sábado, 22 de outubro de 2011

Veja traz gravações que incriminam Agnelo Queiroz e Orlando Silva. E aí, Dilma?

            Dirceu Ayres 
Do Faz tempo que o Ministério do Esporte é um caso de Polícia… Federal!! Os próprios órgãos de fiscalização e controle do governo mais ou menos infensos aos esquemas organizados para roubar dinheiro público cobram a devolução de mais de R$ 40 milhões repassados a ONGs que não fizeram o trabalho para a qual foram contratadas. Boa parte delas tem algo em comum: são tocadas por pessoas ligadas ao PCdoB, partido do ministro Orlando Silva, que lotou a pasta de militantes da legenda, muitos deles ex-diretores da UNE, como ele próprio. É o comunismo de resultado… para os comunistas. Sucessivos escândalos deveriam bastar para que Silva ganhasse o olho da rua. Por muito menos, outros ministros, sem o pedigree esquerdista, foram demitidos. Na semana passada, VEJA trouxe o depoimento do PM João Dias Ferreira, dono de duas ONGs e íntimo da camarilha que comanda o Esporte desde os tempos de Agnelo Queiroz, antecessor de Silva e atual governador do Distrito Federal, um ex-comunista do Brasil que migrou para o PT. A denúncia caiu como uma bomba: segundo o policial, o chefe do esquema de desvios de recursos — cuja existência está mais do que provada — é o próprio ministro. Mais: ele teria recebido, pessoalmente, uma remessa de dinheiro na garagem do ministério. Bem, vocês conhecem a história. Silva ficou indignado e passou a exigir “as provas” — UM COMPORTAMENTO INAUGURADO POR JOSÉ DIRCEU NA ÉPOCA DO MENSALÃO. Explico mais adiante o que quero dizer com isso. Bem, não será por falta de provas que o ministro manterá o seu emprego. Se ficar no cargo, será APESAR DELAS. VEJA, mais uma vez, cumpre o seu papel, Queriam provas? Vamos lá. Na edição passada, a revista revelou que, no começo de 2008, o comando da PM do Distrito Federal abriu um processo por desvio de conduta contra conta João Dias. Em ofício ao Ministério do Esporte, quis saber o que havia contra um de seus homens. A resposta não foi boa: informou-se que ele devia, então, R$ 3 milhões para a pasta. O policial ficou furioso e foi tirar satisfações. Deu resultado. O ministério enviou novo informe à PM, retificando o anterior e limpando a sua barra. POIS BEM! VEJA TEVE ACESSO A GRAVAÇÕES FEITAS PELO PRÓPRIO POLICIAL. Uma reunião de abril de 2008 impressiona pela desfaçatez, pelo cinismo e pela sem-cerimônia com que essa gente trata o dinheiro púbico. Dois assessores diretos do ministro — Fábio Hansen (então chefe de gabinete da Secretaria de esporte educacional, que cuida do programa Segundo tempo) e Charles Rocha, então chefe de gabinete da secretaria executiva do ministério — dão a João Dias dicas de como fraudar o próprio ministério. Não só isso: fala-se abertamente de desvio de recursos e de como um militante do PCdoB embolsou R$ 800 mil. Todos riem. Leiam um trecho da reportagem de Rodrigo Rangel: Blog do Reinaldo Azevedo.

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