segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CORRUPÇÃO INSTITUCIONALIZADA PELO PT PERVERTE O BRASIL E SEU POVO E ANTECIPA IRREMEDIAVELMENTE O CAOS

                                                    Dirceu Ayres
Lendo reportagem do Estadão que transcrevo parte após este prólogo dá para ter uma idéia da sinistra capilaridade dos comunistas do PCdoB no manejo de verbas federais que são lavadas através de uma miríade de ONGs atuantes em todo o país. O que fica muito claro é que o governo do PT durante os dois períodos de Lula realizou um aparelhamento fantástico, uma teia infernal tecida pelos seus militantes e dirigentes, contando ainda com a participação daquilo que denomino seus "satélites", que são partidos esquerdistas como o PCdoB, PSOL, entidades sindicais todas controladas pela CUT e, finalmente as ONGs. Dado ao fato de que o PT tem apenas 30% dos votos, sua chegada ao poder dependeu do estabelecimento de uma aliança partidária enorme que inclui o grandalhão PMDB e, pelo menos, uns 20 partidos nanicos nos quais se incluem os comunistas de todas as tendências. Juntam-se nessa diabólica aliança amplos setores - ou talvez todos - do empresariado e do setor financeiro. A rigor já se tem há muito tempo a "mexicanização" da política brasileira. É esse arco de apoio multifacetado ideologicamente que viabiliza o PT no poder. O resultado: o PT não governa o Brasil, sendo apenas o síndico desse gigantesco condomínio de variados interesses. O custo dessa aventura petista para a Nação brasileira é incalculável em todos os aspectos. Por aí dá para compreender as razões pelas quais durante quase uma década no poder Lula e seus petralhas não realizaram uma única obra de infra-estrutura siginificativa. Se o país se move ainda deve tal mobilidade aos governos militares que investiram pesado em infra-estrutura e também ao período de Itamar Franco e Fernando Henrique que implantaram o plano real e debelaram a loucura da inflação criando condições de estabilidade econômica. Numa análise superficial é isto aí. Para reverter esse processo autofágico que comprometerá o país em algum momento e isto será dramático, existe apenas uma solução: a saída do PT do poder. E mais do que isso, a sua proscrição, como também dos demais partidos esquerdistas. E podem crer, mesmo assim levará alguns anos para por o país em ordem e estancar essa sangria de recursos públicos. Um exemplo da ação deletéria e destruidora de uma Nação é o caso da ex-URSS. Foram mais de 70 anos sob a direção de comunistas. A situação das ex-repúblicas soviéticas e da própria Rússia, a maior e a mais forte economicamente, é trágica nesse período de redemocratização. O que se está vivenciando neste momento no Brasil é apenas um aperitivo. Esse interregno do petismo no poder mostra seus efeitos. Comparem com os períodos de Itamar e FHC. Já nem falo no período dos governos militares quando os brasileiros eram felizes e não sabiam. Transcrevo os primeiros parágrafos da reportagem do Estadão que por si só fundamenta solidamente a análise que acabo de formular. Leiam: O mapa de repasses do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, revela que o ministro Orlando Silva alimentou com verbas federais a rede de militantes que, nos últimos anos, o PC do B instalou em postos-chave do nicho esportivo no setor público. Nos últimos dois anos, prefeituras e secretarias municipais de Esporte controladas pelo partido estiveram entre as maiores beneficiadas por recursos do Segundo Tempo, criado para promover atividades físicas entre estudantes. A presença de comunistas nas duas pontas do "esporteduto" não é casual: mesmo antes de fincar bandeira na Esplanada dos Ministérios, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, o partido havia estabelecido como estratégia concentrar no setor esportivo praticamente todas as reivindicações de cargos nas esferas federal, estadual e municipal. Entre as prefeituras, de janeiro a outubro de 2011, a que recebeu o maior repasse per capita do Segundo Tempo foi a de Sobral (CE), cidade em que o coordenador do programa é um ex-candidato a vereador e dirigente municipal do PC do B. Foi quase R$ 1,5 milhão para uma população de cerca de 188 mil moradores, segundo levantamento do Contas Abertas, entidade especializada na análise de contas públicas. Militantes do PC do B também administram os recursos liberados pelo ministério em Goiânia (R$ 2,2 milhões) e Fortaleza (R$ 980 mil), duas capitais nas quais o partido conseguiu nomear os secretários de Esporte por causa de acordos com o PT, que governa as duas cidades. Na capital cearense, o secretário é suplente de vereador e professor de história; em Goiânia, advogado e dirigente partidário. Em números absolutos, Belo Horizonte é a líder no ranking das verbas deste ano, com R$ 2,6 milhões. Lá, o PC do B só não ocupa ainda a Secretaria de Esportes porque sua criação está pendente de aprovação pela Câmara. O partido já acertou a adesão ao governo do prefeito Márcio Lacerda (PSB), além do apoio à sua reeleição. (Aluizio Amorim)

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