quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Delírio de um otário

              Dirceu Ayres 
Ninguém sabe se o presidente Luiz Inácio Silva ouviu falar de Neville Chamberlain, antigo primeiro-ministro inglês que também desejou perpetuar seu nome na História da Humanidade, celebrando a paz no mundo com Adolf Hitler, psicopata austríaco, ignorante, mas inegavelmente dotado de carisma e que sabia para falar para as massas e por isso mesmo alcançou altos índices de popularidade da Alemanha nos anos 30 do século passado. Àquela altura, ninguém mais confiava em Hitler. Os próprios generais alemães tinham decidido prendê-lo por que suas maluquices estavam conduzindo o país à guerra. Pois Neville Chamberlain no último momento, para apaziguar Hitler, decidiu oferecer-lhe mais do que ele pedia em relação à Tcheco-Eslováquia. Em troca, recebeu um papel assinado, que sacudia vaidoso, enquanto posava para os fotógrafos e proclamava:> “Trouxe a paz para o nosso tempo!”. Mais de 50 milhões de mortos depois, mesmo tendo recebido a visita do presidente de Israel e do presidente da Autoridade Palestino, para alertá-lo das intenções de Mahmoud Ahmadinejad que financia o Hamas para manter aceso o conflito do Oriente Médio, Luiz Inácio Lula da Silva fecha aos olhos aos crimes da ditadura iraniana, porque deseja perpetuar seu nome na História da Humanidade, celebrando a paz no mundo. Neville Chamberlain, de fato, conseguiu perpetuar seu nome na História, por ter mergulhado o mundo na catástrofe. Mas Luiz Inácio Lula da Silva nem isso conseguirá porque sequer é protagonista do quadro. O papel que está assumindo é o de um otário atacado de delírio, ao apostar suas fichas na banca de um bicheiro larápio. “Jayme” A Comissão de Ética Pública da Presidência da República escondeu a decisão de abrir investigação contra o ex-ministro Antonio Palocci, informa reportagem de Márcio Falcão e Andreza Matais, publicada na Folha desta segunda-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha). Dois procedimentos foram instaurados na véspera da queda do petista, em junho, e propositadamente não houve qualquer divulgação à imprensa. Palocci deixou o cargo de ministro da Casa Civil em junho, após a Folha revelar que seu patrimônio aumentou 20 vezes em quatro anos e sua empresa de consultoria faturou R$ 20 milhões no ano eleitoral de 2010, fatos que não conseguiu justificar publicamente. Mais uma vez fica comprovado que o discurso moralista de Dilma Rousseff e sua "faxina" não passam de demagogia barata A Comissão de Ética da Presidência da República criada para dar transparência, garantir a ética e a moralidade no governo, agora esconde os malfeitos dos integrantes do governo de Dilma Rousseff, herança maldita do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O Conselho de Ética age sem ética. Não tem moral nem moral para julgar ninguém, afinal de contas agem de forma a proteger os integrantes do PT que não sabem nem nunca souberam o que significa ter comportamento ético e moral. Para este conselho é normal desviar recursos públicos em benefício próprio. Ou o Brasil acaba com o PT ou o PT acaba com o Brasil!. Laguardia.

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