segunda-feira, 9 de maio de 2011

SEXO E AMOR

                                                    DIRCEU-AYRES
Uma hora antes do almoço, conforme meu cronômetro pessoal o meu encontro com a moça loira aconteceu, uma loura de cabelos longos, Bem alisados, apossam-se de uma parte de mim. Lisos, é o que eu diria de suas madeixas, que me pareciam - coisa de alguns metros que nos separavam - tal quais as pernas da “menina” que sentada sobre a mesa, servia a todos que a olhavam um espetáculo de erotismo aos passantes que em posição explicita, (pernas separadas) com a ponta dos pés descalços virados para deixar as claras seu tornozelo fino, com músculos torneados e coxas de banquete em uma visão impressionante para os passantes, que por ali passava ou estava. Bem imprensada entre as coxas, sua calcinha branca, tão branca que lembrava as espumas das ondas do mar ao se quebrarem nas areias. Gostaria de ser o seu eterno parceiro, com meus músculos de aço dos braços e bíceps nus, em meu sonho parecia que eu a servia, como um servo serve a sua deusa. Minhas mãos a tocaram no ombro esquerdo e como que içado ou puxado, meu braço chegou para “dentro” do decote da jovem loura na cor do prateado, ali apalpava seus belos seios enquanto admirava sua figura esbelta, esguia e de formas desejosas para qualquer homem. E assim de tanto a admirar, posso narrar como seriam seus traços fisionômicos frontais e todo seu corpo curvilíneo, uma vez que apenas eu agora conhecia seu corpo que passou a me ser exposto todo dia e ainda assim, de longe, pessoas a olhos nus, gente curiosa, tentava ver o que eu estava vendo. (E fazendo amor). Os beijos foram acontecendo um após outro, como se chupassem seus lábios com direito a língua, enquanto as línguas curiosas, ávidas de amor e travessas, loucas para provar daquele doce mel, estavam a trabalhar. As mãos de ambos, e em quatro, seguiam caminhos unidos um ao outro. Os corpos foram se aproximando tanto que em momentos pareciam se fundir um com o outro de tal forma que não teria como determinar com exatidão o que aquela massa de corpos tanto ali se mexia... Meu único privilégio nesta pequena estória não é apenas possuí-la, más o de ver que ainda as pessoas se amam, homens e mulheres se gostam e se querem e é bom ver o amor à minha volta, apesar de ser tão comentado o meu cenário pessoal. Quanto mais vejo atos e fatos de amor, sorrisos e corpos em busca de orgasmo, pensam que ainda haverá um amanhã com novas fotos da vida... Hoje apenas o que antevejo e participo, projeta-me a esperança de amar e amar ser sempre em porções semelhantes, não precisamente iguais. Más amar até saciar a fome de amar com aquela criatura que vestida como se colegial fora, além da aparência de menina e com sua saia tipa escocesa, tão linda, jovial e atraente. Amarei sim, não enlouquecerei, continuarei minha caminhada buscando o mais sublime sentimento dos seres humanos. O AMOR








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