quarta-feira, 1 de junho de 2011

A VIOLÊNCIA

                                                              Dirceu Ayres
Alguns Políticos deveriam tomar mais cuidados com os discursos que fazem ou com o que dizem. Certos discursos estimulam muito mais a violência no Brasil aqui tem um bom exemplo que podemos citar. Em seu discurso a um grupo de educadores no Palácio do Planalto, o ex. Presidente mais uma vez vinculou a questão da violência e da criminalidade à precariedade do ensino e destacou a importância da educação de qualidade como elemento de combate ao crime: de certa forma tem razão, mas não no todo. Assim falou o Presidente: "Nós temos um estoque de 3 milhões de jovens, de 15 a 24 anos, que pararam de estudar e estão à mercê do crime organizado, de cometer barbaridades que vemos na televisão", disse o Presidente. "Ao invés de ficarmos discutindo apenas as exceções que devem ser punidas, precisamos cuidar dos que representam a regra: jovens pobres que precisam estudar". Ora, o que é verdade é que quem não estuda na maioria das vezes é porque não quer. O brasileiro é um tipo indolente, preguiçoso e que não quer estudar de jeito nenhum. Estudar dá muito trabalho e até aborrecimento. A julgar pelas palavras do Presidente, ele próprio, que não estudou e que vive falando que cresceu na miséria, com a Mãe analfabeta, se o dito do discurso fosse verdade teria sido mais um criminoso para dar trabalho a Polícia. Ainda que não afeito aos livros foi fazer um curso técnico no Senai, que aliás é uma escola que está no Brasil inteiro oferecendo cursos profissionalizantes, sendo a maioria de graça. Há ainda o Senac que também oferece cursos profissionalizantes. Repito. A questão da violência está desligada dessa ladainha de que o crime decorre da falta de educação e da fome. Isso não é verdade. Há escolas e ninguém passa fome no Brasil pois não temos somente o Oceano, mais temos Rios, lagoas e outras fontes de alimento. Enquanto o presidente da República fica falando esse monte de sandices que ouviu de algum desses intelectuais de boteco, a violência continua comendo solta. O Estado tem o dever de zelar pela segurança da sociedade e de promover a exemplar punição de todos os delinqüentes. Seja maior ou menor, não importa, cometeu um delito, de todo jeito, vai para a cadeia. Lá é que é o lugar de quem é criminoso ou ladrão. Todos sabem o tipo que não tem ou não quer recuperação; não é necessário ser um perito ou Psiquiatra para saber que quem comete delito grave e faz tumulto nas cadeias não está a fim de recuperação nenhuma. Estamos sempre a ouvir... Tumulto na Penitenciária tal, revolta na outra Penitenciária qual, e assim, temos sempre pelo menos , senão a fuga, a tentativa. Motins com reféns incendeiam as camas, os colchões, quebram as telhas e até a Penitenciária quase toda. Como se isso fosse pouco, ainda fazem curso de seqüestro, maltrato, terrorismo e até como torturar tanto a vítima como seus familiares. Nós ficamos sempre a pagar nossos impostos e sustentar os garotinhos que estão na cadeia. Vamos dar viva a violência, pois pelo visto tão cedo ela não acabará. Vamos esperar a nova geração que está a aprender que tanto faz dizer; “nós vamos pescar”—como= noi vai pescá. O mesmo que = nós fumo a resife, que é o mesmo que nos fomos a Recife e assim por diante, fazendo os meninos e meninas aprenderem que sexo é igual. Pode casar homem com homem e mulher com mulher, Aí se pode ver que no País do PT toda burrice e bandalheira é e será sempre igual. Aceitar os milhões de camisinhas que o Ministro comprou para não machucar o anel de couro de ninguem, é só dar o áro que as pregas estarão protegidas. Isso é que é Pais.

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