, à elaboração do "kit gay" - o próprio Pereira previa isso em fevereiro. O petista era ministro da Educação quando a pasta encomendou o kit, cuja distribuição foi vetada pela Presidência. Segundo Pereira, o texto é antigo. "Era uma época em que eu estreava o blog e vivíamos um momento específico, que era o possível lançamento do famigerado kit gay. Querem ressuscitar uma coisa do passado." O presidente do PRB disse que o artigo não foi um ataque à Igreja Católica. "Foi uma opinião sobre questão específica naquele momento." Pereira também destacou que Russomanno é católico e foi irônico ao comentar trecho da nota que diz que integrantes da campanha "fomentam a discórdia". "Russomanno é católico. É ele que vai estar no poder, se vencer. E, portanto, não oferece nenhum risco, já que é católico". Integrantes das campanhas de José Serra (PSDB) e Haddad já esperavam reação da Igreja Católica que apontasse as "contradições" do candidato do PRB, por causa da ligação de integrantes do partido com a Igreja Universal. Embora tenham se encontrado recentemente com d. Odilo, negam que fomentaram a reação.* Estadão_msn BLOG DO MARIO FORTES

Merdamorfose ambulante.

Olhando para essas imagens é que me pego gargalhando quando lembro dos velhos PTralhas que deram a vida em defesa do partido.Tinham ideologia, e até amor a velha e surrada bandeira da esquerda festiva que dominava corações e mentes desses pobres desavisados que acreditaram em todas as mentiras contadas pelo Oráculo de Caetés & Caterva. Hoje, o PT se transformou em um ajuntamento de bandidos que subiram ao poder apenas pelo dinheiro. A ideologia e o socialismo que passaram anos enfiando na cabeça dos otários eleitores era apenas uma maneira de conseguirem servidores cérebro-lavados fieis como cães, que votaram e lutaram pela ascensão da esquerda ao poder. Bem, a esquerda chegou ao poder. Pois ora vejam...Todos os que foram atacados e acusados de serem "O INIMIGO" das Ratazanas Vermelhas, hoje não passam de bons e velhos companheiros de pistolagem e banditismo. Realmente, o Sebento e o PT, nunca passaram de Merdamorfoses ambulantes. Todos se preocupam com as ideias socialistas de poder absoluto do PT. Mas na verdade, eles estão no poder para roubarem o quanto puderem. A ideologia dessa cambada é o dinheiro, o resto é consequencia para enganar eleitor otário e intelectual Tupiniquim que acha bonito ser de esquerda. O Brasil vai precisar de mais uma ou duas gerações sérias para colocar a casa em ordem após a saída dos ratos vermelhos do poder.Quem viver, verá!!! E no mais. PHOD@-SE!!(OMASCATE)