terça-feira, 19 de julho de 2011

UM PESO PESADO NO MINISTÉRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS.

    Dirceu Ayres

O nome da empresária Luiza Trajano, proprietária da rede de lojas Magazine Luiza, é cogitado pela presidente Dilma Rousseff para assumir a futura Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Ligada diretamente à Presidência da República, a secretaria tem status de ministério e sua criação ainda depende de aprovação de projeto de lei encaminhado ao Congresso em março. O nome de Trajano foi citado pela própria presidente após solenidade recente no Planalto, na qual a empresária esteve presente. Em conversa com assessores, Dilma comentou que ela seria "um bom nome" para a pasta, que, além de micro e pequena empresas, deve cuidar de economia solidária. Segundo a Folha apurou, ainda não houve um convite à empresária, só uma avaliação de Dilma em reunião com sua equipe indicando que ela vai analisar o nome para a secretaria, criado inicialmente para atender uma conveniência política. Dilma queria nomear para o posto o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), abrindo vaga para que seu suplente, o então presidente do PT, José Eduardo Dutra, assumisse a vaga no Senado. Só que o senador não aceitou a pasta, e Dutra acabaram ficando, na época, na presidência do PT. A manobra era uma forma de recompensar o petista, que foi um dos coordenadores da campanha de Dilma à Presidência. A estrutura do ministério não agradou aos setores que cuidam de economia solidária, atualmente vinculada ao Ministério do Trabalho. A alegação é que há diferenças entre os setores da micro e pequena empresa e o da economia solidária. O primeiro lida com trabalho assalariado e visa ao lucro, o segundo usa o trabalho associativo e cooperativo, em que todos dividem os lucros. Meu comentário: Procurar na administração partícula e no meio dos comerciantes bem sucedidos um administrador honesto, no meio Político isso está muito difícil. Vamos aos empresários autonamos.

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