sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O IMORTAL

Sei que a vida é um jogo
E a vida, é boa de viver,
Sem “maribondo de fogo”
Má imortal eu devo ser.
Não sei fazer essa ironia
O rompante é que desgasta,
Sem fazer nada, não ia!
Receber tudo de graça.

Também sei usar a lábia
Isso também me irrita
Sou pessoa muito sábia,
Mas isso não justifica.
A morte quer me levar
Não concordo com ela não,
Primeiro quero tentar
Vestir belo GALARDÃO.

Academia de imortais
É lugar que vou estar
Não penso nunca jamais
Essa idéia de largar.
Imortal, sei sim senhor,
Pois é isso que imagino
Nunca fui um perdedor
Vencer é o meu Destino.

Imortal, eu bem serei!
Pois eu sempre fui assim
Meu tempo eu gastarei
Não achei a vida ruim
Eu estou tentando agora
Minha vida melhorar
Vou ficar aqui por fora
Um pistolão arranjar.

Pois eu penso que sería
Difícil até demais,
Sem escora eu não podia
Ser mais um dos imortais.
Esse Dirceu é demais
É autêntico esse rapaz
Não duvide ele é capaz
De ser um dos Imortais.

Más agora ta tentando
Na academia entrar,
Continuar até sonhando
Pois pretende estrear
A vestimenta estranha
Que eles têm de usar.
Meu alfaiate esperando
O que ele tem de aprontar.

Aqui não digo besteira
Por sonhar, não estranhar,
Tenho idéias Brasileiras
Que nunca vão acabar.
Vou pra essa academia
Custe tudo que custar
Aprender Filosofia
Para a vida melhorar.

Tentarei a Academia
Como fez o Zé Sarney
Fazer tudo diferente
Não fazer o que ele fez.
Escreverei com estrondo
Tudo que ele não escreveu
É de fogo o maribondo,
E de gelo esse Dirceu.

Vou ficar muito famoso
Vestindo esse galardão
Lá vai o Dirceu tinhoso
Vestindo aquele roupão,
Elegante e bem jeitoso!
Dirá logo o Zé povão
Não vou ligar para povo
Pois é esse o meu jeitão.

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