domingo, 24 de abril de 2011

SEMPRE ATRIBULADO





 DIRCEU AYRES
Nessa minha existência
Joio e trigo misturado
Também homogeneizado
To ficando sem essência.

Minha cabeça cansada
Neurônios, já estragado
É assim que já danado!
To vivendo na estrada.




Meu medo é ficar “pirado”
Com essa gente tão estranha
Se me fizerem vergonha
Vou ficar encabulado.

Não sei tocar Rabeca,
É como a literatura;
Escrevo, só sai feiúra,
As letras ficam sapecas.

Fui conhecer casal nato,
Achei logo algo estrânho
Ele com Pinto dum gato         
E ela de outro tamânho.

O grande já estava nela
O Pinto pequeno tá nele
Usando perto da béla
Guarda o maior para ele.

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