sábado, 7 de abril de 2012

PARADOXOS


                
       Dirceu Ayres

Não sei a distância que separa o corredor conhecido como “túnel do tempo” até o plenário da Câmara e nem a extensão até chegar à sala da CPMI dos correios. Deve ser muito longo, quem sabe leva uma eternidade. Podemos supor que contem alguma substância BIO-ANTE- DEMOCRÁTICA que sempre apaga a memória dos senhores deputados da entrada até chegar à sala. Enquanto em uma outra sala, (plenário) se aprova um relatório que confirma a existência do MENSALÃO e o pagamento de deputados em troca de votos, noutro se inocentam os deputados, pois não houve Mensalão. Existem alguns participantes de um famigerado acordo na base do INOCENTA-LA-INOCENTA-CÁ e a cúpula do Executivo insiste em subverter o estado de Direito segundo os senhores Políticos e os entendidos. A sorte é que por mais que tentem subvertes a ordem das coisas, a Democracia insiste em insistir. É a prática política que afunda no poço de lama onde chafurdam os praticantes desse toma-lá-dá-cá. Não falo só dos aparelhadores Petistas: a oposição, tanto ao preferir fazer Lula sangrar, como ao entrar em acordos de não-cassação mútua é tão porca e nojenta quanto à situação. Não há muito para que eu escreva, não sou comentarista Político. Minhas palavras refletem não só o meu rancor, mais a minha incompreensão também. Acredito até que o de todo Brasileiro de inteligência mediana normal. É a intolerância junto com incompreensão que assola a todos nesse grande País. Um país não se faz com delúbios e sílvios? Ou com paloccis, Caseiros, Cafetinas e outros “animais” desse tipo. Escolham, (políticos assim), sacaneiem ao máximo. Para mim, amigos, um país se faz com amor e civismo. Como vocês já devem ter notado (eu já notei), não ando com muito saco para comentar a política brasileira ultimamente. Mesmo porque de política nada se faz neste país desde a ascensão desta turma aproveitadora e sempre alcoolizada em Brasília. A grande novidade (pura sacanagem governamental) está sendo o tal Plano PAC. Lembra a história do Príncipe que queria casar com uma moça inocente. - Foi à luta; perguntou a primeira mocinha da Aldeia se ela sabia o que era aquilo, mostrando seu membro. A moça respondeu: “sei meu Príncipe, seu Pênis”. O Príncipe foi ao encontro da Branca de neve e fez a mesma pergunta, ela respondeu, “sei meu Príncipe é o seu belo Pênis”. Então desolado o Príncipe foi à gata Borralheira e fez a mesma pergunta e ela respondeu da mesma maneira que as outras já quase no desespero ele encontrou Chapeuzinho Vermelho e fez a mesma pergunta e ela disse “sei sim meu senhor, é uma minhoquinha”. Maravilhado com a resposta o Príncipe casou-se logo com ela e a noite na hora do banquete ele disse ao ouvido dela, o que você viu foi o meu Pênis minha querida, ao que ela retrucou... ”Não meu Príncipe, é uma minhoquinha, Pênis é o do Lobo mau”. Deve ser um “Bicho” desse que o pessoal de Brasília quer colocar em nós. Bem é assim que está sendo visto e comentado por todas as classes sociais, o tal do PAC, pois ninguém acredita que isso não é mais do que uma jogada Política Igual às lanchas de pescas compradas por ordem da Ivete para uma nova eleição. Que desgraça, um País onde seus Políticos parecem não ter responsabilidade com o dinheiro dos contribuintes e muito menos com as pessoas. Somos todos enganados. (PARADOXOS)
S. m. 1. Conceito que é ou parece contrário ao comum; contra-senso, absurdo, disparate: & 2. Contradição, pelo menos na aparência: (Dic. Aurélio Século xx1


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