Dirceu Ayres
Se no Brasil houvesse Justiça Eleitoral, o PT seria multado em R$ 8,8 milhões pela escandalosa participação de Lula, Haddad e Marinho no Programa do Ratinho, um verdadeiro comício eleitoral. Este é o preço que o PT pagaria se comprasse 44 minutos de intervalo comercial naquele horário e naquele programa do SBT. Esta deveria ser a régua dos juízes do Tribunal Superior Eleitoral. Infelizmente, não é. Outro crime eleitoral escandaloso cometido por Lula em 2006 só teve julgamento agora, com um final feliz para o criminoso. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reduziu de R$ 900 mil para R$ 20 mil o valor da multa aplicada em 2006 ao então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Em agosto daquele ano, no auge da campanha na qual acabou reeleito, o petista foi condenado por propaganda eleitoral irregular devido à publicação da cartilha Brasil, um país de todos, que fazia "louvores às realizações do governo federal", segundo o relator do caso, o ex-ministro José Delgado. Durante a análise do recurso de Lula, a maioria dos ministros considerou ontem que a multa era "desproporcional". Assim, o valor foi reduzido para R$ 20 mil. São estas decisões absurdas que incentivam Lula a fazer o que faz, pois sabe que perderá apenas alguns milhares de reais, mesmo que transgrida todas as leis. São estas decisões que incentivam a quadrilha que cerca o meliante a enfrentar ministros do STF e a imprensa livre, como se a Constituição Federal não existisse, como se o Brasil fosse regido pelas cartilhas da sofisticada organização criminosa que atende pela sigla PT. Lula, se não for parado, não vai parar por aí. A Justiça do país precisa dar uma lição neste brasileiro que é igual a qualquer um de nós e precisa aprender, de uma vez por todas, que a lei é para todos. (coturno noturno)
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