quarta-feira, 2 de novembro de 2011

VERDADEIROS ALUNOS DA USP (A MAIORIA), PEDEM PERMANÊNCIA DA PM NO CAMPUS. MACONHEIROS REVIDAM COM FESTIVAL DE DROGAS!

   Dirceu Ayres

Cerca de 300 estudantes de diversos cursos da Universidade de São Paulo (USP) se reuniram na tarde desta terça-feira para pedir a permanência da Polícia Militar na Cidade Universitária. A manifestação, que ocorreu na Praça do Relógio, no perímetro do câmpus, foi uma resposta aos manifestantes que protagonizaram o conflito com a PM na última quinta-feira, 27, e acabaram invadindo um prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), onde permanecem acampados. Às 17h08, a manifestação desta tarde tomou forma com a chegada de um carro de som, que estacionou na frente de uma base da Guarda Universitária. Cartazes anunciavam a principal bandeira dos manifestantes: "Eu estudo na USP e sou a favor da PM no câmpus", dizia um deles, em letras garrafais. O movimento foi organizado por um grupo de cerca de dez alunos, que mobilizaram os participantes por meio de redes sociais. Antes do início da manifestação, a página que os representa no Facebook contava com mais de 1.200 seguidores. Marina Grilli, 22 anos, integrante do 2º ano do curso de Letras da FFLCH, criou o espaço na internet. Hoje, ela apareceu na Praça do Relógio para clamar por segurança. "Queremos a PM no câmpus, os policiais estão aqui para cumprir a lei", disse. "Enquetes em redes sociais confirmam que somos maioria". Maconha ─ Os estudantes que protagonizaram o conflito com a PM na semana passada, e passaram a ocupar as dependências do prédio da administração da FFLCH, se reuniram no vão do prédio do curso de História no fim da tarde desta terça-feira. O motivo da reunião: dar sequência aos protestos que pedem a retirada dos policiais do perímetro do câmpus. Enquanto alunos esgoelavam frases como "Fora PM! Abaixo a repressão!" num microfone conectado a caixas de som, outros sentavam-se no chão e bebiam cerveja. Às 19h30, num gramado bem perto do lugar reservado aos oradores, e também nos mezaninos do prédio, dezenas de alunos esfarelavam maconha nas mãos, enrolavam cigarros e fumavam à vontade. A reunião, que promete virar a noite por conta do feriado de Finados no dia seguinte, foi regada a drogas. Até o início da noite, a polícia não tinha aparecido no local.

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