sábado, 8 de outubro de 2011

Ira-ny, a insaciável, agora quer ser co-roteirista de “Fina Estampa”. E eu não estou brincando

             Dirceu Ayres
Imaginem o inferno que é a vida de Ira-ny, sem ocupação, procurando desesperadamente provar que existe. Vocês assistiram ao filme “Adeus, Lênin”? Ira-ny quer a nossa televisão tão “edificante” como a da Alemanha Oriental. Em uma semana, ela já tentou tirar do ar uma propaganda de lingerie, endossou a censura a um quadro humorístico e, agora, resolveu enroscar com “Fina Estampa”, a novela de Aguinaldo Silva. Ela quer que Celeste, a personagem de Dira Paes, denuncie Baltazar (Alexandre Nero), o marido espancador, à Rede de Atendimento à Mulher, por meio do telefone 180. Alguém dê um sossega-leão para esta senhora. Ela lá sabe quais são as intenções do autor? Aguinaldo a chamou para ser co-roteirista? Ira-ny gostaria de pôr fim à literatura, à dramaturgia e ao entretenimento com medidas puramente cartoriais. Com Ira-ny, não existiria “Madame Bovary” porque as mulheres seriam livres. Com Ira-ny, não existiria “O Vermelho e O Negro” porque não haveria celibato sacerdotal. Com Ira-ny, não existiria “Dom Casmurro” porque Capitu denunciaria Bentinho por maus-tratos. Com Ira-ny, o mundo seria um deserto com carimbo. Não tem jeito! A mulher é insaciável! Reinaldo Azevedo. Às vezes fico pensando até onde vai à burrice de certas pessoas que não tem e se tem não usa um mancômetro. Esse personagem (Ira-ny) parece uma pessoa maluca procurando o que fazer, mas se arranjar nem vai saber se é o certo. Em pouco tempo quer mudar os personagens (fictícios) da novela da Globo, já implicou por causa de propaganda de lingerie e vai com certeza enlouquecer quando quiser entender as tramas do personagem; Arsene Lupin, o ladrão de casaca, Existem autoridades Federais, Estaduais e até algumas pessoas que vivem e sempre viveram em função de difamar e achar errado seus desafetos, seus opositores. É aí onde se enquadra nossa personagem pensa sempre estar falando com leigos que estão representando uma espécie de povo imbecilizado, resignado, humilhado e macambúzio, fatalista e sonâmbulo. Um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que não luta e nunca se exalta, passa a condição de miserável e se conforma com o que lhe acontece. Às vezes me pergunto se não estaria sofrendo de um estado patológico observado em diversas afecções do sistema nervoso central, como encefalites, tumores, caracterizado por um procedimento estranho e duradouro do qual só com dificuldade, e temporariamente, pode o paciente despertar, é conhecido também como estado de insensibilidade característico do transe mediúnico, lembra também... Letargia. Que desgosto, só conhecê-la nos faz mal

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