quinta-feira, 14 de abril de 2011

O FORMATO ORIGINAL: ( do Dirceu)

Cabeça bem grande com esquemas,         DIRCEU AYRES
O nariz, parece quebrado, tem osso,
Orelhas bem redondas e pequenas,
Lábios finos retos iguais e pescoço.      

Tem fala mansa, com pouco som,
De cor branca com altura regular
Barba grossa, Bigode grande e bom;
Sempre cambaleia quando vai andar.

Olhos grandes, verdes iguais ao mar,
Corpo forte e não é um tipo esquisito.
Estando brabo, vai alguém o acalmar,
As mulheres quando o vê acha bonito.       

É assim o Dircinho que eu conheço,
Desse moço tenho muito que falar
Pois que é hábil e sabe mesmo se virar,
Amigo bom desse que eu bem mereço,
Pois o que quero nessa vida vai chegar
Que é alguém que de muito eu enalteço.

Um menino grande e bom batalhador
Nasceu cresceu, sempre trabalhando
Teve dificuldade para começar andando
E hoje velho doente sentindo tanta dor.
Agora que tem de esperar o próprio fim
Não reclama, a amargura está passando;
Não é homem para ficar só reclamando
Toda vida sempre foi e será sempre assim.

AS DENTUCIHAS

  Dirceu Ayres
Acho que podemos fazer uma denúncia chamando a atenção dos rapazes para o que está acontecendo: estão acabando com as meninas dentuncinhas. Sim, não é de hoje, faz tempo, mas agora beiramos realmente a extinção da espécie. Essa de encher de arames os dentes das moças. Essa modinha de desentortar os lindos dentinhos das meninas em flor. Sim, os rapazes também são vítimas da ortodontia moderna, mas os moços, pobres moços, que se defendam. Este Mancebo lírico e sentimental que está a lhes lembrar, se preocupa tão somente com as meninas, como um amante tardio e lesado. No início do modismo, era mania apenas dos mais aquinhoados; depois se alastrou de vez, como as cirurgias plásticas. Tem criatura que mal possui dentes e já pendura lá os ferrinhos. E sai todo mundo falando mole, cuspindo no próximo. Estão acabando com o charme das dentucinhas. Toda sala de aula tinha sua dentucinha, toda repartição, toda rua, todo clube, todo cabaré, toda casa de tolerância que se prezasse... Esses milagres da ortodontia limaram uma espécie mais do que graciosa. Exceto a reposição hormonal, ventilador em cápsula capaz de atenuar a quentura senegalesa da menopausa, esses avanços da modernidade não caem bem para as moças. Já já eliminam de vez o charme das estrias, e todas as mulheres ficam iguais, as Nádegas todas iguais, peitos do mesmo tamanho, cheios redondos e reforçados. Lábios de branquinhas com recheios artificiais para imitar a lindeza da mestiçagem... Reparem os cabelos, por exemplo, onde andam os caracóis, os lindos cachos?, Está tudo dominado, tudo esticado, foi inventada a chapinha elétrica, modinha que nasceu em pleno apagão da energia elétrica, veio para ficar de vez. Já já escrevem na bandeira nacional: ordem e escova progressiva! A mulher brasileira, como a fêmea mestiça vista por Gilberto Freyre, está desaparecendo. Pelo menos nas grandes cidades. Uma Sônia Braga, que era o xodó do homem de Apipucos, é cada vez mais rara. Meu primo (Dinho) babava tanto pela morenidade da dublê de Gabriela que dona Madalena chegou a adverti-lo, na brincadeira, claro: “Cuidado com esse velhote!”. Tratava-se, deveras, de um velho enxerido, tipo brasileiríssimo já louvado nas colunas de sociedade. Mas o que está em jogo agora, o que estamos querendo entender meu camarada, é o fim das dentucinhas. Uma lástima, uma tragédia dos nossos dias. Vocês lembram como eram especiais os beijos das dentucinhas? E os dengos orais das dentucinhas? Triste correção. Lembro-me do denguinho quando magoava ou fingia que magoava, bons tempos. Agora devemos tomar cuidado quando beijar porque podemos encontrar com alguma menina que não tem os arames nem aquelas armações dentárias, mas pode ter sido ou foi criada com os Canibais e tenha aprendido os costumes. Preste bem atenção, muitas beijam muito bem e outra parece que está tentando comer os lábios da pessoa ou alguma coisa mais. Beijar é gostoso, mais
continuar com seus lábios inteiros, é muito mais gostoso e saudável.

HERANÇA DE LULA: DAR SOBREVIDA AO CLÃ SARNEY

                                                              Dirceu Ayres
O Brasil em 2007 era o 25º colocado num ranking mundial feita pela ONG DESARMAMENTISTA suíça Small Arms Survey. Na época, possuíamos 9 armas por 100 mil habitantes. A Nigéria, uma. Não me consta que a Nigéria um país para onde todos os desarmamentistas queiram se mudar. Já a Suíça possui 46 armas por 100 mil habitantes. Com certeza, muitos gostariam de dar palestras em Genebra… No ranking por homicídios por armas de fogo, o Brasil é o 2º colocado. Os EUA, com 90 armas por 100 mil habitantes, o 8º.Vamos agora analisar mais uma informação que as ONGs anti-armas e os governos insistem em espalhar: que o grande fornecedor de armas para a bandidagem é o cidadão de bem que tem sua arma roubada em assaltos às suas propriedades. Vamos nos servir da velha e sempre confiável Dona Matemática para dar uma olhada nos números: SARNEY, QUE TAL UM PLEBISCITO PARA PROIBIR O COMÉRCIO DE MOTOCICLETAS? BRASÍLIA - Acidentes com motocicletas puxaram o aumento das mortes no trânsito brasileiro, revela levantamento realizado com base em certidões de óbito de todo o país. De 1998 a 2008, o total de vítimas fatais subiu 23,9%. Entre os motociclistas, porém, o crescimento foi de 753,8%. As estatísticas de mortes nas ruas e estradas do Brasil revelam uma situação de guerra: nada menos do que 369.016 pessoas perderam a vida, na década analisada. Em 2008, foram registrados 38.273 óbitos. A taxa de mortalidade de jovens de 14 a 25 anos supera a do restante da população. GLAMOURIZAÇÃO DA BANDIDAGEM E DESARMAMENTO Está no Segundo Caderno de hoje, sobre o filme “Lúcio Flávio, o passageiro da agonia” (grifos meus): “(…) o argentino naturalizado brasileiro Hector Eduardo Babenco levou seu blockbuster a uma sabatina no “Estado de São Paulo”, onde encarou um mito do jornalismo policial, Percival de Souza. Ao relembrar detalhes da biografia do assaltante de bancos, Percival contou: ‘Lúcio Flávio fica um pouco no altar, mas era um cara perigosíssimo e mau. Num de seus crimes, jogou seu carro em cima de um sujeito que estava numa praia tocando violão e deu vários tiros pelo prazer de matar’. Tal episódio foi descartado por Babenco (…) pois ele não queria retratar um vilão: ‘É um filme sobre a desintegração do aparato policial que começa a se transformar, gerando um grupo que passa a aniquilar indivíduos a partir de uma política de combate ao crime muito particular. É um filme sobre o medo que nós sentimos constantemente. Um filme que fala do terror que sentimos de ir a uma delegacia para denunciar que fomos roubados.’” É muito difícil encontrar na história recente do Brasil um personagem tão nefasto como o senador José Sarney. É muito esperto. Sempre tenta fugir da raia. Até agora a tal reforma administrativa do Senado não saiu do papel. O ponto eletrônico (que custou uma fortuna) foi abandonado. Não satisfeito, agora veio com esta história de plebiscito. Deve ser lembrado que ele (e sua família) estava decadente. Quem deu nova vida a Sarney e a outros oligarcas foi Lula. Estavam perdendo espaço nos seus estados. No caso do Maranhão, a família Sarney tinha perdido a eleição de 2006. Contudo, ele deu a volta por cima. Uma das heranças malditas do lulismo foi ter dado novo alento aos oligarcas. E isto tem um enorme custo político.

INDIGNAÇÃO.

 Dirceu Ayres
Você sabe quem foi José Alencar???? Herói de que? Como esse povo é enganado!!!!!!!!!!! Estou impressionado com a desproporcionalidade, o exagero, a estupidez, babação de ovo, o "non sense", a desinteligência, que tem sido o episódio da morte do Sr. José Alencar, aquele senhor simpático. A começar pela imprensa. Que os generalistas da imprensa têm pouca profundidade é sabido. Mas se superaram! E como sou dotado de superego, autocrítica, etc. (assim espero!), tenho medo de estar completamente errado na minha indignação. Afinal, esse senhor simpático sofreu muito. Assim como muitos outros. Só que o câncer dele virou "marketing", o dos outros apenas dores e desamparo. Suas exéquias estão sendo de herói nacional!!! Manchete: "Morte de José Alencar comove a nação!". Por quê? O que ele fez pela nação? Pegou dinheiro subsidiado da SUDENE, montou uma porção de fábricas, sem pagar juros, imposto ou salários dignos (claro, pois o pessoal da área da SUDENE sempre foi mal remunerado, por definição) e ficou rico. Depois de rico, meteu-se em política, no partido mais comercial do Brasil (o PMDB), comprou um tanto de gente, candidatou a isso, a aquilo, ganhou uma, virou vice de Lula, mudou de partido (um bem ideológico e combativo, controlado por pastores evangélicos...) e ficou oito anos falando que os juros estavam altos. E só. Acabou. O falecido herói recusou-se a fazer um DNA, para provar ou não a paternidade de uma suposta filha, porque a mãe dela seria puta. E daí? A questão nunca foi se a mãe era ou não puta, mas se a filha era ou não dele! Usando e abusando do poder, para se esquivar da obrigação legal (inclusive contando com o providencial veto de Lula a um dispositivo legal que o prejudicaria no processo), deixou a coisa inconclusa. Que se dane! Mas a discussão mudou. Pergunta-se, agora, não se a suposta filha de José Alencar seria, ou não, filha da puta. A dúvida presente é se o filho da puta não seria o próprio José Alencar! Se ele não tivesse tratamento “vip" pago com dinheiro público, 27 cirurgias, centenas de horas na caríssima UTI, médicos professores e remédios vindo diretamente dos Estados Unidos para ele, repito, tudo pago com dinheiro público, enquanto centenas e centenas de portadores da doença esperam meses nas filas do SUS para conseguir até consultas e morre, ele já teria ido catar coquinho dentro do muro há muito tempo. Brasileiros, que povinho desgraçado ARRR!! Ora, tenham dó!
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