segunda-feira, 13 de agosto de 2012

VER....


 
                 Dirceu Ayres

Se realmente nos detivermos a analisar a importância do “VER”, verificaremos que constitui uma das maiores dádivas e das mais relevantes que a natureza nos brindou. Poderemos supor que tudo na natureza “vê”. Mesmo que seja vegetais ou minerais, talvez “com órgão visual” com características diferentes dos humanos. Mamíferos, aves, peixes, répteis, anfíbios dentre outros, possuem olhos quase iguais, dominando diferentes gamas; sei que existem peixes que captam o infravermelho, ou insetos que captam o ultravioleta. Isso me leva a pensar nas aranhas saltadeiras, que possui quatro olhos, sendo dois na parte de cima e dois na parte mais a baixo sendo que os dois da parte de cima são pequenos e tem uma precisão incrível e os dois da parte de baixo alcançam mais longe e tem alta resolução. Daguerre, o inventor da máquina fotográfica foi vitorioso com seu invento, graças ao seu conhecimento a respeito do olho humano pode inventar seu engenho. (Louis-Jacques-Mandré Daguerre nasceu em 18 de novembro de 1787, em Cormeilles-en-Parisi, França).Ele faleceu em 10 de julho de 1851, em Bry-sur-Marbe, França. Louis era comerciante e pesquisador, foi o primeiro a conseguir uma imagem fixa pela ação direta da luz (1835 - o guarreotipo). As Abelhas não distinguem cor vermelha, homens daltônicos também não. Os peixes que vivem nas profundezas dos mares onde não há cores porque não há luz, não possuem faculdade de vê cores ou distingui-las. Os raios Roentgen o maravilhoso invento, dos raios X, raios que penetram metais e rochas, Ultrapassam nossos tecidos e nosso corpo, “vê” órgãos internos, más sem cor, mesmo assim, trouxe uma ajuda extraordinária; principalmente a medicina. (Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923) foi quem descobriu e batizou os Raios X, além de fazer a primeira radiografia da história). Isto ocorreu quando Röntgen estudava o fenômeno da luminescência produzida por raios catódicos num tubo de Crookes.
O olho, órgão excepcional, que trabalha desde a hora que acordamos e abrimos os olhos, até a hora que vamos dormir e os fechamos. Nosso maravilhoso olho que é talvez o mais adaptável dos órgãos nos seres humanos, capaz de ver uma montanha distante ou distinguir um simples grão de areia, a claridade ou a escuridão os raios de luz que incidem através do cristalino alcançam a retina que se encontram na parte posterior do olho, raios que se convertem em impulsos que viajam através do nervo óptico até o cérebro, vai ao córtex na parte relacionada com a visão onde cria as imagens que vemos, mesmo que sejam de várias cores. Agora pense... Toda essa tentativa para achar uma explicação, senão científica, pelo menos razoavelmente aceitável do susto que levei quando me deparei com aquele ser tão diferente dos seres humanos normais. Olhei para ele e pensei!!! Que cérebro doentio produziria aquela “teara” de cornos (chifres) tão grandes e assustadores; Esse é o problema de quem vê bem. Aquela visão me mantinha completamente paralisado a observar e me questionando a cada instante. Que tipo de emoção produziria a irradiação de alguma energia advinda daquele enfeite grotesco em outras pessoas? Será que produz algum tipo de doença que só depois de muito tempo poderia ser diagnosticada? Pensei comigo mesmo! Que energia desgraçada! Más, de repente me assalta a idéia que muitos guerreiros poderosos da antiguidade, Imperadores, Reis, Místicos e até feiticeiros das tribos indígenas usavam chifres para demonstrarem seus poderes, preferi ficar sentado observando, vendo sem saber bem o que significava aquilo que via aí me lembrei de um versículo bíblico: (Daniel 7-8) “Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subia outro chifre. Pequenino, do qual “três” dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos como olhos de homem e uma boca que falava grandes cousas”. E em outro versículo: “Quanto aos dez chifres, deste reino se levantarão dez reis; depois deles se levantará outro; ele será diferente dos primeiros e abaterá a “treis” reis.” (Daniel 7-(24)). Agora, impressionado com o que vi, ficarei olhando para o céu para ver se vejo mais alguma coisa, quem sabe, ficarei sabendo tudo que antes não estava entendendo, nem VENDO.

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