quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

8 DE DEZEMBRO DE 2011 PIMENTEL ESTÁ CADA VEZ MAIS ENROLADO.

                    
 Dirceu Ayres

Pimentel vai se enrolando… Ele diz ter recebido dinheiro de firma de bebidas, mas donos negam… Dilma deveria poupar o tempo dela e nosso e demitir logo! Por Thiago Herdy, Fabio Fabrini, Letícia Lins e Cassio Bruno, no Globo:m O hoje ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), recebeu, em 2009, R$ 130 mil da ETA Bebidas do Nordeste, empresa que produz o refresco de guaraná Guaraeta em Paulista, na Região Metropolitana de Recife. Segundo Pimentel, sua empresa P-21 Consultoria e Projetos Ltda, de Belo Horizonte, teria sido contratada para “elaborar um estudo de mercado para a empresa” pernambucana. Porém, os sócios da empresa de bebidas e o seu administrador na época negam terem contratado o serviço. Em entrevistas ao GLOBO no fim de semana e na última segunda-feira, Pimentel mencionou três clientes de sua empresa - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Convap e QA Consulting - e omitiu a ETA Bebidas, na hora de somar os valores que recebeu até o fim de 2010. Os pagamentos da ETA a Pimentel foram feitos em duas parcelas, o primeiro de R$ 70 mil, em maio de 2009, e o segundo de R$ 60 mil, em julho do mesmo ano. Pimentel montou a consultoria logo depois de deixar a prefeitura, em 2009, e se desligou antes de virar ministro do governo Dilma.
“Ih, rapaz, esse negócio é muito estranho. É valor muito alto para o trabalho que a gente tinha. Tem alguma escusa, tentaram esconder alguma coisa”, disse Roberto Ribeiro Dias, que participou do quadro societário da ETA até 2010. Aparentemente o plano de negócios que o ministro informa ter desenvolvido não foi bem sucedido: desde então, as atividades da empresa foram diminuindo, até que a ETA fosse vendida ao pernambucano Ricardo Pontes, no início deste ano. O slogan da empresa, no Nordeste, é “Guareta, naturalmente porreta!”. Hoje a ETA funciona num galpão numa rua discreta e sem saída, no município de Paulista, região Metropolitana de Recife, e está inoperante. ” Esses valores (pagos a Pimentel) não são compatíveis para o nosso negócio. O que a gente fazia de vez em quando era contrato de R$ 10 mil, R$ 15 mil para meninas fazerem propaganda em jogo do Sport com o Santa Cruz. A gente não tinha condições de fazer nada muito diferente disso”, diz Ribeiro Dias. Firma atuava só no Nordeste, diz sócio O GLOBO localizou nesta quarta-feira outro sócio de Dias na empresa de bebidas, Eduardo Luis Bueno, que disse desconhecer a prestação dos serviços de consultoria. “P-21? Fernando Pimentel?”, perguntou, querendo saber o valor que teria sido pago para a empresa do ministro. Ao ser informado que foram R$ 130 mil, Bueno respondeu: “Difícil”. Bueno afirmou que a empresa funciona apenas no Nordeste e que levantaria informações sobre o assunto. Durante a tarde, novos contatos foram feitos com o empresário no escritório de sua outra empresa, a Unaprosil (que atua com produtos químicos), em São Paulo. Funcionários informaram que ele não estava no local e que não seria mais possível falar com ele. Por Reinaldo Azevedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário