segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ANITA GAMELEIRA

Lembro bem a primeira vez que a vi, parecia estar com stress, fumava muito, daquele jeito que os Americanos chamam de: “Chain smooker”, pois os cigarros pareciam formar um conjunto de elo, um após outro cigarro até formar uma corrente. Notei que ela só levantava os olhos quando ia bater as cinzas do cigarro no cinzeiro. Fui enviado e orientado por um primo (Edson Ayres) também Advogado. Meu primo garantia que aquela senhora era uma Advogada especialista no problema que eu queria resolver. Olhei-a, tão pequenina, magrinha, com aparência muito frágil, mais de olhar penetrante, aguçado e forte. Dava prá ver que era de uma esperteza impar, falava e escrevia ao mesmo tempo sem hesitação. Olhou-me e disse...Sente-se, fique a vontade, logo em seguida, qual é o seu problema?. Expliquei enquanto ela anotava tudo á mão para depois questionar, bem não resolvemos o problema, mas ficamos bons amigos. Para não fugir do assunto, vamos voltar a Drª. Anita de Miranda Gameleira, a minha Advogada amiga, foi assim que eu conheci essa criatura que acho tão meiga, inteligente e dócil. Feição e estrutura de menina, mas com ela não se confunde inteligência com esperteza, pois, ela sabe ter as duas quando é preciso. Depois desse nosso encontro, cerca de dois anos, volto a encontrá-la, não diria mais gorda, direi menos magra. Havia deixado de fumar (não sei se para sempre ou por uns dias) e talvez sentindo a melhora do paladar tenha se alimentado melhor. Continua bem bonita, pelos retratos se vê logo que ela sempre foi bonita quando jovem e como sei que existe beleza em todas as idades, vejo-a sempre bonita e gosto muito dela assim mesmo, magra ou menos magra, com cigarro ou sem cigarro é e será sempre a Anita que eu vi e gostei desde a primeira vez. Anita, o nome de uma tia minha, a irmã de meu Pai que mais me dava atenção, a que mais me prestigiava vivia dizendo que eu era o mais inteligente dos filhos de meu Pai, tinha sempre um doce ou um confeito (bala) para mim e seu coração aberto para receber também o meu amor. A outra Anita, a Advogada, mora sem nem me perguntar no meu coração e como se fosse pouco anda de camisola, ora vejam que coisa!!!, Pode até ter alguma coisa a ver com o meu Karma ou minha maneira de existir. Más, continuarei amando-a do pescoço prá cima, quero dizer: “A maneira Platônica”. Acho que isso não ofende nem a ela e nem a pessoa que ela ama, pois... É um jeito de dedicar o amor intempestivo que mora dentro de mim. Não quero ser um Estafermo tresloucado em sua vida, muito embora ela não possa impedir minha amizade. Que deus te abençoe e proteja A

Nenhum comentário:

Postar um comentário