quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pimentel recebeu R$ 400 mil de empresa do filho de seu sócio.



     Dirceu Ayres

Uma "empresa de informática pequeninha", nas palavras do próprio ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), pagou R$ 400 mil pelos serviços da P-21 Consultoria e Projetos Ltda., empresa mantida pelo petista entre sua saída do comando da prefeitura de Belo Horizonte, em 2009, e a chegada ao governo federal, em 2011. Firma especializada em "cabeamento estruturado para rede de computadores", a QA Consulting Ltda. pertence a Alexandre Allan, de 36 anos, e Gustavo Prado, de 35, filho de Otílio Prado, sócio minoritário de Pimentel na P-21 Consultoria. O pagamento pela consultoria de Pimentel se deu em duas parcelas de R$ 200 mil. A primeira foi paga em 19 de fevereiro de 2009, dois dias depois de a QA Consulting receber R$ 230 mil da construtora HAP Engenharia para prestar serviços de "infraestrutura para soluções de rede". A título de tributação, o serviço foi declarado como de engenharia civil mas, segundo o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), não há registro de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao serviço alegado pela empresa. A segunda parcela foi paga em maio de 2010. Construtora acusada de desviar recursos A HAP é velha conhecida de Fernando Pimentel: em maio deste ano, o ex-prefeito de Belo Horizonte tornou-se réu em ação civil pública ao lado do dono da empresa, Roberto Senna. A construtora é acusada de superfaturar obra da prefeitura de Belo Horizonte em R$ 9,1 milhões e de desviar recursos para a campanha de Pimentel em 2004, quando o petista disputou a reeleição para a prefeitura da capital mineira. Na época, Pimentel contratou sem licitação a Ação Social Arquidiocesana (ASA), da Arquidiocese de Belo Horizonte, para construir 1,5 mil casas. A entidade subcontratou a HAP, e o custo da obra passou de R$ 12,7 milhões para R$ 26,7 milhões. Segundo o Ministério Público, metade das casas não foi entregue. O processo corre na 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte. A QA Consulting é a terceira maior cliente da consultoria de Pimentel, que em dois anos faturou R$ 2 milhões. Conforme mostrou O GLOBO no domingo, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) pagou R$ 1 milhão por serviços ao ministro, e a construtora mineira Convap, outros R$ 514 mil, meses antes de abocanhar em consórcio R$ 95,3 milhões em contratos no governo do aliado de Pimentel, Márcio Lacerda (PSB). A QA pagou R$ 400 mil pela consultoria de Pimentel, apesar da sua peculiar situação financeira: de acordo com a Junta Comercial de Minas Gerais, está enquadrada como microempresa (faturamento anual de, no máximo, R$ 360 mil, de acordo com a nova legislação). Procurado na segunda-feira de manhã na sede de sua empresa, o sócio Gustavo Prado não quis dizer se haviam contratado Pimentel. Também se recusou a dar qualquer detalhe a respeito dos serviços prestados pelo ministro à sua pequena empresa. Disse que se pronunciaria apenas por e-mail e pediu ao repórter que se retirasse. À tarde, enviou e-mail dizendo que Pimentel havia prestado serviços de "consultoria econômica" e que a empresa teria perfeita "capacidade econômico-financeira para custear a consultoria contratada". Mas não quis dizer qual foi o faturamento de sua empresa em 2009 e 2010, alegando se tratar de informação estratégica. Sobre a contratação de seus serviços pela HAP, Prado disse não ter registrado ART no CREA-MG porque, em sua opinião, "o serviço não era de relevância e nem houve exigência do cliente". - Os serviços foram corretamente declarados às autoridades fiscais, tendo sido realizado em mais de um estabelecimento da empresa – afirmou Prado. Ao ser questionado sobre o enquadramento como microempresa, a QA Consulting atribuiu a situação a um erro do escritório de contabilidade que presta serviço para eles e informou que, na prática, já teria alterado o formato de pagamentos de impostos pela empresa. O GLOBO também procurou na segunda-feira o empresário Gustavo Henrique Duarte, que foi sócio da QA Consulting entre a consultoria de Pimentel, em 2009, e o início deste ano, quando ele deixou a empresa. - Eu não cuidava da parte administrativa, não posso falar nada sobre isso – disse, ao desligar o telefone e não mais atender as ligações do GLOBO durante a tarde de ontem. O dono da HAP Engenharia, Roberto Senna, informou, por meio de sua assessoria, que as instalações de cabeamento da QA Consulting na sua construtora foram adequadamente executadas e negou ter usado a empresa do filho do sócio de Pimentel para transferir recursos ao ex-prefeito de Belo Horizonte, de quem sempre se declarou amigo publicamente. "Não existe nenhuma relação entre estes serviços e eventual contratação, pela QA Consulting, de serviços de terceiros, inclusive de eventual contratação de empresa de consultoria do ministro Fernando Pimentel", escreveu a assessoria de Senna na nota oficial. Na ação civil pública em que Senna é réu ao lado de Pimentel, o Ministério Público questiona a proximidade dos dois, em especial a doação de R$ 235 mil à campanha de Pimentel pela reeleição em 2004. Laudos periciais solicitados pelo Ministério Público levaram o órgão a sustentar que o valor doado seria parte de uma parcela de R$ 1,2 milhão repassada pela prefeitura à ASA e, conseqüentemente à HAP, 11 dias antes do registro da doação. No processo, os advogados de Pimentel classificaram a acusação como "ilação do Ministério Público". PSDB pretende convocar ministro Os petistas saíram em defesa de Pimentel, e descartaram a possibilidade de o ministro vir a ser o próximo da lista a ser bombardeado pela oposição no Congresso. A oposição, porém, considerou insuficientes as explicações dadas por Pimentel. O PSDB entra hoje, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, com pedido de convocação do ministro. (O Globo Online),BLOG DO MARIO FORTES

De novo tropa de choque de Dilma entra em ação

              
       Dirceu Ayres

Por ordem de Dilma Rousseff, ergue-se no Congresso um escudo de proteção para o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Fonte: Blog do Josias de Souza A estratégia do PT é sempre a mesma. Primeiro surge a denuncia do mal feito. Em seguida o mal feitor nega tudo usando o argumento de perseguição política. Quando as provas apresentadas são irrefutáveis, a oposição busca convocar o mal feitor para dar explicações no Congresso Nacional. A tropa de choque dos aliados de Dilma e membros da organização criminosa do PT entram em campo para impedir que o mal feitor tenha que comparecer e dar explicações. Dilma convoca o mal feitor para se explicar a ela. As provas continuam pipocando. O mal feitor recebe apoio do partido e de Dilma. Finalmente, com o peso das provas, o mal feitor pede demissão do cargo, monta nova consultoria e continua lavando dinheiro e fazendo tráfico de influência. É assim que aconteceu com Antônio Palocci, e no tempo de Lula até hoje com José Dirceu e outros chefes da organização criminosa do PT. Dilma já convocou a tropa de choque em defesa de Fernando Pimentel. Vamos ver se a estratégia continua a mesma. Seria bem melhor para o Brasil se tivéssemos um governo honesto que governasse a favor do povo brasileiro e não tivesse o tempo todo tomado em defesa dos corruptos no poder. No dicionário lulo petista " consultoria" é sinônimo de lavagem de dinheiro e pagamento por tráfico de influência  Uma empresa que pagou R$ 400 mil à consultoria do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento Industrial) manteve contrato com a Prefeitura de Belo Horizonte no período em que o petista administrou a capital mineira. A empresa de informática QA Consulting Ltda. firmou contrato de R$ 173,8 mil com a Prodabel, empresa municipal de processamento de dados, em agosto de 2005. Após Pimentel deixar a prefeitura, em 1º de janeiro de 2009, a QA contratou a consultoria do petista por R$ 400 mil, valores pagos em duas parcelas de R$ 200 mil. Um dos donos da QA é filho de Otílio Prado, sócio de Pimentel na P-21, e que hoje trabalha no gabinete do prefeito Marcio Lacerda (PSB). Fonte: Folha.com Qualquer uma que trabalha ou tenha trabalhado com consultoria, mas consultoria de verdade, sabe que esta conversa de Fernando Pimentel é conversa para boi dormir. Pessoalmente gostaria de ver o resultado da consultoria prestado por Fernando Pimentel a estas empresas e a FIEMG. Gostaria de ter conhecimento do relatório final da consultoria e principalmente como esta consultoria ajudou a estas empresas e a FIEMG. Dizer que prestou consultoria é fácil. O difícil é mostrar o produto final da consultoria. O PT e seus dirigentes corruptos encontraram na "consultoria" uma forma de lavagem de dinheiro e pagamento por tráfico de influência muito cômodo. É como Luiz Inácio Lula da Silva dizer que ganho 400 mil Reais por uma Palestra. Não resta dúvida que estas "consultorias" e palestras não passam de uma forma de se lavar dinheiro. Aliás a "consultoria" é até melhor. A única coisa que o "consultor" tem que fazer é emitir a nota fiscal e receber o dinheiro. Nada mais. Já o palestrante pelo menos tem que comparecer e falar meia dúzia de bobagens para ganhar seus milhões sem esforço. Este povo da organização criminosa PT tem certeza de que nós brasileiros somos todos idiotas. Ou o Brasil acaba com o PT ou o PT acaba com o Brasil. Postado por Laguardia.

Ouça e leia: uma gravação em que o PCC deixa claro que é para matar policiais e tucanos e outra em que há a orientação para votar em petista

                             
       Dirceu Ayres

O hoje assessor do Ministério da Defesa José Genoino recorreu à Justiça para tentar tirar do ar estes textos publicados por VEJA e reproduzidos na VEJA Online. Foram publicados na edição de 16 de agosto de 2006. A Justiça, obviamente, negou o pedido. Dona Maria Rita Kehl deve achar que esta lembrança só poderia mesmo partir de alguém “de direita”, não é mesmo? Na campanha eleitoral de 2006, o PSDB não levou ao ar essas gravações. Bem, é dispensável dizer que eu as teria levado, sim! Até porque havia um Lula do outro lado acusando o governo de São Paulo de não cuidar direito da segurança pública. Aos textos. Desde o primeiro ataque massivo do PCC em São Paulo, espalhou-se a notícia da existência de gravações telefônicas que revelariam uma suposta ligação da máfia dos presídios com políticos do PT. VEJA teve acesso a uma série de diálogos entre membros da organização criminosa, interceptados pela polícia, contendo referências ao PT e ao PSDB. Neles, fica evidente a simpatia do PCC pelo PT, bem como a aversão da organização pelo PSDB (foi na gestão tucana, em 2003, que o estado de São Paulo implantou em alguns presídios o temido RDD - Regime Disciplinar Diferenciado, que prevê isolamento rigoroso e é odiado pelos detentos). Nenhuma das conversas às quais VEJA teve acesso, no entanto, comprova a existência de elo entre o PT e o PCC. “É XEQUE-MATE, SEM MASSAGEM”
Conversa entre dois integrantes não identificados do PCC interceptada às vésperas de um dos ataques em São Paulo A: A chapa esquentou pra nóis, hein, irmão. B: Por quê? A: Olha o salve do dia aqui. Geral aqui, que eu acabei de pegar com o Cara Branca: “Todos aqueles que são civil, funcionário e diretores e do partido PSDB: xeque-mate, sem massagem. E todos os irmãos que se (incompreensível) será cobrado com a vida. Salve geral, dia 12/6″. Peguei ele meio-dia. B: Fé em Deus. Você tá aí na quebrada, irmão? A: Tô aqui na quebrada. Vem pra cá que nós vamos puxar esse bando. Eu vou arrumar um menino bom pra nóis derrubar esse baguio aí, tio. B: Então, é o seguinte, irmão: vou ver se dá pra mim ir hoje praí. A: Então, se não der, arruma umas ferramentas (armas) aí. Nem que seja uns oitão. Pra gente juntar o baguio aí e sair no bonde aí. B: Tá. Firmeza “É PRA ELEGER O GENOÍNO” Maria de Carvalho Felício, a “Petronília”, então mulher de José Márcio Felício, ex-líder do PCC, transmite ao preso José Sérgio dos Santos, a quem chama de “Shel”, orientação repassada por um líder da organização sobre as eleições de 2002 Maria de Carvalho Felício: Ele mandou uma missão pro Zildo (piloto-geral de Ribeirão Preto). Vamos ver se o Zildo é capaz de cumprir. José Sérgio dos Santos: Tá bom. Você quer passar pra mim ou dou particularmente pra ele? Maria: Não, não. Ele quer festa (ataques) até a eleição. E é pra eleger o Genoíno. E, ser for o caso, ele vai pedir pro pessoal mandar as famílias não irem nas visitas pra votar, entendeu? Ele falou que um dia sem visita não mata ninguém. Ele falou: “Fica todo mundo sem visita no dia da eleição pra todo mundo votar pro Genoíno”. Santos: Não, mas isso… Acho que todo mundo… A maioria das mulher de preso… Vai votar no Al? Nunca. Maria: Então, é pra pedir isso. Se, por exemplo, a mulher vai, daí a mãe, a irmã tudo vota pro Genoíno. Se só a mulher que vota, então essa mulher não vai na visita e vota no Genoíno. É pra todo mundo ficar nessa sintonia: Genoíno. Santos: E é dali que vem, né? Maria: Isso. É o (incompreensível) Santos: Tá bom. Maria: Tá bom, então? Santos: Tô deixando assim um boa-tarde aí. Se cuida agora. Vai descansar. Quer ouvir a gravação, leitor? Clique aqui. COMENTÁRIOS Evitem, por favor, acusações. Os fatos falam por si. Por Reinaldo Azevedo.



Vai uma mandioquinha aí, Marina Silva?


     Dirceu Ayres

No dia em que a Marina Silva, derrotada pela democracia que aprovou o novo Código Florestal, vai fazer coletiva na COP 17, em Durban, África do Sul, para defender os seus interesses políticos e difamar o Brasil, a notícia é que a mandioca salvou o PIB... E a mandioca, quem diria, engorda até PIB. Na última safra, abençoado pelo clima, o tubérculo cresceu de tamanho e incrementou a produtividade da agropecuária - o maior destaque no PIB. Com expansão de 3,2% em relação ao segundo trimestre, foi o único grande setor que conseguiu aumentar a produção. Em comparação ao terceiro trimestre de 2010, o avanço foi de 6,9%. Além da mandioca salvadora, cujo aumento estimado da produção para este ano é 7,3% sobre 2010, feijão e laranja vingaram, com projeções de 6,1% e 3,1%, respectivamente. Mas, em se plantando, nem tudo dá, e há queda na estimativa de trigo (-14,1%), cana (-9,4%) e café (-7,5%). - Ela (mandioca) puxou o crescimento. A agropecuária teve desempenho bem acima da média pois produtos que têm safra importante no terceiro trimestre tiveram crescimento de produção e produtividade, caso de mandioca, laranja e feijão - disse Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE. A agropecuária vem colhendo boas safras e se beneficia de correções de preços desde 2010. A avaliação é do presidente da Sociedade Brasileira de Agricultura, Cesário Ramalho da Silva. As condições favoráveis, diz, se "irradiam" na rentabilidade do setor, que investe mais em insumos, em sementes com mais tecnologia. - Quando se tem boas expectativas, tanto em termos de safra como de preços, se usa mais tecnologia nos cultivos. Além disso, houve aumento dos limites por agricultor e dos repasses de crédito para o plano de safra - disse Ramalho. - O momento é positivo. Amarilis Romano, analista do setor agrícola da consultoria Tendências, destaca o "clima favorável" e a modernização: - A expansão veio acima do esperado. A agricultura está se modernizando no país, e isso aparece nos números. ( De O Globo) Estes senadores votaram contra o Código Florestal:

• Lindbergh Farias (PT-RJ)

• Paulo Davim (PV-RN)

• Cristovam Buarque (PDT-DF)

• João Capiberibe (PSB-AP)

• Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)

• Marinor Brito (PSOL-PA)

• Fernando Collor de Mello (PTB-AL)

• Marcelo Crivella (PRP-RJ)

Postado por Coturno Noturno.

Mulheres rompem barreiras e podem agora ser generais.


   Dirceu Ayres

Três médicas entram esta semana para a história do Exército Como as primeiras mulheres a se formarem Na Escola de Comando Majores Regina Rangel, Carla e Schendel são alunas da primeira turma mista da Escola de Comando Sete de dezembro de 2011 será um dia histórico para o Exército brasileiro. Pela primeira vez desde 1905, quando a Escola de Comando e Estado-Maior foi criada, mulheres estarão entre os formandos do curso que é pré-requisito para a promoção a general. Mais do que isso, uma delas será condecorada como a primeira colocada da turma. “Há dez anos, falei que não era para permitir a entrada. Elas são ousadas. Deixaram, olha o que aconteceu! A primeira da turma é mulher”, brinca o subcomandante da escola, coronel Marcos Antonio Soares de Melo. A primeira turma mista é só de médicos. O curso não é obrigatório e a seleção, considerada muito difícil, afasta candidatos. Centenas de militares estavam aptos a concorrer às 20 vagas, mas só 42 se inscreveram, e sete passaram — três mulheres. As majores Carla Maria Clausi, Regina Lúcia Barroso Rangel e Regina Lúcia Moura Schendel ainda terão que trabalhar de 12 a 15 anos para concorrer ao generalato, mas vibram com o avanço. “Já consegui tudo que eu queria. Estou muito feliz.”, diz Schendel. “Temos sido pioneiras”, comemora Regina Rangel, que também foi da primeira turma mista da Escola de Saúde. Médicos só podem chegar a generais de divisão, penúltimo posto da carreira regular. General de exército é exclusivo para quem cursa a Academia Militar das Agulhas Negras, onde o ingresso de mulheres ainda é proibido. “Tem de amadurecer a ideia”, avalia o coronel. Maior emoção da vida foi resgatar crianças sob escombros no Haiti Primeira colocada da turma, Carla Maria Clausi, 48 anos, foi destaque também na Escola de Saúde do Exército. A cirurgiã curitibana, especializada em terapia intensiva na Bélgica, entrou para o Exército dez anos depois de casar com um militar. Paraquedista e mergulhadora civil, integrou a primeira equipe brasileira feminina de orientação — esporte militar no qual se corre longas distâncias, indicadas por mapa e com apoio de bússola. Expansiva, como todo descendente de italiano, a major não camufla sentimentos. E vai às lágrimas lembrando do ano em que serviu no Haiti. Em 2008, uma escola desabou, com a passagem de um furacão. Quando Carla chegou ao local, ainda foi possível escutar choros, mas recebeu recomendação para “evacuar a área”. “Nunca mais poderei dormir em paz se eu abandonar essas crianças”, argumentou. Ela acabou coordenando uma equipe de oito enfermeiros, em um resgate dramático. O grupo, junto com o general Carlos Alberto do Santos Cruz, passou 6h30 cavando os escombros com a mão. Quatro crianças saíram vivas. Médica aprendeu dois idiomas indígenas para atender na fronteira Filha de pianista, sobrinha de compositor, Regina Lúcia Barroso Rangel, 51 anos, diz que sempre gostou das Forças Armadas. Especializada em cardiologia e medicina esportiva, durante 11 anos aplicou mais de 2 mil testes cardiorrespiratórios em atletas militares. Antes de atuar na Escola de Educação Física do Exército, dentro do paradisíaco Forte São João, na Urca, a carioca ralou dois anos em São Gabriel da Cachoeira (AM). “Cheguei a ir para o pelotão de fronteira. Do outro lado do rio era a Colômbia”, explica. “É uma vida muito difícil. Uma região muito isolada.” Segundo a major, a viagem de Manaus pelo Rio Negro demora mais ou menos três dias. Se não for assim, só de avião. Os casos mais graves que atendeu foram os de picadas de cobras, incluindo jararaca e cobra-coral. “Os pacientes vinham de barco, demoravam dias e, quando chegavam, (os ferimentos) já estavam muito evoluídos.” Na região, 95% da população é indígena. Para cumprir a missão, como dizem, Regina Rangel, que fala inglês e espanhol, aprendeu também tucano e baniwa. Para major, mulher só conquista espaço se impondo com trabalho Durante três anos servindo na Amazônia, de 1999 a 2001, Regina Lúcia Moura Schendel, 50 anos, conheceu “lugares esquecidos”. A carioca conta que não basta ser médica para prestar atendimento em comunidades ribeirinhas. “Fiz curso para aprender a consertar voadeira” (barco a motor), relata. “Você pode estar no meio do rio, ter um defeito e ficar ali. Não vai ter resgate”, explica. Subindo e descendo rios, a cardiologista socorreu inúmeras emergências. “Atendia muitos casos em que o cabelinho da criança, muito comprido, enrolava no motor do barco e escalpelava”, relata. “A gente atende de tudo porque há carência de médicos na região. Você não encontra médico civil nesses lugares, é só a gente mesmo. Nem com bons salários o civil vai.” Filha de general engenheiro, numa família de engenheiros civis, a médica não rompeu com a tradição só em casa. “Fui a primeira mulher instrutora da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais”, orgulha-se, ao lembrar de quando ensinava medicina de guerra. Considera que este pioneirismo foi seu maior desafio profissional. “Não adianta ser simpática. Tem de se impor com trabalho.” O DIA ONLINE

Carlos Mariguela: Comissão da Anistia vai indenizar família do líder terrorista

                                 
     Dirceu Ayres


A Comissão de Anistia, acreditem!, vai homenagear Carlos Marighella. E já prepara a indenização. Segue texto de Sérgio Roxo, no Globo, em que o líder terrorista é chamado de “guerrilheiro”. Leiam. Considerado inimigo público número um da ditadura militar, o guerrilheiro Carlos Marighella será homenageado na segunda-feira, dia do centenário de seu nascimento, pela Comissão de Anistia. A família dele receberá, em Salvador, cidade natal do ex-líder da Ação Libertadora Nacional (ALN) , o pedido formal de desculpas do Estado brasileiro por causa da perseguição política que sofreu ao longo de toda a vida. Entre parentes e ex-companheiros, o evento, em que será concedida a anistia política ao guerrilheiro, é visto como símbolo de resgate de sua figura. “Pode fazer com que novas gerações se interessem em conhecer a importância do Marighella ao país”, diz Clara Charf, viúva do líder da ALN. “É o coroamento de 40 anos de luta para fazer com que o país conheça uma figura que viveu condenada a um silêncio total por todo esse período”, afirma Carlos Augusto Marighella, filho do guerrilheiro com Elza Sento Sé. “Não permitiram que a família tivesse o direito de sepultá-lo. Ele era apresentado como um facínora, um terrorista. O inimigo da pátria.” Sueli Bellato, uma das vice-presidentes da Comissão de Anistia, acredita que a concessão da anistia pode ajudar a sociedade a ter mais informações sobre o papel do guerrilheiro na História. ” A concessão da anistia traz a possibilidade, aos que não tiveram acesso na academia a esse período histórico, de saber o que aconteceu e reconhece qual foi a contribuição que pessoas como Marighella quiseram dar ao nosso país”, afirma. A homenagem acontecerá no Teatro Vila Velha, a partir das 15h. A família entrara com o pedido de anistia política neste ano, e o processo será julgado no evento. Não houve pedido de indenização. Na ocasião, também será lançado o Pró Memorial Marighella Vive, que irá reunir acervo sobre o ex-líder da ALN. Ainda em razão do centenário, no dia 15 dezembro ocorrerá um evento na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio. Vão participar também a OAB , o MST, o Grupo Tortura Nunca Mais, a Fundação Dinarco Reis (ligada ao PCB) e a Rede Democrática. A idéia dos organizadores é dar início ao Ano Marighella, com atividades, palestras, debates e seminários pelo país. Sindicatos de professores também serão procurados para que a história do guerrilheiro seja levada à sala de aula. Voltei Depois dizem que trato com má vontade a Comissão da Verdade! Vejam o que faz a da Anistia, que deveria preservar a sua capacidade de fazer julgamentos objetivos e isentos. Essa gente é uma piada. Carlos Marighella é autor de “Minimanual da Guerrilha Urbana” que faz a pregação aberta do terrorismo e do assassinato de soldados apenas porque são… soldados! É esse o “herói” que a comissão está aplaudindo. Seguem trechos do manual, escrito por aquele grande humanista: Já na abertura A acusação de “violência” ou “terrorismo” sem demora tem um significado negativo. Ele tem adquirido uma nova roupagem, uma nova cor. Ele não divide, ele não desacredita, pelo contrário, ele representa o centro da atração. Hoje, ser “violento” ou um “terrorista” é uma qualidade que enobrece qualquer pessoa honrada, porque é um ato digno de um revolucionário engajado na luta armada contra a vergonhosa ditadura militar e suas atrocidades.Missão O guerrilheiro urbano é um inimigo implacável do governo e infringe dano sistemático às autoridades e aos homens que dominam e exercem o poder. O trabalho principal do guerrilheiro urbano é de distrair, cansar e desmoralizar os militares, a ditadura militar e as forças repressivas, como também atacar e destruir as riquezas dos norte-americanos, os gerentes estrangeiros, e a alta classe brasileira. (…) é inevitável e esperado necessariamente, o conflito armado do guerrilheiro urbano contra os objetivos essenciais: a. A exterminação física dos chefes e assistentes das forças armadas e da polícia. É pra matar No Brasil, o número de ações violentas realizadas pelos guerrilheiros urbanos, incluindo mortes, explosões, capturas de armas, munições, e explosivos, assaltos a bancos e prisões, etc., é o suficientemente significativo como para não deixar dúvida em relação as verdadeiras intenções dos revolucionários. A execução do espião da CIA Charles Chandler, um membro do Exército dos EUA que venho da guerra do Vietnã para se infiltrar no movimento estudantil brasileiro, os lacaios dos militares mortos em encontros sangrentos com os guerrilheiros urbanos, todos são testemunhas do fato que estamos em uma guerra revolucionária completa e que a guerra somente pode ser livrada por meios violentos. Esta é a razão pela qual o guerrilheiro urbano utiliza a luta e pela qual continua concentrando sua atividade no extermínio físico dos agentes da repressão, e a dedicar 24 horas do dia à expropriação dos exploradores da população. Razão de ser A razão para a existência do guerrilheiro urbano, a condição básica para qual atua e sobrevive, é o de atirar. O guerrilheiro urbano tem que saber disparar bem porque é requerido por este tipo de combate. Tiro e pontaria são água e ar de um guerrilheiro urbano. Sua perfeição na arte de atirar o faze um tipo especial de guerrilheiro urbano - ou seja, um franco-atirador, uma categoria de combatente solitário indispensável em ações isoladas. O franco-atirador sabe como atirar, a pouca distância ou a longa distância e suas armas são apropriadas para qualquer tipo de disparo.Espalhando o terror [a guerrilha deve] provar sua combatividade, decisão, firmeza, determinação, e persistência no ataque contra a ditadura militar para permitir que todos os inconformados sigam nosso exemplo e lutem com táticas de guerrilha urbana. Enquanto tanto, o governo (…) [terá de retirar] suas tropas para poder vigiar os bancos, indústrias, armarias, barracas militares, televisão, escritórios norte-americanas, tanques de armazenamento de gás, refinarias de petróleo, barcos, aviões, portos, aeroportos, hospitais, centros de saúde, bancos de sangue, lojas, garagens, embaixadas, residências de membros proeminentes do regime, tais como ministros e generais, estações de policia, e organizações oficiais, etc. [a guerrilha deve] aumentar os distúrbios dos guerrilheiros urbanos gradualmente, em ascendência interminável, de tal maneira que as tropas do governo não possam deixar a área urbana para perseguir o guerrilheiro sem arriscar abandonar a cidade, e permitir que aumente a rebelião na costa como também no interior do pais. PS - Compreendo que o filho gosta dele. Também amavam seus respectivos pais os filhos das vítimas de Marighella. Reinaldo Azevedo

Desmatamento na Amazônia cai 11% no ano de discussão do Código Florestal. Cai mais uma mentira de Marina Silva.


          Dirceu Ayres

O Brasil cansou de ouvir Marina Silva e seus ongolistas mentirem que a simples discussão do Código Florestal estava aumentando o desmatamento. Pois é. Acaba de sair número do INPE, mostrando que, no periodo um ano, justamente o ano em que a nova lei estava sendo discutida, o desmatamento diminuiu 11% no Brasil. Marina Silva e seus ongolistas espalharam que tinha aumentado 70%. SBPC, a sociedade dos cientistas mortos, referendou. Até a CNBB rezou pela cartilha dos mentirosos. E agora, vão ser processados por crime de lesa-pátria contra a imagem do Brasil no exterior? O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto Câmara, informou nesta segunda-feira (5) que o desmatamento na Amazônia Legal atingiu área de 6.238 quilômetros quadrados entre agosto de 2010 e julho de 2011, uma queda de 11% na comparação com o período de agosto de 2009 a julho de 2010.Esse é o menor valor registrado para o período desde que o sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal) começou a monitorar o desmatamento na região, em 1988, informou o Inpe. Os dados foram divulgados no Palácio do Planalto, em Brasília, após os ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Izabela Teixeira (Meio Ambiente) e os presidentes do Inpe e do Ibama reunirem-se com a presidente Dilma Rousseff. A Amazônia Legal compreende áreas de nove estados - Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Conforme o Inpe, as informações foram coletadas pelo sistema Prodes, que usa 96 imagens que cobre 90% de toda a Amazônia. O Prodes estima a taxa anual e a extensão do desmatamento bruto e divulga na rede o banco de dados digital. Entre os estados que encabeçam a lista dos maiores desmatadores, o Pará está em primeiro lugar, com 2.870 quilômetros quadrados de área desmatada entre agosto de 2010 e julho de 2011. Os únicos dois estados que registraram aumento da área em relação ao ano passado foram Mato Grosso (20% de crescimento) e Rondônia, que, em 2011, dobrou a área desmatada. A situação particular de Rondônia – cuja área desmatada foi de 1.126 quilômetros quadrados no período – “precisa ser esclarecida”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. “Precisamos saber quais são as causas. Rondônia nunca experimentou dobrar o desmatamento”. (C. Noturno)