segunda-feira, 12 de setembro de 2011

OS 08 ESCÂNDALOS DO GOVERNO DILMA....

                                                          Dirceu Ayres

Casa Civil O ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci deixou o cargo no dia 7 de junho em meio a enorme pressão para explicar como seu patrimônio foi multiplicado por 20 entre 2006 e 2010. No dia anterior, a Procuradoria-Geral da República tinha decidido arquivar o processo contra o ministro. A crise envolvendo Palocci dividiu a base aliada e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a Brasília para tentar articular a aliança PT-PMDB, abalada pela crise. Relações Institucionais Em 10 de junho, Dilma encerrou a crise da queda de Antonio Palocci mudando o titular da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), pasta responsável pela relação do governo com o Congresso, muito criticada durante aquela crise. A atuação do então ministro da SRI, Luiz Sérgio, era considerada pífia. Dilma nomeou para o cargo Ideli Salvatti, até então ministra da Pesca. Para diminuir as reclamações do PT, Dilma trocou os ministros: para o lugar de Ideli na Pesca foi Luiz Sérgio. Aloprados Em entrevista à revista "Veja", o ex-diretor de gestão de riscos do Banco do Brasil, Expedito Veloso, disse que o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, estava envolvido na fabricação de um falso dossiê contra seu adversário tucano, José Serra, na campanha pelo governo de São Paulo em 2006. A ministra Ideli Salvatti e a ex-senadora Serys Slhessarenko também teriam tido conhecimento prévio do dossiê preparado pelos "aloprados" do partido. IMEA Procuradoria de Justiça Militar do Rio de Janeiro apresentou denúncia contra seis militares do Exército e nove civis pelo desvio de recursos públicos em licitações realizadas pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), no final de junho. Uma força-tarefa foi criada para investigar o caso depois de uma série de reportagens do GLOBO.Transportes / Nascimento Após reportagem do GLOBO sobre o crescimento de 86.500% do patrimônio do filho do ministro Alfredo Nascimento, ele foi demitido por Dilma em 6 de julho. Dias antes, a revista "Veja" mostrara esquema de superfaturamento e propina nos Transportes. Trasportes / DNIT Até agora, chegam a 27 os servidores demitidos na pasta, a maioria deles indicados do PR. Além do ministro Alfredo Nascimento, a faxina de Dilma derrubou, por exemplo, o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, afilhado político do senador Blairo Maggi (PR-MT); o presidente da Valec, José Francisco das Neves, o Juquinha, homem de confiança do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), secretário-geral do partido; José Henrique Sadok de Sá e Hideraldo Caron, diretores do Dnit. Agricultura A crise começou quando Oscar Jucá Neto foi demitido da direção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estatal ligada à Agricultura. Após ser denunciado por desvio de dinheiro, ele acusou o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, de oferecer propina em troca de silêncio. Rossi negou as acusações. Três dias depois, nova denúncia destacou a atuação do lobista Júlio Fróes, que teria uma sala no ministério e distribuiria propina a servidores. Ele teria o incentivo do secretário executivo da pasta, Milton Ortolan, que pediu demissão. Turismo A Polícia Federal prendeu 35 pessoas suspeitas de desviar recursos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares. O secretário-executivo da pasta, Frederico Silva da Costa, é um dos detidos na operação batizada de Voucher. O ex-secretário executivo da pasta e ex-presidente da Embratur, Mário Moysés, que já foi chefe de gabinete de Marta Suplicy, também foi preso. Os peemedebistas defenderam o ministro Pedro Novais e cobraram responsabilidade do PT. Por BLOG DO MARIO FORTES http://oglobo.globo.com/pais/info/escandalos-governo-dilma/ Postado

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