terça-feira, 3 de abril de 2012

Senadora comunista defende a "cubanização" da medicina brasileira.

                    
   Dirceu Ayres

A senadora Vanessa Grazziotin, defendendo a "cubanização" da medicina brasileira, informa que foi tratada por um médico peruano e "ficou boa". Que grande argumento! Esta é a mesma senadora que disse que pelo fato dos bois comerem ração transgênica, nós, os seres humanos, podemos virar transgênicos. Estão achando que é mentira? Leiam aqui. O governo brasileiro, por meio do PT, com seleção do PT, enviou centenas de jovens para sofrerem lavagem cerebral em Cuba, aprenderem táticas de guerrilha e outras atividades nada acadêmicas, fazendo, ao mesmo tempo, um curso de medicina naquele país. Submetidos a testes de convalidação do diploma quando voltam ao Brasil, para verificar o nivelamento da formação de lá com a daqui, nenhum "médico" cubano é aprovado, pois o curso de lá assemelha-se a um técnico em enfermagem.  Abaixo, notícia publicada hoje no Estadão: A resistência em aceitar médicos "estrangeiros" só existe para defender interesses corporativos, diz a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM). "O médico brasileiro está onde o dinheiro está. Só quem conhece bem o interior do Norte, do Nordeste, sabe a dificuldade de arrumar um médico disposto a trabalhar no sistema público." Ela diz que já viu médicos de várias nacionalidades atuando. A própria senadora, durante campanha, foi atendida por um médico peruano. "Deu tudo certo. Fui medicada, fiquei boa. Se ele não tivesse ali, quem me atenderia?" Ela é autora de um projeto para alterar as regras de validação do diploma no Brasil. O senador Roberto Requião (PMDB-PR) tem iniciativa semelhante. "Os projetos estão lá para serem discutidos. Claro que a proposta vai mudar bastante. Mas não podemos conviver com esse problema. É preciso colocar em práticas novas estratégias para garantir atendimento a todos."

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