sexta-feira, 25 de novembro de 2011

LEMBREM-SE DO CONSELHO DE D. JOÃO VI

  Dirceu Ayres

Alega-se que D. João VI voltando a Portugal e à rigidez da corte que já sabia ser incômoda comparada à malemolência da vida no Patropi disse a seu filho que tomasse a coroa do Brasil antes que algum aventureiro o fizesse. Acabo de ler um artigo fazendo um rápido raio-x das condições das forças armadas do Brasil. Para os bem informados nada disto é novidade. Já sabíamos há mais de oito anos que os recrutas do exército são enviados para casa na hora do almoço, pois o quartel não tem dinheiro para o rancho. Vai ver que num futuro não muito distante estes mesmos recrutas deverão calçar sandálias de sola de borracha de pneu de caminhão por falta de coturnos. A fonte é insuspeita. O intragável Celso Amorim parece ter trabalhado com uma competência que não suspeitávamos nele. Certamente trazer à tona estes fatos (ver artigo abaixo) faz dele um ministro mais competente que Jobim “o general da banda”. Mas aqui vai uma pequena e singela sugestão. Com as forças armadas sem equipamento, sem munição, sem combustível e sem comida por que nós não seguimos o conselho do nosso monarca D. João VI? Tomemos a coroa antes que algum aventureiro o faça. Antes que a Grécia, a Espanha, a Renânia, a Escócia ou o país de Gales mandem uma força tarefa para invadir o Brasil e tomar nossas praias, por que não fazemos uma invasão interna? Vamos invadir o país de dentro. Primeiro desenterramos as armas que não entregamos ao governo, atacamos os corretores de drogas, tomamos seus arsenais. Depois tomamos todos os palácios de governo e parlamentos estaduais e federais. Fazemos a Dilma assinar um ato de rendição. As forças armadas nada mais poderão fazer do que suspirar aliviadas porque a invasão e conquista veio de dentro e não foi um ataque de pára-quedistas búlgaros. Temporariamente adotaríamos uma bandeira parda sobre pardo. A bandeira verde amarela e azul só seria usada novamente quando o país a merecesse. O Hino Nacional seria ensinado na escola, mas apenas cantado em ocasiões muito especiais, com todo o respeito, seu uso mais corriqueiro apenas ocorrendo depois de o país ter realizado uma longa jornada de recuperação da moral e da ética. Novo relatório da Defesa comprova sucateamento das Forças Armadas
Redação Época Ralph J. Hofmann.
Brasil Tags: 211111, Forças Armadas, Ministério da Defesa, O Estado de S.Paulo
Blindado da Marinha usado na ocupação do Complexo do Alemão, no Rio, em . Dos 74 veículos sobre lagartas, apenas 28 funcionam. Em março, um relatório feito pelo Ministério da Defesa mostrou a condição preocupante das Forças Armadas do Brasil. O documento revelava, segundo a Folha, que de todos os equipamentos de Aeronáutica, Exército e Marinha, apenas metade estava em funcionamento. Nesta terça-feira (22), o Estadão traz detalhes de uma versão atualizada do mesmo relatório que mostra uma situação ainda mais crítica das Forças Armadas. Alguns itens que mostram a calamidade:
• Nenhum dos 23 jatos A-4 da Marinha pode voar. Isso significa que nenhum avião pode decolar do porta-aviões São Paulo.
• Dos 219 caças da FAB, 72 (32%) estão em operação. Em março, eram 85
• Dos 81 helicópteros da FAB, apenas 22 (27%) estão voando
• Todas as nove baterias anti-aéreas do Brasil estão desativadas De acordo com o Estadão, o ministro da Defesa, Celso Amorim, já reclamou do pequeno investimento do governo brasileiro no setor, fazendo eco ao que os comandantes militares dizem há décadas. Segundo ele, proporcionalmente ao Produto Interno Bruto (PIB), o Brasil é um dos países que menos investem em defesa entre os integrantes dos Brics, grupo que integra Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O orçamento atual da defesa no País representa 1,39% do PIB, enquanto a Índia investe nesta área 2,8% de seu PIB, e a China, 2,2%. Marcello Casal Jr/Abr José Antonio Lima

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