quarta-feira, 28 de setembro de 2011

JARBAS VASCONCELOS, ELEIÇÃO DE ANA ARRAES PARA TCU É ABSURDO

               Dirceu Ayres
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) disse nesta quarta-feira (21) que é "um absurdo" o governador Eduardo Campos deixar de cuidar dos interesses de Pernambuco para eleger a própria mãe, a deputada Ana Arraes (PSB-PE), para o cargo de ministra do Tribunal de Contas da União (TCU). Para Jarbas, o resultado dessa eleição é o retrato de um país em que o meio político anda na contramão do século 21 - É um exemplo do vale-tudo na política. Se o que ocorreu na Câmara nas últimas semanas não é nepotismo, não é abuso de poder político e uso da máquina, eu não sei mais o que é. Quando chegar uma determinada conta do governo Eduardo Campos no TCU, qual será a postura da nova ministra? - questionou . Jarbas assinalou que o Brasil precisa dar um salto de qualidade, sem corrupção, sem aparelhamento do Estado e sem nepotismo. Ele observou que a nova ministra do TCU estará sempre sob suspeição e lembrou que os deputados que a elegeram foram os mesmos que inocentaram a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) há apenas três semanas, contra toda a pressão da opinião pública.- Isso não é modernidade, é nepotismo, é política do compadrio, do coronelismo. É atraso do pior tipo possível - concluiu. Da Redação / Agência Senado(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado O SR. JARBAS VASCONCELOS (Bloco/PMDB – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Para deixar registrado nos Anais, Presidente, uma declaração que entreguei à imprensa há pouco.“A eleição para o TCU Infelizmente, o resultado da eleição para o TCU é o retrato do Brasil em que vivemos. Vivemos num País que precisa dar um salto de qualidade, sem corrupção, sem aparelhamento do Estado e sem nepotismo. Mas o meio político brasileiro vão no caminho inverso, anda na contramão do Séc. 21. É bom lembrar de que foi essa mesma Câmara que inocentou Jaqueline Roriz há três semanas, contra toda a pressão da opinião pública.Um governador – seja ele quem for – deixa os seus afazeres, deixa de cuidar dos interesses do Estado para eleger a mãe para o Tribunal de Contas da União. É um absurdo, não é uma coisa natural, não é uma prática republicana. É um exemplo do vale-tudo na política. Se o que ocorreu na Câmara nas últimas semanas não é nepotismo, não é abuso do poder político e uso da máquina, eu não sei mais o que é.Quando chegar uma determinada conta do Governo Eduardo no TCU, qual será a postura da nova ministra? Ela estará sempre sob suspeição. Isso é modernidade, é nepotismo, é política do compadrio, do coronelismo. É atraso do pior tipo possível.”

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