quinta-feira, 21 de abril de 2011

AS AVENTURAS DA CLEUSA.

                            
  Dirceu Ayres
A jovem senhora sonhou com o namorado a noite inteira e quando acordou danou-se a conversar sozinha, disse: -estou toda molhada, (suada) estava que parecia um náufrago do navio Titanic já nas cenas finais.  Levantei e me sentei no mármore frio, para acalmar os “ânimos”. Isso é prá se vê, como é duro ser mulher. Não bastasse a TPM que aparece quando a gente menos espera e deixa a gente cheia de amor pra dar. Outro dia chamei uma amiga para simular uma briga em frente da Delegacia para ver se os plantonistas prendiam a gente e quem sabe saia alguma coisa. Pense, os agentes de Polícia na pior talvez tire a nossa agonia. A coisa é tão séria que, outro dia, no supermercado, um cara bonitão roçou em mim, descuidado. Minhas pernas tremeram e eu quase caí em cima da prateleira. Ele se desculpou, educado, eu quase ia dizendo: - Te dou uma hora pra parar de roçar esse troço em mim! -a sangria desatada, depois vem este furor sexual, este calor que sobe pelo corpo e de repente meu farol vermelho acendeu, o porta-malas ficou batendo e a biela começou a bater e o limpador ficou dançando de um lado prá o outro. Eu parecia um fusquinha descendo a ladeira da rodoviária e o Pneu dianteiro passando por mim ladeira abaixo. E olha que, pelo visto, a ferramenta do moço parecia uma chave de roda de trator. Aí me lembrei de outro grande amor da minha vida, o Tonhão. Puts, Grilo. Nunca vi nada igual. A primeira vez que ele se despiu na minha frente, fiquei tão apavorada que sai correndo e subi na mesa, como se tivesse sido atacada por um escorpião. Quando eu vi o tamanho daquela ferramenta, o pavor foi tão grande, que pensei comigo: "esse cara vai desmontar meu motorzinho. Mas não é que o danado queria que eu entrasse de ré na oficina dele?  - Nem morta! – Gritei bem alto. - O que foi, minha fulôzinha? Ninguém nunca morreu disso.  - Mas, com certeza, alguém já deve ter saído destroncada. Não teve acordo e aquela coisa ficou trancada e presa e incomunicável dentro de sua cueca de algodão, tamanho super G. Há se o fabricante visse aquilo. Tirava o passarinho e colocava um chester. Durou pouco meu namoro com o Tonhão. Após algumas tentativas do que ele chamava sexo normal e, eu chamava, sexo animal, decidimos nos separar.Em compensação algumas semanas depois eu conheci o Luizinho. O Luizinho sempre aparentava ter acabado de sair do banho. Era cheirosinho, o cabelo molhado, a roupinha impecável. Era tão pequenininho que parecia um chaveirinho. Dava vontade de pegar no colo e ficar apertando aquelas bochechas rosadas. Um encanto. Mas era o reverso da moeda do Tonhão. A ferramenta dele era tão minúscula, que parecia chave de fenda de anão. Eu devo ter jogado pedra na cruz de Jesus!, Emprestei o fósforo para acender a fogueira para assar Joana Darc. Quando o Luizinho ficou pelado na minha frente, eu tive uma crise de risos. E pensei cá com meus botões, e agora?. Esse cara não vai nem esquentar meu motor, quanto mais ferver a água do meu radiador. E resolvi que seríamos apenas bons amigos, mas ele não concordou e fez uma prótese aumentando o Pênis, Resultado: ficou com problemas de coluna e dizem que está meio corcunda, assim, como um Quasímodo tarado. Agora para urinar precisa de ajuda para sustentar o peso da famigerada lavanca que deve ser de algum trator que perdeu a ferramenta.

Um comentário:

  1. KKKKKKKKKKKK pior que é assim mesmo, esse fogo imensooooooo, kkkkkkk

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