sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

DIRCEU AYRES (O VELHO)LEMBRANDO PASSADO

                                             DIRCEU AYRES


Sou assim, a ninguém nego...
Eu ainda sou o Dirceu,
Se comer “bóia”! De cego
A mochila, foi eu que deu.
Corri muito as pradarias
Querendo moça encontrar
Usando o jeito que tinha
Namorar, depois amar.


Sempre fui bastante esperto
Tiro certo, eu bem sei dar,
Pra pegar moça eu acerto.
Tranco o dente sem largar.
Não gosto de fantasias
Nem mentiras, vou contar,
Os passeios que fazia
Com elas, só pra “ficar”.


Sempre foi a minha vida
Tentar muito até ganhar
Sempre ser um vencedor
Posso mesmo enumerar
Mil garotas e com amor
Vou uma lista, preparar.
Tirar dúvida com ardor
Lembrar quanto que sou:


Terezinha era morena
Nayde forte e branquinha;
Zezé larga, Ana Elena,
Jandira, Lúcia e Nildinha...
Paulinha nova e donzela
Muito gosto que eu tinha
Pra transar com todas elas
Em uma arrumada caminha.


Jandira era a Doutora.
Virginia e Valderez,
Juntou a Silvia cantora,
Que transou só uma vez.
Creuza, Edilma e Rejane,
Todas querem que as ame
Tudo isso de uma vez,
Só se pensa que é exame.


Tinha a “noiva” Eliane
Amava transar com ela,
Gosto mesmo é que me chame,
Pra transar com Daniela.
Transei muito e com trejeito
Amando agarrado aos peitos
Coisa linda que era os dela,
Inda lembro como era.


Eu também amei Danuza
Com amor a Bernadete
Lembro ainda minha Nete
Que escondia a Vanuza
E sempre acoitava a Arlete,
Chorava muito a Lucy
Sem saber o que acontece
E não largava Maury.


Como esquecer a insônia!
Quando lembro a Vitória,
Nisso ninguém tem glória,
Só me lembra minha Sônia.
Antes que a morte me leve
Não posso esquecer Antonia
Que tem cheiro de Begônia
Sem nunca esquecer Liége.


Se aqui eu for lembrar
Quanta mulher inda chama
Vou ter briga de enrolar
Com a mulher que me ama
Essa mulher que na cama
Luta, briga e tem a gana;
Chora, geme, até implora...
Bem assim, é ELIANA.


Nessa pedanga Danada
Luto, luto, todo o dia;
Más, ELIANA é danada.
Não solta o que queria.
E uma que não se engana
Vamos ver todos os dias,
Sem ter raiva ela só ama
Eliana é minha LIA.


Pra completar a saudade
Desse batalhador perfeito,
Cheio de nordestinidade
Trilhando sempre o direito.
Outro dia conto a história
De um amor quase perfeito;
Pra esfriar minha memória
Lembrar-me daqueles peitos.


Peito lindo sem vergonha
Um dia volto a mamar!
Não é fácil de escapar                                                  
Eu te agarro pela entranha.
De mim não vais escapar                
To de olho em tua dona
Se pensa que me engana
Vai a mim se sujeitar.
                                                                              

Um comentário:

  1. Caro Dr. Dirceu, agora que entendi como acessar seu blog, o que aconteceu foi pura ignorancia minha. As vezes não assimilo bem, as coisas, mas vou tentando driblar os efeitos dos neurônios, pedindo ao caro amigo um pouco de compreenção.
    Entretanto, feitas as devidas correções, passo ao principal, o blog estar ótimo, bem ilustrado, com sugestivas decorações relativa ao título. Antonio Marinho

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