quinta-feira, 25 de agosto de 2011

UM CHAPÉU DE PALHA E UM ROÇADO PARA MARINA SILVA

                      Dirceu Ayres
O sempre competente e incansável Reinaldo Azevedo dedica no seu blog um post analisando as declarações da idiotia ecochata, essa turma que via no comunismo a rendenção da humanidade, até que em 1989 - putz, já faz tempo... - a ex-URSS e o famigerado Muro de Berlim evaporaram. Esses impostores viram-se de uma ora para outra órfãos ideológicos. O texto de Reinaldo acabou me inspirando para que escrevesse estas linhas que seguem. Meu escrito é meio longo, mas necessário para expor as contradições do discurso ecochato que ilude as pessoas de boa fé. Se quiserem enfrentar, leiam: Os idiotas nascem idiotas e morrem idiotas. Nem perante as mais concretas evidências da inviabilidade do comunismo a comunalha desiste. Um dos abrigos para esses 'desabrigados ideológicos' foi o movimento ecochato, pomposamente denominado de ecológico, ambientalista ou verde. Mais adiante os falidos comunistas conseguiram impor a sua agenda aproveitando o embalo do pensamento politicamente correto. Encontraram, assim, uma forma de continuar a sua insana marcha rumo a destruição da democracia e da liberdade sem encontrar mais nenhum anteparo. Vestidos de verde os vermelhos reorganizaram-se se apresentando-se mais uma vez como os salvadores da humanidade. Incrível como a grande massa se deixa levar no papo furado desses vigaristas. O caso emblemático dessa estupidez coletiva aconteceu recentemente aqui mesmo no Brasil, quando da última eleição presidencial que deu à ecochata Marina Silva nada menos do que 20% dos votos no primeiro turno. Essa mulher quando abre a boca só profere jargões ambientalistas, frases feitas formuladas por acadêmicos mentirosos que povoam as universidades. Aquela gente descolada, que costuma usar uma sacola de tira longa e exibe uma cara de quem não costuma tomar banho. Não por falta d'água, porque a água que dizem que vai acabar é a primeira mentira. A água que existe no planeta é a mesma que foi gerada desde os primórdios de formação da Terra. Lavoisier formulou uma lei afirmando que na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Agora na reta final para a aprovação do Código Florestal o volume asneiras dos ecochatos, com destaque para o discurso da Marina Silva, é de doer. Se os parlamentares seguirem o que preconiza Marina Silva, dentro de aproximadamente dois ou três anos a fome será o principal problema dos brasileiros. Como todas as pessoas razoavelmente esclarecidas sabem, brasileiros não têm nenhuma vocação para os estudos. Majoritariamente são avessos às ciências da natureza, refiro-me à física, à biologia e, sobretudo à matemática, imprescindível para qualquer ciência. A produção científica e tecnológica brasileira é praticamente zero e não tem qualquer relevância. Pode haver uma ou outra pesquisa e descoberta interessantes, mas é exceção.tecnológico. No entanto, um setor que vem dando certo no Brasil é o agronegócio. Talvez o único. E é interessante notar, conforme explicou dia desses a Senadora Kátia Abreu, em artigo na Folha de S. Paulo, uma das coisas mais difíceis é fazer acontecer a agricultura de alta escala em países de clima tropical. Na mesma medida em que esse clima permite a exuberância da diversidade florestal também se caracteriza por ser o principal criadouro da maior população de predadores, pragas que infestam as lavouras e exigem alta tecnologia no seu manejo. Em que pese esse contratempo do próprio meio ambiente tropical, os empresários brasileiros do agronegócio conseguiram superar o desafio de plantar e colher com abundância e qualidade. Hoje o que pesa para valer na pauta das exportações brasileiras são os produtos agrícolas. É comida brasileira que contribui para alimentar boa parte do planeta. Com a introdução de novas tecnologias que permitem a racionalização no uso dos necessários defensivos agrícolas contra a enxurrada de predadores, colhe-se cada vez mais e melhor, tanto é que os produtos brasileiros estão nas feiras e supermercados da Europa e dos Estados Unidos, mercados conhecidos pelas exigências e fiscalização de suas importações. Enquanto Marina Silva e seus sequazes praguejam contra o agronegócio e criam empecilhos para o uso racional da terra ou defendem a entrega de vastas áreas para índios de araque eu, daqui do blog, sugiro que algum deputado ou senador apresente um projeto de lei que dobre o salário mínimo pago para os trabalhadores do campo combinando a medida, evidentemente, com outras de ordem fiscal reduzindo os pesados impostos que pesam sobre as empresas agrícolas. Já seria um bom começo para frear o êxodo rural e proporcionar um enorme crescimento da agricultura brasileira. E, para finalizar, deve-se assinalar que os ecochatos que deploram o capitalismo e o agronegócio não abrem mão dos confortos proporcionados por eles. Em qualquer quitanda da esquina sobram frutas e verduras. Quando Marina Silva e seus ecochatos chegam em casa a geladeira está funcionando e a luz acende. Nos aeroportos os aviões sobem e descem; nas ruas os automóveis e ônibus se movimentam e nos hospitais a energia elétrica que faz funcionar os aparelhos médicos salva vidas e mitigam o sofrimento humano. Marina Silva não anda mais esfarrapada e suja na floresta. Toma banho com água quente e não dispensa os confortos da cidade. Usa terninhos bem cortados, sapatos e óculos da moda que lhe proporciona a produção em alta escala das indústrias. Marina Silva não deseja nunca mais voltar a ser uma seringueira. Tanto é que, picada pela mosca azul (ou verde?) julga-se ser competente para postular a presidência da República. Contudo, face ao seu discurso ecochato, verde e ambientalista que defende a agricultura familiar, sugiro então que seja coerente. Pegue um chapéu de palha, uma enxada embrenhando-se numa roça milho. No Oeste de Santa Catarina há vagas.

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