quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

BRASIL DE MISÉRIAS E MISERÁVEIS


          
     Dirceu Ayres

Época de festas e festejos, enquanto vemos na T.V. distraidamente algumas reportagens que nos entristecem. Ver crianças pedindo esmolas nas ruas além de morarem em barracos de papelão e madeira, passa fome nas ruas e em casa, outras não têm casa e vivem nas ruas enfrentando as amarguras de viver sozinho e em total miséria. Isso nos lembra imediatamente dessas pessoas abnegadas que arrecadam tudo que podem para minorar o sofrimento das pessoas que nada tem principalmente crianças. Digo crianças porque os adultos talvez por falta de coisa melhor para fazer cuidem de votar em quem é desonesto mensaleiro gente que o único cuidado que tem é tentar agradar políticos corruptos, pessoas desonestas que são incapazes de ajudar seus semelhantes e são eles mesmos os pobres que votam nessa gentalha que rouba para si mesmo e os seus e o eleitor continua vivendo abaixo da linha da pobreza, mas vota nos mesmos canalhas. Embora se saiba que existem pessoas que lutam contra este estado de coisa, veja-se: os exemplos de apresentador Luciano Hulk, apresentador da rede Globo, Celso zucatelli, Eduardo Guedes e Crhis Flores, (rede Record) além é claro do GUGU LIBERATO e outros que não tendo canal de TV junta com amigos para conseguir os pequenos presentes junto com roupas e alimentos que leva a uma comunidade ou apenas a uma família carente. Mas às vezes penso que o besouro da ambição picou o político que foi levado a ser desonesto e viver de se apropriar de tudo que não lhe pertence. Se um desgraçado desse se desse ao trabalho de observar como procedem as pessoas aqui já citadas iria entender como as pessoas carentes são agradecidas e ficam felizes com um pouco do que recebem. Mas, não acontecem assim, eles só pensam em roubar, apossar se dos milhões do erário público, levem suas mulheres ou amantes para passear no exterior usando dinheiro recebido indevidamente e os fins que usam podem dizer que o dinheiro serve para os meios mais esdrúxulos, pois usavam dinheiro da nação até para próstibulos. O assombro acaba de ser reprisado pela demarcação da fronteira onde termina a pobreza extrema e começa a pobreza sem radicalismo. Nesta semana, Dilma Rousseff revogou de vez a promessa da candidata e decidiu que o universo da miséria está reservado não a quem ganha menos que um quarto do salário mínimo (R$ 136,25, neste outono), mas aos que seguem respirando com menos de R$ 70 por mês. Deixaram de ser oficialmente miseráveis, portanto, 3 milhões de brasileiros. A partir de agora, alguém que sobrevive com R$ 71 pode permitir-se um olhar superior ao topar com o vizinho estacionado um real abaixo. Em compensação, o miserável de carteirinha será socorrido pelo Programa Nacional de Erradicação da Pobreza Extrema e terá mais chances de chegar vivo ao fim do mês. O brasileiro dos R$ 71 não demorará a descobrir que sairá ganhando se doar ao PT R$ 1 por mês e reivindicar uma vaga no programa. No Brasil de Lula, ser promovido à pobre é pior que continuar miserável.

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