quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Serra: eleição em São Paulo será 'o nosso lado' contra o PT


       Dirceu Ayres

Ex-governador voltou a defender aliança com PSD para enfrentar o PT O ex-governador e candidato derrotado à Presidência da República em 2010, José Serra (PSDB-SP), defendeu uma aliança do seu partido com aliados frequentes para enfrentar o PT na disputa pela prefeitura de São Paulo. O tucano se refere ao grupo do atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD). Serra participou da inauguração de uma sala na liderança tucana da Câmara que recebeu o nome de Artur da Távola. Veja também: Apoio a Serra seria 'seria uma honra', diz Kassab Para FHC, Serra está fora da eleição de 2012 Se quiser ser candidato, Serra terá de disputar as prévias, diz Tripoli RELEMBRE: Serra defende aliança com PSD de Kassab em 2012 Sem nome forte para 2012 em SP, PSDB mira 2014  Aécio Neves cumprimenta o José Serra, durante inauguração da sala da liderança do PSDB na Câmara “Em São Paulo vão ter dois lados na eleição, o nosso lado e o do PT. O Lula disse antes de ficar doente que o PT deveria trabalhar unir os diferentes para enfrentar os antagônicos. Não sou habitualmente seguidor do pensamento do Lula, mas, nesse caso, eu sou. Nós temos que ter uma aliança em São Paulo porque essa eleição vai ter dois lados, não vai ter três”, disse Serra ao Estado. Pimentel. O tucano comentou ainda a situação do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), que tem tido sua atividade de consultor realizada entre 2009 e 2010 questionada por empresas clientes terem fechado contratos com a prefeitura de Belo Horizonte, que ele comandou até 2008. Serra afirmou que é preciso dar a Pimentel o mesmo tratamento oferecido a Antonio Palocci, que deixou a Casa Civil após suspeitas de tráfico de influência por meio de consultorias enquanto estava fora do governo. “Não se pode ter dois pesos e duas medidas. O caso do Pimentel é semelhante ao do Palocci. É uma questão de coerência. É como se houvessem ministro de primeira e de segunda classe, ministro acima do bem e do mal e outros que são passíveis de toda sorte de investigação. Para mim, essa história da faxina é um mito”, afirmou o tucano. Eduardo Bresciani, do estadão.com. br

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