Dirceu Ayres
Essa coisa que chamamos de vida não é, nem de longe, perfeita ou satisfatoriamente boa. Todo fim de ano paramos para celebrar o Ano Novo e pensar sobre o ano seguinte, que está por vir. Estive pensando sobre o que eu gostaria de mudar em mim, e sobre as conquistas que quero ter de mesmo no próximo ano. Muita coisa mesmo gostaria muito de aprender a ser mais paciente. E sendo mais paciente, gostaria de aprender a não esperar que as outras pessoas queiram ser também pacientes. Eu gostaria de aprender a ser mais e muito bem disciplinado. E em assim sendo mais disciplinado, por conseguinte queria aprender a não cobrar disciplina de ninguém. Eu queria aprender a não sofrer pelos outros. Aprender a não ficar bravo quando os outros tomassem decisões erradas, ou que estivessem de encontro as minhas próprias decisões. Aprender a não me incomodar pelos outros. Aprender a simplesmente não me incomodar que os outros possam me prejudicar no restante de minha vida. A viver somente pelo meu benefício próprio. A não pensar em ninguém além de mim. E, principalmente, ter orgulho de mim por conseguir não ser um egoísta. Eu gostaria também de aprender a ser menos humano. É complicado isso, eu sei. Mas gostaria de viver conforme o que acho que são os meus interesse. Eu gostaria muito, muito mesmo, de aprender a ser mais livre, mais independente, menos amoroso, menos sentimental, menos bobo e, especialmente, não viver sofrendo pelos outros, serem menos preocupado com o que os outros fazem. Se eu aprendesse um pouco de cada coisa, garanto que eu ia ser muito mais feliz. Isto seria um sistema de vida quase impossível de ser realizado, a Humanidade se alimenta de invejas, ódio, ciúme e o péssimo costume de sempre falar mal das outras pessoas. O inimigo não lhe conhece nem precisa ser seu conhecido, é inimigo gratuito, se arrasta na lama da coletividade humana que vive de inveja, é preconceituoso mesmo, dotado de um preconceito racial enorme e dono da miséria que consome parte dessa humanidade que não sabe de onde veio e nem se importa para onde vai. Agora eu pergunto; como conseguir ser bom, ter e fazer tudo isso convivendo nesse mundo de meu Deus?, Eu mesmo não sei. Como não ser sentimental, bobo, amoroso, livre e independente. Deixar de ficar bravo e conseguir controlar a minha raiva que às vezes é tão intempestiva?, Bem eu realmente ainda não sei. Quem sabe termino arranjando um controle que não seja remoto e consiga dar um jeito em tudo que está atrapalhando, conseguir resolver tudo isso que está me mantendo tão enrolado como se fosse um pacote de bom bril. Aí eu terei a vida nova, novinha em folha que eu sempre tive vontade de ter. Quem sabe assim terei mais alguma tranqüilidade para fazer as coisas que eu gosto e com mais calma, esperar a hora de prestar contas à justiça divina, me comportar diante das onze (11000) mil virgens, saber se comportar diante das autoridades Divinas, continuar estudando e ver se tem mesmo essa reencarnação, se não tem...Fim, acabou, finito, cháu, escafedeu-se, sumiu prá nunca mais. Acredito que do jeito que as coisas estão indo com o Pais dirigido e coordenado pelo PT, logo estaremos usando esse meio para cozinhar nosso pouco de arroz com feijão e quem sabe poder usar um pouco desse gás no carro.
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