quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Kátia Abreu vai propor Constituinte exclusiva para fazer reformas.

           Dirceu Ayres
O prefeito de São Paulo e fundador do Partido Social Democrático (PSD), Gilberto Kassab, afirmou nesta quarta-feira (28) que a legenda é "de centro" e vai ter posição de "independência" em relação ao governo federal. Na noite de terça (27), a Justiça Eleitoral aprovou o registro nacional do PSD. A decisão permite que a nova sigla filie candidatos e concorra nas eleições municipais de 2012. Durante a discussão para criação do partido, Kassab disse ao "Estado de S.Paulo", em março deste ano, que o partido não seria "de direita, de esquerda, nem de centro". Em entrevista ao programa "Bom Dia Brasil", da TV Globo, na manhã desta quarta, Kassab afirmou que "a questão de centro é ideológica". "Está desvinculada da relação do apoio ou não ao governo federal. Em relação ao governo federal, nossa posição será de independência. Para que os parlamentares que se somaram a esse partido que tenham sua posição, alguns a favor, outros contram, continuem tendo essa liberdade. Não teria sentido, seria incoerência, para um partido que quer inovar impor ao parlamentar mudanças de sua conduta", disse.Segundo Kassab, parte desses parlamentares apoiou o candidato do PSDB José Serra nas eleições presidenciais do ano passado e parte apoiou a presidente Dilma Rousseff. "Cada um continua com suas convicções. Claro que, a partir de agora, o partido começa a preparar uma unidade de ação para chegar com essa unidade em 2014." Ao "Bom Dia Brasil", Kassab afirmou que as denúncias não têm fundamento. "Em todos os estados, o partido foi aptovado pelos TREs por unanimidade. Fica claro, e vamos olhar para frente, que eram denúncias sem fundamento. Em alguns casos, armação de adversários, lamentáveis." Giberto Kassab prometeu ainda apresentar um manifesto à nação que defende, entre outras questões, a criação de uma Assembleia Nacional Constituinte Exclusiva em 2014, só para tratar da atualização da Constituição Federal. "Seria paralela ao funcionamento o Congresso para que as reformas efetivamente aconteçam. Vamos pedir à senadora Kátia Abreu que apresente projeto no Senado para que tenhamos campanha de mobilização da importância da aprovação. Para que possamos ter as reformas que o Brasil precisa, política, trabalhista, administrativa", afirmou o prefeito e fundador do PSD. (Do G1)

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